quarta-feira, novembro 29, 2000
Acabo de descobrir que a Ana Maria Braga é mais magra do que eu. Estou profundamente deprimida.
Passou. Ainda bem que existem pessoas que conseguem ser completamente desprendidas de tudo e parecem anjos. Acho que são. Ela eu sei que é. Um anjo que me enche o saco às vezes, com medo de não passar de ano, mas que, na maior parte do tempo, fala o que eu preciso ouvir.
Quero ir embora.
Estoucom vontadinha de chorar.
Estoucom vontadinha de chorar.
Dia de amigos ocuparem minha cabeça. Eu os amo a todos, sem exceção. Mas, às vezes, alguns (às vezes todos ao mesmo tempo) me enchem muito, MUITO o saco. Talvez eu é que seja a impaciente e mal-humorada, afinal. Mas simplesmente não consigo mais apenas ficar mimando os outros ou aturar atitudes provenientes de excesso de mimo. não adianta dizer o contrário, todo mundo entra num relacionamento esperando alguma coisa. Eu espero um pouquinho de atenção e reciprocidade e não só cobranças. Hoje tive exemplo de duas atitudes bem diversas nesse sentido. Uma amiga amada me deixou feliz porque enviou palavras de carinho fofas demais. Uma amiga amada me deixou triste porque enviou palavras imaturas e chatas. Coisa normal. Amanhã tudo muda.
Ai, amigos brigando. Tristeza. Vontade de ligar pro Gu e dizer: vamos parar com essa viadagem?
De ligar pra Cle e dizer: aceite as partes em que ele tem razão. Fiquem de bem. Se beijem, se amem. Mas não me meto mais na vida alheia...
De ligar pra Cle e dizer: aceite as partes em que ele tem razão. Fiquem de bem. Se beijem, se amem. Mas não me meto mais na vida alheia...
Stiff Little Fingers. Meu som do momento. Do caralho. Dá vontade de sair dançando, pogando. Vontade de tirar esse som na bateria. Bons tempos aqueles... Todo mundo diz que o punk é um som destrutivo, deprimente. Eu não acho. Fico sempre feliz quando ouço um bom punk. Coisa simples e delícia, como tudo devia ser na vida.
Ainda estou com saudades. Estava um calor delicioso na rua, queria ter ficado lá fora, mesmo que na poluição visual, sonora e tal. Melhor do que esse frio glacial que faz parecer que estamos sempre no inverno. Frio que me dói os ossos, me dói o coração...
Você já prendeu o dedo numa porta?
Isso dói, não dói?
E bater o queixo no chão, dói? Um tapa. Um soco.
Um pontapé. Doem não? E morder a língua?
Mas o que mais dói é a saudade!
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas, mas a saudade mais dolorida é de quem se ama.
Saudades da pele, dos beijos, do cheiro. Saudade da presença e até da ausência.
Você podia estar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ficar um dia sem vê-lo; ele, um dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.
Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade sem fim.
Saudade é não saber.
É não saber se ele ficou com gripe no inverno.
Não saber se ela continua pintando o cabelo.
Se ele ainda usa a camisa que você deu.
Se ela foi ao dermatologista como prometeu.
Se ele aprendeu a entrar na internet.
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros.
Se ele continua dançando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficam compriiiidos.
Não saber como frear as lágrimas diante da música.
Não saber como vencer a dor do silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ele está com outra e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ela está feliz e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber quem se ama e ainda assim doer.
Isso dói, não dói?
E bater o queixo no chão, dói? Um tapa. Um soco.
Um pontapé. Doem não? E morder a língua?
Mas o que mais dói é a saudade!
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas, mas a saudade mais dolorida é de quem se ama.
Saudades da pele, dos beijos, do cheiro. Saudade da presença e até da ausência.
Você podia estar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ficar um dia sem vê-lo; ele, um dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã.
Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade sem fim.
Saudade é não saber.
É não saber se ele ficou com gripe no inverno.
Não saber se ela continua pintando o cabelo.
Se ele ainda usa a camisa que você deu.
Se ela foi ao dermatologista como prometeu.
Se ele aprendeu a entrar na internet.
Se ela aprendeu a estacionar entre dois carros.
Se ele continua dançando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficam compriiiidos.
Não saber como frear as lágrimas diante da música.
Não saber como vencer a dor do silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ele está com outra e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ela está feliz e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber quem se ama e ainda assim doer.
Hoje estou nostálgica, com saudades de tudo e de nada.
Ter amigos é a melhor coisa do mundo. Sei que isso é muito, muito brega de se dizer, mas é a mais pura verdade. Sem eles não dá pra ser feliz mesmo. Me imagino bem velhinha junto com eles. Não consigo, por exemplo, me imaginar velhinha e casada. Só velhinha e rodeada pelos meus amigos. Mentira, não consigo me imaginar velhinha. Morro de medo. Mas, enfim, o que importa é que só eles mesmo pra me fazer acreditar que não joguei pedra na cruz. Amo-os muito.
terça-feira, novembro 28, 2000
Por que faz tanto frio nesse lugar?
