segunda-feira, maio 31, 2004

Procurar casa já estava me dando no saco. Muita gente sem noção.
Parece que agora achamos, mas em todo esse tempo vimos umas coisas muito absurdas, umas disparidades que mostram que não existe padrão no mercado imobiliário. Numa mesma rua, um apartamento de um quarto por 850 reais (fora o condomínio, IPTU, taxa do lixo...) e uma casa enorme, com quintal, dois quartos, por 700. Não dá pra entender.
Mas o pior foi um predinho que vimos sábado. Predinho bonitinho, arrumadinho, mas simples. O condomínio: inacreditáveis OITOCENTOS reais. Fiquei muda quando o corretor falou, quase engasguei. Ele se justificou dizendo: "é que tem piscina...". Meu, minha irmã mora num puta condomínio de boy, todo arborizado, com pista de cooper, ciclovia, quadra de futebol, tênis e basquete, duas piscinas, três churrasqueiras, dois salões de festas, grande pra caralho e paga 400. As pessoas estão completamente loucas e sem noção e isso me deixa de muito mau-humor.
Ansiedade em grau máximo.
Dia 4: Harry Potter 3
Depois: Shrek 2
Depois: Hómi-Aranha
Dia 06/07: fim do Friends (dor, grande dor)
SÓ EM SETEMBRO, QUE ABSURDO: Kill Bill vol. 2

Não tenho nem conseguido dormir.

quarta-feira, maio 26, 2004

Garght, preciso urgentemente de um frila fixo ou de vários pequenos e constantes frilas. Disso depende a felicidade de um jovem casal e de um pobre bebe-cão abandonado. Qualquer ajuda será bem-vinda. É melhor pedir do que roubar. Deus te abençoe.

terça-feira, maio 25, 2004

Tem dias que eu tenho vontade de me aplaudir e gritar "Bravo!! Bravo!!" pra mim mesma.
Isso acontece quando me dou conta de que este ano, de um dia para outro, acordei muito mais prática e quase nada melodramática. Acordei assim, com essa mudança radical em mim. Não fico mais sofrendo, chorando e rangendo dentes durante um mês quando recebo uma notícia ruim. Quando muito, uns 10 minutos.
E quando eu penso nisso, fico até emocionada, meus olhos embargam, eu me faço uma reverência e me aplaudo entusiasticamente.
Bravo.
Tomei um susto ao ver como o Seinfeld está gordo e esquisito.
Mas continua bem engraçado.

sexta-feira, maio 21, 2004

Garght, ainda bem que essa semana está acabando. Passei muita, muita vergonha nessa semana horrenda.
Anteontem foi no busum. Fiquei gritando "vou descer, vou descer", mas a bosta do busum não parava naquele ponto. Eu já morro de vergonha de ficar gritando pro motorista quando tenho razão, imagine quando não tenho. Eu queria morrer.
Mas hoje foi pior. Tomei o maior capote de todos os tempos no metrô. Rolei igual um tatu bolinha escada abaixo. Quando a gente vê alguém caindo, parece tão rápido né? Mas deu tempo de pensar em tudo isso:
Vou...
tump (tump são os degraus nos quais eu fui quicando)
quebrar...
tump
o...
tump...
pescoço...
tump
e...
tump
morrer
pof (pof foi o barulho que fez quando eu parei de cair e fiquei deitada de ponta-cabeça).
Quando parei de rolar, já vi que não tinha quebrado nada nem acontecido nada mais sério. Mas fiquei sentada nos degraus fazendo cara de confusão e dor, pras pessoas rirem menos. O moço solícito que estava segurando meus livros (que saíram voando para todos os lados) estava conseguindo segurar a risada estoicamente (embora estivesse roxo), mas daí uma velhinha me perguntou: "nossa, bem, que aconteceu?" e eu respondi: "Nada, eu só rolei". Daí o moço explodiu de rir na minha cara. Na verdade, agora até eu estou com vontade de gargalhar desse tombo ridículo, mas dói minha costela quando eu respiro fundo.
Aposto que é castigo por ter desejado que todo mundo caísse no barranco.

