sexta-feira, novembro 29, 2002

Duh.


Que personagem de Senhor dos Anéis você é?
Ontem o chopinho no bitchola parecia mais reunião do AA do que qualquer outra coisa. Eu, Digão e Carina discutimos durante horas os benefícios de não ser mais fumante, as técnicas para parar de fumar, quantas vezes ainda têm vontade de fumar e coisas do tipo. Foi muito bonito na hora que o garçom colocou um cinzeiro na mesa e nós dissemos: "Pode tirar, nessa mesa ninguém fuma".
Eu poderia falar mais coisas sobre o chopinho no bitchola, mas o resto foi todo muito tosco para tecer comentários.
Caraio. E lá vamo nóis morrer na praia de novo.
Perder pro Santos é doído, porque o Santos... bom, é o Santos né? Mas antes o Santos que coisa pior. Eu só acho que aquele filho da puta do Diego podia morrer empalado, mais nada. Não foi tão humilhante, afinal de contas. Ainda estamos na primeira divisão, não perdemos de muitos gols, enfim. Ano que vem tem mais.
Agora resta aos já eliminados (alguns vergonhosamente rebaixados, só para lembrar) tentar ficar feliz com a derrota dos outros, porque com a própria vitória... vai ser difícil. Ai, despeito é uma coisa tão feia...

quinta-feira, novembro 28, 2002

Demorou mas chegou.
Confira a programação de "insultos" dos Simpsons a diversos países
Esse foi o teste mais previsível que eu já fiz.

You%20are%20MARIJUANA!
Which Popular ILLEGAL DRUG Are You?

brought to you by Quizilla
You are MARIJUANA! Most decent people don't really consider you a drug. You should be legalized. People can't overdose on you, and rarely do people have bad experiences while smoking you.

quarta-feira, novembro 27, 2002

Nó!
Como já dizia a banda Metrô (que nada tem a ver com a Paula Toller), no balanço das horas tudo pode mudar!!!
Recebi esse texto por e-mail há algum tempo e resolvi publicar porque, por mais piegas que possa ser, é exatamente assim que eu sinto.

Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila...
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim "louco" e "santo". Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Coisa de louco...
Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio e espera a chegada da lua cheia...
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Não quero deles só o ombro ou o colo: quero também sua maior alegria...
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto...
E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão... estéril !
O que foi aquela festa de ontem, meu jesus cristinho??? A festa, enquanto festa, estava chata pois só tinha coroas e só tocava bossa-nova. Mas tinha muito, MUITO proseco bem do meu lado. Ri absurdamente e confraternizei com os colegas da firma, mas não dei nenhum tipo de vexame, me comportei de maneira exemplar. Talvez um pouco simpática demais, mas só isso.
Mas daí o coquetel acabou cedo e tivemos a feliz idéia de ir beber mais no O' mailleys. Foi uma cena estranhíssima aquele bando de mulher chegando no bar todas de vestido de gala, maquiadas, na estica, porém bêbadas como gambás. Uma das estagiárias ficou sem calças no meio da rua da consolação. A outra caiu no meio do O´mailleys, eu disse que considerava todo mundo pra caralho...
Estou que é só ressaca: sono, boca seca, sono, ouvido zunindo, sono e com a cara bastante parecida com a de um texugo. Argh.

terça-feira, novembro 26, 2002

Ai, ai, ai.
Acabei de ter um daqueles acessos de consumismo incontroláveis na Iódice. Sabe quando você vê uma coisa, pergunta o preço, a vendedora diz um valor altíssimo e você faz de conta que é fina (ou surda) e leva? Poisé. Daí no caminho pra casa você começa a fazer as contas e começa a sentir um friozinho no fundo do estômago, uma vertigem, um mal-estar...
Mas agora que o estrago está feito, pelo menos eu posso dizer que tenho uma saia simplesmente espetacular, chique, elegante, moderna, fantástica, realmente de parar o trânsito. Pelo menos isso.
Até eu, que odeio barata mais do que tudo no mundo, achei isso aqui muito engraçado!!!!
Do blogs da Kelly.
Caralha.
Hoje tem festa da firma. Festão, num lugar todo chiquetoso, convidaram o Antônio Ermírio de Moraes e tals. Colocaram umas bananas enfeitando as paredes, acho que vai ter uns índios dançando, uma coisa louca.
Onde esse povo está com a cabeça de fazer festão numa terça-feira, hein? E nem deixaram ninguém sair mais cedo ou tirar o dia de folga. Mas também, os diretores são todos homens e não sabem nada das necessidades femininas. Inferno. Aí toca euzinha acordar às seis da manhã para fazer escova na cabeleira, dar um trato na carinha, passar o vestido da festa e engraxar o sapatinho de cristal. Tentei tirar a sombrancelha, mas só consegui tirar um pelinho, que veio seguido de gritos e lágrimas. Aposto que essa coisa de dizer que mulher tem que tirar todos os pêlos do corpo para ficar bonita e feliz foi inventada por um homem broxa que apanhava da mãe e tinha muito ódio de todas as mulheres. Tomara que a vida dele tenha sido um eterno inferno e que ele ainda esteja queimando nas profundezas do limbo. O caso é que seu Antônio (Ermírio) vai me ver de sombrancelha peluda mesmo e azar o dele. Claro que na hora da festa eu vou estar podre e acabada e feia e todo esse trabalho terá sido em vão. Bom, eu espero que pelo menos os canapés sejam bons.

