quinta-feira, dezembro 21, 2006

Dona Flor?


O post sobre o final feliz era pra ter sido o último do ano, com o snoopy feliz, dançando e trazendo boas vibrações. Mas eu decidi fazer uma revelação antes que 2006 termine. A minha revelação é que eu sou bígama. Sim, eu tenho dois maridos e minha vida não poderia ser melhor nesse sentido.

O primeiro marido é aquele que mora comigo, me faz cafuné e supre todas as minhas necessidades físicas e muitas das emocionais, mas não todas. Nenhum marido supre todas as necessidades emocionais das mulheres, eu acho, porque são tantas. Daí eu tenho outro marido, que dá conta dessa outra parte. Dou um exemplo de como a coisa funciona: o primeiro marido diz que não, eu não estou gorda, como todo bom marido. Mas é lógico que eu continuo achando que estou, como toda mulher besta.

O segundo diz isso fazendo um tremeeeeeeeendo carinho no meu ego e me chantageando. E funciona horrores, porque eu fico tão passada com o presente que paro de dizer. E quando penso em dizer de novo, vou lá, vejo o pôster personalizado do meu filme favorito e morro de rir. E rir emagrece.

Então, além do meu segundo marido estar entre as cinco pessoas mais especiais da minha vida, fazer depósitos astronômicos na conta da minha auto-estima, me ajudar a escolher roupas, falar da vida alheia all night long comigo, ele nunca mais precisará me dar presentes. Afinal, o que poderá superar isso? Nada, nunca mais.

A bigamia é a melhor coisa do mundo!

Até 2007!

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Final feliz


Retiro tuuuuuuuuuuudo o que disse dos chefes.
Eles são uns bombonzinhos de cereja.

Não sei nem por onde começar a celebração da semana de folga. Eu tentei fazer um planejamento, mas eu sempre acabo desobedecendo minhas próprias regras. Pensei em passar uma tarde todinha no cinema, retomar os exercícios, visitar bazares, tomar sol na lage, tomar um porre sozinha em casa tipo Heleninha Roitmann, dar banho nos gatos (de preferência, depois que o porre passar), pintar a sala...

Mas tenho certeza que vou criar uma família nova e passar os dias todos jogando The Sims. :-D :-D :-D

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Cão come cão

Vocês se lembram daquela feira de livros que eu fui há pouquinho tempo? Descobri que ela vai me trazer prejuízos por muito mais tempo, não vai ficar só na compra parcelada em 3 vezes.

É que eu aproveitei a feira para comprar alguns poucos livros que eu estava querendo, mas também para experimentar uma ou outra coisinha desconhecida, porque eu acho que feiras de descontos servem principalmente para a gente se dar ao desfrute de levar desconhecidos para casa, já que em outras ocasiões os preços tiram toda a minha coragem de arriscar.

Daí vi um Edward Bunker dando sopa, li a orelha, gostei e comprei. Nunca tinha lido nada dele, só algumas matérias a seu respeito, mas não fiquei "oh, eu preciso". Pra dizer a verdade, comprei só porque o James Ellroy mandou.

E fodeu geral, porque eu estou apaixonada. Eu quero ler todo o resto e quero agora. E não era para ser assim, era para ser um casinho de uma noite só, não um compromisso obsessivo. E eu fico economizando o maldito livro porque não quero que ele acabe nunca (ou pelo menos que não acabe enquanto eu não arrumar outro). E lá vou eu fazer dívidas e mais dívidas até ter a obra completa do féladaputa.

Pelo menos, já decidi: na próxima feira, não arrisco nada. Porque agora eu não tenho mais medo de comprar um lixo, e sim de me apaixonar. É preciso praticar o desapego para ganhar o reinos dos céus, vamos todos repetir juntinhos.

O piti do último post continua valendo, já que meu futuro próximo continua incerto e, por enquanto, modorrento. Botei em prática o meu mantra e não quero mais pensar nisso por enquanto.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Boas festas de cu é rola



É assim que eu me sinto em relação a essa época do ano. Porque eu não me identifico com mais nada que ela representa - e nem estou falando do consumo, já que adoro consumir, isso realmente me faz feliz. Estou falando de outras coisas, sobre as quais não cabem explicações. E hoje estou especialmente irritada e odiando todo o universo e desejando morte lenta e dolorosa para um bom bocado de pessoas por questões estreitamente ligadas às festividades.