Quer dizer, entendo que queiram preservar as máquinas, mas acho que estou ficando doentezinha...
Quer dizer, entendo que queiram preservar as máquinas, mas acho que estou ficando doentezinha...
Minha lista de coisas que quero ganhar de natal:
Coisas distantes:
Uma casa na praia (Ubatuba preferencialmente. Tem que ser litoral norte)
Uma bunda nova, redonda e firme, sem buracos.
O fim das espinhas e do queixo duplo
Uma conta bancária auto-carregável. Se o sinheiro que tinha lá acabar, ela se enche de novo, sozinha.
Coisas próximas:
Todos (ou qualquer um) os cds do Stiff Little Fingers
Uma cópia do filme "Alta Fidelidade"
O livro "Alta Fidelidade"
O livro "Inferno", da Patrícia Melo
O livro novo do Veríssimo
Sei que tem mais coisas, mas não consigo lembrar. Preciso trabalhar. Argh.
Coisas distantes:
Uma casa na praia (Ubatuba preferencialmente. Tem que ser litoral norte)
Uma bunda nova, redonda e firme, sem buracos.
O fim das espinhas e do queixo duplo
Uma conta bancária auto-carregável. Se o sinheiro que tinha lá acabar, ela se enche de novo, sozinha.
Coisas próximas:
Todos (ou qualquer um) os cds do Stiff Little Fingers
Uma cópia do filme "Alta Fidelidade"
O livro "Alta Fidelidade"
O livro "Inferno", da Patrícia Melo
O livro novo do Veríssimo
Sei que tem mais coisas, mas não consigo lembrar. Preciso trabalhar. Argh.
Glóóóóóóória!!! Aleluia!!! Acabo de parir o último capítulo do meu livro. A vida voltou a ser bela, o céu ficou azul de novo, eu voltei a respirar, hummmmmmmmmmm!!!! Como é boa a sensação de liberdade!!!!! Tudo bem que ainda não estou 100% livre e coisas, mas o pior já passou. A menos que a banca odeie e eu tenha de fazer tudo de novo no ano que vem... Será? Ai, Deus... Também não adianta pensar nisso agora. Acabou e pronto, me deixa.
segunda-feira, novembro 27, 2000
Estou tão feliz, com vontade de sair pulando bem alto, até ficar com falta de ar e com as veias pulsando forte. Vontade de dar um berro do alto do heliponto. De beijar a testa de um cocker spainel. De rolar nas dunas. De beijá-lo na boca até de noite. De ouvir The wonders. De abraçar minhas amigas amadas. De nadar pelada no mar. AaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaHHHH!!! Feliz demais.
Todo mundo que eu conheço é maravilhoso pra mim. Depois de dois ou três meses de convivência começam a me encher o saco. Brigamos, ficamos de bem. Volto a acha-lo maravilhoso. Brigamos de novo. Toda vez é assim. Será que esse círculo vicioso é comum, quer dizer, será que os outros se sentem assim também? Eu tenho medo disso... Estou cansada de machucar pessoas por causa disso. Se bem que acho que já tive minha redenção esse ano. Afinal, foram sete meses atolada na merda emocional. Acho que tá bom né? Deu pra pagar os pecados...
"Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos muito bem". - Millôr Fernandes
sexta-feira, novembro 24, 2000
Hoje achei que ia pegar uma DP e fiquei totalmente descontrol. Não sei como, mas tudo deu certo no final. Depois, briguei com amigas. Me irrita profundamente o fato de certas pessoas acharem que elas, e apenas elas tem razão na vida. Que sua vontade rege o mundo. Não tenho mais paciência para egocentrismo. Aaaaaaaaaaargh!!! Que saudades do Né.
Hoje foi punk. Acordei de mau-humor e não conseguia abrir o olho. Né não me escreveu e eu fiquei com raivinha. Tenho certeza que segunda feira vai ter um e-mail fofo na minha caixa postal e eu serei feliz de novo, mas vou passar o fim de semana tristonha. Droga.
quarta-feira, novembro 22, 2000
Eba!! eu tenho um blogger. Como sou chiquérrima!! Isso porque até ontem eu estava falando que isso é uma coisa péssima e ridícula, típica de gente que só se comunica por icq e que usa palm. Mas estou adorando esse coisinho!! Droga, fui engolida pelo mundo Matrix, definitivamente!!!
acabo de adentrar no mundo virtual. Não sei se isso me deixa feliz. Mas,enfim, experiência nova. Daqui a pouco eu volto. Não sei mexer direito nessa porra.
Assinar:
Postagens (Atom)