segunda-feira, novembro 25, 2002

"Homenagem" ao coringão.

Saudosa Maloca
(Adoniran Barbosa)

Se o senhor não tá lembrado
Dá licença de contá
Ali onde agora está esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi ali, seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construímo nossa maloca
Mas um dia, nós nem pode se alembrá
Veio os home c'as ferramenta
O dono mandô derrubá

Peguemo todas nossas coisa
E fumo pro meio da rua
Apreciá a demolição
Que tristeza que nós sentia
Cada tábua que caía, doía no coração
Mato Grosso quis gritá, mas em cima eu falei
Os home tá com a razão, nós arranja outro lugá
Só se conformemo quando o Joca falô
Deus dá o frio conforme o cobertô
E hoje nós pega as paia
Nas grama do jardim
E pra esquecê nós cantemo assim

Saudosa maloca, maloca querida
Dim dim donde nós passemo
Dias feliz de nossas vida

Cas, cas, cas, cas…
Não vou contar como foi o filme, mas posso dizer que é muuuuuuuuuuuuuuuito mais legal que o primeiro e que os efeitos especiais (entenda-se as aranhas) são ruins de doer.
Mas posso contar do público. A nossa sessão era à meia-noite. Chegamos 2 horas antes e já tinha fila formada. Nenhuma criança. Um monte de adultos esquisitos. Atrás de mim tinha uma vaca de uma horrorosa dizendo que quase dormiu no "Senhor dos Anéis". Idiota. Aposto que o filme favorito dela é "Cidade dos Anjos". Candanga cafona. Mas isso não vem ao caso. O caso é que quando assisti à pré-estréia de Harry Potter ano passado, numa sala lotada de criancas (muitas delas usando chapéu e capinha!!!), imperou o silêncio, todos fascinados, porém quietinhos. Dessa vez não. Os putos que sentaram ao meu lado falaram o TEMPO TODO. Tudo eles comentavam. O tempo todo eu comentava que queria muito ter levado um pote de ácido para jogar na cara deles. Quase saiu porrada. E eles eram adultoooooooooos!!
Mas isso também não vem ao caso, diabos. A hora mais engraçada foi antes de começar o filme, quando passou o trailer de "As Duas Torres". Parecia que estava todo mundo tendo orgasmos coletivos. Era um tal de "aaaaaaaaaaah", "oooooooooooooooooh", "uuuuuuuuuuuh", que quem chegasse naquela hora ia achar que estava na sala errada. Se bem que se eu já não tivesse baixado o trailer e assistido 485 vezes, talvez eu tbm tivesse tido a mesma reação...
Segunda-feira típica.
Inferno e bosta frita.

sexta-feira, novembro 22, 2002

Contagem regressiva para "Harry Potter e a Câmara Secreta". Os ingressos estão comprados há uma semana, mas a sessão é só à meia-noite.
Passa rápido, dia sem-vergonha.
Meu almoço com a galera da ex-firma foi ó-te-mo. Se tem uma coisa da qual eu sinto saudade nessa vida é daquele povo engraçado. Queria poder ter trazido todo mundo junto ou levar eles no bolso para todo canto, todos os oito.
Arght. Falência total. Bancarrota.
Acabei de comprar meu presente de natal.
Tou pobre mas tou feliz!!!

quinta-feira, novembro 21, 2002

Goonies 'R' Good Enough
Cindy Lauper

Here we are
Hanging on to strings of green and blues
Break the chain and we break down
Oh it's not real if you don't feel it
Unspoken expectations
Ideals you used to play with
They've finally taken shape for us.