Comecei o dia fazendo um exame muito chato - que, ok, nada tem a ver com as festas. Depois recebi uma ligação mala que tem tudo a ver com as festas. Depois descobri que trabalharei ininterruptamente na semana festiva. Meu cu de azul (obrigada, Dani, pelo enriquecimento do meu vocabulário). Para mim, a folga era a única alegria trazida pelas duas datas. Eu já aceitei que nesse meu mercado, trabalhar dentro da lei é luxo. A regra é ter todos os deveres e nenhum direito. É assim e pronto. A gente odeia, mas aceita porque precisa ganhar o pão enquanto a megasena não vem. Mas eu secretamente acredito que o mínimo que o empregador pode fazer é ser legal quando convém, já que no resto do tempo só fazem botar no nosso cu. E é por acreditar nisso e ser uma idiota que eu estou sofrendo tanto.

E no fim do dia descobri que o pai do Raymond morreu. Foi a gota d'água e eu precisei ir ao banheiro chorar por toda a desgraça da vida. E eu nem posso desejar que o ano acabe logo, porque ele vai acabar em festa e vai ser só pra dar lugar a um novo ano onde todo esse ciclo vai se repetir. Que vida, minha gente. Que vida.

terça-feira, dezembro 12, 2006

E já rolou a festa

Então não tinha carrossel nenhum. Era apenas um cavalo, e a gente nem podia subir nele. Fora esse engodo, a festa da firrrrma foi ótema. Todo mundo bonito, arrumado, engomado e cheiroso - e os segredos revelados pelo álcool, sempre a melhor parte desses eventos.

E ninguém me chamou de Carrie. Ufa!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Olá, meu nome é Peanuts

Sério. Altamente impopular de verdade. Agora eu trabalho numa firmona, então tem festa de fim de ano. Lugar fechado especialmente para a ocasião e tals. Aquela socialização toda.

Mas daí que a gente tem um par de convites e não há uma viva alma nesse mundo que aceite ir comigo. Porque minha cara metade tem a idade mental de 76 anos e quando eu o convidei pra uma festa na segunda-feira ele riu como se eu tivesse contado aquela piada lá do Monty Python que todo mundo morria, de tão engraçada que ela era. Meus amigos moderninhos que topariam ir têm festa da firma deles no mesmo dia da minha.

Meus outros amigos são poucos e nada moderninhos e também acharam um absurdo ir dormir tarde na segundona ou ir virado pro trampo na terça. Eu apelei e contei até que tem um carrossel no lugar. E só ouvi não, não e não.

E eu vou chegar lá suzinha e todo mundo me verá pra sempre como a gordinha impopular que nunca será cheerleader. Tipo personagem do Stephen King, daqueles que as pessoas tacam absorventes e dão socos.

Eu odeio a vida em sociedade.

Alguém quer ir comigo à festa da firma? Pelamordedeus?

Tracking the entire world

E já que as celebrities são o tema da vez, achei um site em que dá para passar horas alimentando seu lado podre e fã da Oprah. Eu disse horas. É tipo um orkut dos famosos: dá para ver a lista de maridos, namorados, casos e transas de uma noite, e nisso você fica pulando de uma página para outra sem parar. Para facilitar, você pode pode buscar sua estrela nas listas de risk factors, que incluem tabagismo, alcoolismo, anorexia, depressão, tentativas de suicídio e vegetarianismo.

As classificações dos caras também são ótimas. Para ter uma idéia, veja como a "nossa rainha", que deu seus pulinhos pela high society americana, foi classificada. Diliiiiiiiiça.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Tira calça jeans, põe o fio dental

As pessoas estão sempre chegando aqui pelas buscas mais bizarras, então eu nem me espanto mais com nada. Nunca concordei com os homens que elas querem ver nus (Keanu Reeves e Rogério Ceni são os campeões).
Daí hoje alguém buscou pelo Edward Norton peladzinho. Esse eu bem queria, mas ele não se dá a esses desfrutes, né? Não me lembro de nenhum filme onde ele mostre algo além do peito desnudo. Uma pena que eu tenha essa queda por moços cheios de pudor. Dá-lhe imaginação.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Pobreza cosmopolita

Nóis é pobre mas é limpinho e adora se enfiar numa fila. 45 minutos pra pegar um café igual a outro qualquer, só que no copo transado do Starbucks. É muita pobreza de espírito. Mas o copo era realmente legal pacas.

E depois fui ver as calças da Gang que dizem que fazem milagres com as nossas bundas. Mas achei tudo feio e com cara de mal acabado. E tinha uma vendedora usando a calça e a bunda dela era BEM feia, pior que a minha. Acho que é tudo propaganda enganosa. Acho que eu realmente nunca terei uma bunda sem a ajuda do bisturi. Quem sabe um dia. Mas eu queria muito mesmo poder comprar uma na loja.

Uma bunda e uma calça de seda. Taí tudo que eu preciso para ser feliz nesse momento.