terça-feira, janeiro 26, 2010

É 10, Brasil!

Não vou comentar o BBB enquanto Tessaralha que serve pra tudo estiver lá dentro, senão vai ser uma correnteza de rancor sem precendentes. Somente Diego Alemão me despertou tais sentimentos primitivos, mas lá pelo menos tinha Alberto amor verdadeiro, amor eterno pra me consolar. Nesse tem a dlag, a puliça arretada, o galã de porta de obra e Marcelo Dourado. Quédizê. Tá sofrido, né?

Tenho prestado mais atenção nas propagandas do que no programa propriamente dito. E acho que os anunciantes estão bobeando fortemente, perdendo grandes oportunidades de marketing. Veet Cera Fria, por exemplo. Podia fazer fortunas com Angélica lá dentro. Daqui a pouco a moça começa a enrolar as pontinhas daquela imensa bigoda.

Points é outro que tinha a chance de fortalecer a marca demonstrando em Tessaralha como é simples tirar uma verruga, ainda que imensa, com sua avançada tecnologia. A stripper podia ser usada pra testar cremes pra olheira (e se funcionar nela, eu pago a fortuna que for pra adquirir), a Tok Stok podia fazer Michel de garoto propaganda.

Mas não, preferem ficar mostrando Activia, sendo que intestino preso é mote de outro programa.

Cadê a Globo que não me contrata numa hora dessas? Ia triplicar os lucros em publicidade deles nesses 3 meses.

terça-feira, janeiro 05, 2010

Meio House

Eu acho House ótimo, muito mesmo. É uma das minhas séries favoritas na vida e etc. Mas nem tudo são flores. House é ficção, muito bem feita, sobre uma pessoa incomum. Ele é adorável, porque ele é de mentirinha.

É normal que as pessoas se identifiquem com personagens de ficção, é desejável que isso aconteça e os roteiristas constroem os personagens para que isso aconteça. Eu me identifico com Rachel Green, Miranda Hobbes e Dexter Morgan, por exemplo. Tá cheio de Sheldons e Chandlers por aí.

Acontece que House despertou um fenômeno que me desagrada: o fenômeno do jumento sem noção. Você certamente conhece um exemplar, porque eles estão em toda parte.

O jumento sem noção é um babaca, sem um pingo de educação e só. Geralmente sua inteligência beira o zero, mas ele acha que responder com grosseria é sinônimo de brilhantismo. A cereja do bolo é justamente ele se auto-definir como "um cara meio House".

Peguei um desses pela frente outro dia. Ele começou a contar que odiava pessoas, que toda a humanidade era estúpida e deu um exemplo de uma funcionária que perguntou qualquer coisa e ele respondeu que, se ela não tinha inteligência suficiente para entender a tarefa, não devia se meter a fazer. E terminou a história dizendo: "porque eu sou meio House, não tenho paciência com gente burra". Acontece que: 1. a menina não era nem um pouco burra. 2. ninguém gosta de gente burra, mas todo mundo gosta de respeito. 3. a vida real é bem diferente da ficção. Fiquei sabendo depois que ele foi demitido recentemente e ainda não achou outro emprego.

E espero que não ache. Usar House para justificar a própria incompetência e falta de respeito é baixeza, falta de criatividade e, principalmente, uma tremenda sacanagem com meu personagem favorito. Tenho certeza que todos esses caras seriam extremamente gongados pelo House original, eterno e único.

Fora que o House é meio que nem o Homer Simpson, né? A gente adora ele lá, na TV. Mas ter um por perto na vida real é um porre.