quarta-feira, maio 19, 2004

A biografia de James Ellroy consegue ser ainda melhor do que as histórias que ele inventa. E eu achava que era impossível existir algo melhor que as histórias que ele inventa. "Meus Lugares Escuros", autobiografia do meu escritor favorito e ídalo-mor de todos os tempos, é tão-tão-tãaaaao bom, tão bem escrito, que dá vontade de chorar.
Ontem fiquei lendo até 2 da manhã, anteontem também. Estou obcecada.
Hoje o dia está sendo um pé no saco. Odeio todo mundo. Quero que todo mundo capote e role ladeira abaixo. Quero que as pessoas parem de trombar em mim na avenida Paulista. Estou com um sono infinito. E meu cabelo acordou feio.
E-ca.

segunda-feira, maio 17, 2004

Aos finais de semana eu passo por um grande dilema. Eu quero ficar com o namorido, mas as vezes a gente não faz nada e ele fica assistindo o canal Discovery (que me dá sono) ou algum filme chato que o irmão dele aluga, tipo Parque dos Dinossauros 3 (que me dá vontade de cometer suicídio). E nessas horas eu fico pensando que preferia estar em casa jogando The Sims, que é o que eu faço quando estou sem nada para fazer.
Por isso estou tão animada em juntar os trapinhos. Assim poderei ficar com ele E jogar The Sims ao mesmo tempo. Nada poderia ser mais perfeito do que isso.

quinta-feira, maio 13, 2004

Acabou a lua de mel com o tramps.
Hoje faltou muito pouco para eu mandar o cliente tomar no rabo. E ainda tive chiliquinho, joguei o caderno na parede, chutei o computador e passei o dia rosnando.
Tudo normal de novo.

quarta-feira, maio 12, 2004

terça-feira, maio 11, 2004

Oh.
Ontem passou o último capítulo de Mad About You de novo e chorei loucamente de novo.
Que raiva de ser pieguinhas assim.
Mas é que é Mad About You é tão bonitinho, puxa.

segunda-feira, maio 10, 2004

Nossa, o blogs tá todo novo, todo bonitinho, huumm!!
Agora vou mesmo.
Oba, voltei.
Tava morrendo de saudade do tramps. Minha melhor amiga está trabalhando aqui, tá mais delicinha que nunca. Adorei que quando voltei estava todo mundo desesperado e dizendo que eu nunca mais posso sair de férias e que minha presença é indispensável.
E agora vou embora que tenho ronião.

terça-feira, maio 04, 2004

Cheguei ontem de viagem.
Foi maravilhoso, é o mínimo que posso dizer. O hotel é uma coisa de outro planeta, tem de tudo: piscina aquecida, sauna, ofurô, massagista, cascatas, manicure, butiques com todos os modelos de melissa (a fábrica da melissa fica em floripa...), 4 restaurantes sensacionais. Comi toneladas de frutos do mar. Fiquei numa "Villa" (assim mesmo, com dois eles) triplex, com vista para o mar de todas as janelas. No meu quarto tinha uma cama onde devem caber umas oito pessoas, com travesseiros de pena de ganso.
Mas também trabalhei pra caralho, virando noite mesmo. A equipe que foi comigo, dois fotógrafos, era fora de série, gente muito legal, então até isso acabou sendo divertidíssimo.
Ah, claro, o avião. A-do-rei. Nunca mais ando de busão nesta vida. Que delícia é ver o mundo das alturas!!! Dei um gritinho na hora da decolagem aqui em São Paulo, mas o medo passou imediatamente e fui a viagem inteira olhando pela janelinha. Pude comprovar, também, que comida de avião é uma coisa nojenta e prefiro passar fome a comer aquilo de novo.
Ai, ai.
Bom,m agora é voltar à vida real e aproveitar o restinho das minhas férias no Guarujá mesmo, porque ficar em casa já está me dando uma saudade louca de trabalhar...