quinta-feira, janeiro 29, 2009

Dinheiro que é bom, nada

Alá os anúncios do Google me zuando de novo: cabelos quebrados, cabelos FEIOS e o melhor de todos: esposa infiel.

Seu Google, não bota o carro na frente dos bois. Primeiro me arruma um marido, depois a gente pensa na fidelidade.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Não é uma recaída, ou blog te faz sentir

É só uma homenagem a dois posts que eu achei muito bonitos e verdadeiros, sobre coisas que eu já senti, ainda sinto ou estou aprendendo a deixar de sentir. Um foi da Fal:

"Eu só posso entender quem não tem mais saco pra me ouvir sofrer. Eu não me aguento mais sofrendo, então, imagino quem tá em volta. Tem dias que vc se pergunta, mas porra, de onde vem tanta dor? Faz um ano e meio, essa porra não era pra tar diminuindo? Choro todos os dias, lembro todos os dias, nas coisas pequenas e nas grandes. Meu peito dói, todos os dias. Entendo as fofocas paralelas das felizes profissionais "ai, lá vem ela de novo". E, juro por deus, eu me controlo o mais que eu posso. Pelo menos por e-mails e ao vivo. No blog não, pq o blog é meu, lê quem quer, quem gosta.
Mas sério, entendo as reviradas de olho, as bufadas, os "não fique assim", que na verdade querem dizer "não fique assim perto de mim, pq eu tou de saco cheio".
Normal.
Mas, afe, muito tem me feito arregalar os olhos gente que bota data pra vc parar de sofrer. A moçada tem prazo. Pra você cumprir. Que tenham prazo pra aturar a gente, certíssimos, faz muito tempo, é um saco, recue. Mas botar data pro sofrimento alheio acabar, causa-me espécie.
Dai que fico muda. Falo aqui e na terapia, mas a terapia não dá conta da dor, que só alivia qd a gente fala sobre. Mando pouco e-mail, falo pouco e geralmente do tempo.
Quando vc vira um chato profissa, vc acaba não tendo com quem conversar, a verdade é essa. Ou vc ouve um "para de sofrer" ou uma edificante lição de vida. Um soprinho no rosto ninguém mais tem saco. Afinal, Fal, faz um ano e meio, já ouvimos todas as histórias. Back off."

Fal, faz 4 anos comigo e já tem bem tempo que eu só converso disso comigo mesma e com os gatos, porque a revirada de olho é de doer.

E o outro é o da Lan, de um outro tipo de saudades - quem nunca sentiu que jogue a primeira pedra:

"Acho que faz parte de todo amor perdido, após o auge da dor e do desespero, o esquecimento acolhedor e morno, que nos leva pra bem longe, até que acontece um gesto, uma atitude descuidada, uma palavra torta e pronto, vem a surpresa e com susto nos machucamos de novo, como se fosse a primeira vez. Seguimos neste ciclo, over and over again, cada vez com menos intensidade, até que a idéia de ser amado por aquela pessoa vá embora do corpo como um remédio que é eliminado pelos rins, ou um veneno.

A pior saudade é aquela saudade que a gente sente de alguém que não sente saudade da gente."

Me agarro na idéia em que chega o dia que essa daí vai embora de vez, Lan. Tem que ir, a desgramada.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Dilemas da humanidade - parte 5438976

Faz semanas que estou pensando em adotar novos gatos. Nunca na vida, desde que eu nasci, eu vivi sem gatos em casa. Desde que me mudei e meus filhos foram roubados de mim, entretanto, decidi que não adotaria outros enquanto não estabelecesse pouso em algum lugar. Não estabeleci, não sei como será o dia de amanhã, mas não suporto chegar em casa e não ouvir nada além dos "não é a mamãe" do papagaio do vizinho. Sinto falta dos miaus, ron-rons e fssss. Muita falta.

Por outro lado, também estou encantada com cães. Nunca fui do tipo cães, mas ultimamente estou dando trela para qualquer um que me olhe com amor na rua. Nos últimos meses permiti mais lambidas em minha cara do que ao longo de toda a minha vida. Cães fazem festinha e obrigam você a levá-los para passear, o que pode me ajudar a emagrecer. Mas também comem sapatos, livros e o que mais houver ao alcance. Cães podem matar um malfeitor que cisme de se aproveitar de minha nobreza de trintona solteirona sozinha e invada minha casa. Gatos se esconderiam no guarda-roupa e comeriam meu corpo assassinado, num caso desses.

Ou eu poderia pegar um cão E um gato e assim ter a felicidade completa e a vida social aniquilada. Mas seria um ótimo treino para a maternidade, possibilidade que venho almejando muito ultimamente. Eu preciso descarregar meu instinto maternal em alguma coisa, já que o cão virtual do nintendo DS não supre mais minhas necessidades.

Oh, dúvida cruel.

Donos de animais, me aconselhem. Eu prometo não comprar um bicho de pedigree.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Blog com cara de bolinha

Daí que o blog reabriu mas eu continuo sem ter nada pra dizer, porque eu estou feliz e felicidade não dá o menor ibope e também não nos inspira a escrever nada. Eu só consigo escrever um monte quando é pra reclamar. Sempre que eu tento escrever algo feliz, fica parecendo livro de auto-ajuda e eu morro de vergonha.

Vão ler o blog do Padula que vocês ganham mais (risadas):

"Flora: >=)
Donatela: =("

Morri.

PS.: Eu cortei o cabelo, mas não ficou igual o da mulé da foto. Tipos, eu nem fiquei parecida com ela nem nada. Fail again.

terça-feira, janeiro 20, 2009

Definitely, Maybe

Retirem tudo o que eu disse. I'm not a little bit Clementine. I'm not a little bit Charlotte, nada disso. I'm Definitely, Maybe, Will Hayes.

Assisti ontem e, definitely, maybe, acho que é o melhor filme que já vi na vida. Mentira, não é. Mas certeza que é o filme certo pro momento certo. Tão, tão, tão, tão certo. Acertar, errar, cair, levantar, começar tudo de novo e jogar miojo na televisão. Conformar-se por desespero. Dúvidas, incertezas e um monte de cagadas baseadas naquilo que a gente acha que é o "certo".

Sendo que ninguém sabe o que diabos é isso. No fundo todo mundo só quer ser um pinguim.

Alguém peloamordedeus me ensine a baixar vídeos (sim, sou retardada e ainda não sei), porque eu quero assistir todo dia. Pra me lembrar que fazer cagada é muito normal.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Apesar de ser mais fácil ser honesta quando você sabe com quem está falando, dá trabalho ficar autrorizando as pessoas pra ler. Então parei de bichice e pronto, taí minha vida pública novamente, a quem interessar possa. A gente tá com a bunda exposta na janela pra passar a mão nela.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Feliz, 2009

Nunca a frase "adeus ano velho, feliz ano novo" fez tanto sentido pra mim. Os últimos 20 dias foram de intensa transformação. Olhei pra dentro de mim e não gostei. Só vi tristeza, desânimo, apatia e saudade. Impossível caminhar assim, impossível ver alguma cor na vida. Cansei da garota enxaqueca.

Expurguei todo esse lixo colocando ponto final nas sentenças em aberto, dando e ganhando muito abraço, beijo, declarações de amor, madrugadas de fofocas, mergulhos no mar e goró, que ninguém é de ferro. Fiz planos, tomei decisões, me dei broncas e fiz uma coisinha tão simples e, ao mesmo tempo, tão complicada: optei por ser feliz, por ver o copo meio cheio, por dar uma chancezinha à paz.

Hoje, entrei nos 30 alegrona, bronzeada, descansada e de bem com a vida. Numa nice, me achando a maior delícia nos meus peep toes verdes. Sem festa, sem bolo, sem parentes, sem presentes, mas segura do montão de amor que me rodeia.

Tenho dormido que é uma beleza, porque tudo está dando certo. Ninguém precisa me provar. O que é inho ficou pra trás. Que venha tudo que é ão: corpão, maridão, casarão, empregão, salarião. Trintão.

Tô adorando!