REFRAIN:
Good luck for you
Is good luck for me
It's good enough
It's good enough for me
Yeah yeah yeah yeah yeah

Now you say
You're startin' to feel the push and pull
Of what could be and never can
You mirror me stumblin' through those
Old fashioned superstitions
I find too hard to break
Oh maybe you're out of place

(REFRAIN)

Old fashioned superstitions
I find too hard to break
Oh maybe you're out of place

terça-feira, novembro 19, 2002

Hoje estou ouvindo incansavelmente a trilha sonora de "Mullholand Drive", que é sensacional e bem mais legal que o filme. Na verdade ainda não decidi o que achei daquele filme. Faz três dias que assisti e ainda não parei de pensar nele. Devo ter gostado. Em todo caso, pega aí essa música. Gostando ou não, ela vai mexer com seu coraçãozinho sofrido.

"Llorando" - Rebekah Del Rio
Yo estaba bien
por un tiempo
volviendo a sonreir
luego anoche te vi
tu mano me retoco
y el saludo de tu voz
te hable muy bien
tu sin saber
que a estado llorando
por tu amor
llorando por tu amor
luego de tu adios
senti todo mi dolor
sola y llorando
llorando
no es facil de entender
que al verte otra vez
yo estoy llorando

Yo que pense que te olvide
pero es verdad es la verdad
que te quiero aun mas
mucho mas que ayer
dime tu que puedo hacer
no me quieres ya
y siempre estare
llorando por tu amor
llorando por tu amor
tu amor
se llevo
todo mi corazon
y quedo llorando
llorando
llorando
llorando
llorando
llorando
llorando
por tu amor
Acheeeeeeeeeeeei!!!
Di novo, só que agora muito mais completo e com todos os personagens. Clica que vale a pena.

"My God, is everyone in this movie gay but me?"
Achei de novo a dancinha do Homem Aranha!!! Sei que estou me repetindo, mas isso é tããããão óóóótemo e com a trilha sonora do rouge então...!!!
Esse site é MUITO engraçado. Resumo uberresumido de vários filmes. Veja como ficou "Uma Linda Mulher":

Julia Roberts
I'm a hooker, but I don't kiss on the lips.
Richard Gere
I have a lot of money.
Julia Roberts
(smooch)
THE END

ou "O Sexto Sentido":
Haley Joel Osment
I see dead people.
Bruce Willis
Try talking to them.
Haley Joel Osment
It worked.
THE END





THE END

segunda-feira, novembro 18, 2002

Arght. Todas essas pessoas que se mudam para o exterior ficam metidas e hereges. O tosco do Sasseron tá se achando tão francês que até falou mal do Harry Potter. Te pego na saída quando vc voltar, gordinho safado.
É nóis na fita.
Veja também meu caro colega.
O Telefônica Open Air está bem legal. É gostoso assistir o filme naquele telão enorme e dar um tempo do filme olhando para a marginal. Tem pipoca de graça (ruim e murcha). Tinha muito, muito mosquito.
Por outro lado, a vinheta do Bom Dia Brasil sobre a queda do Botafogo foi emocionante, intercalando cenas de dribles do Garrincha com cenas dos torcedores chorando no último jogo. Ficou bem bonito.
E não é que o verdão foi mesmo pra segunda divisão? o que dá de rima aí não é brincadeira.
Mas daí o companheiro me pergunta: e o que vc está falando disso? Você não tem nada com isso, esse não é teu time nem nada. Verdade. Mas pimenta no cu dos outros é refresco. E pimenta no cu de palmeirense é puro deleite.
Força Lusa!!!


Estou começando a adorar esse finais de semana que fingem que vão ser uma bosta e ficam ótemos na última hora, contrariando as expectativas.

quinta-feira, novembro 14, 2002

QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO
QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO
QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO
QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO QUE ÓDIO

quarta-feira, novembro 13, 2002

Quem disse que só o Stimpy é bam-bam-bam de aparecer no jornal hein?
Tudo bem que ele saiu no NY Times e eu vou sair no JT, mas isso não vem ao caso.
Acabei de dar uma entrevista muito engraçada para um cara que só ficava rindo das minhas respostas. Não sei se ele me achou realmente engraçada ou se me achou uma imbecil. Ele queria tirar foto, mas não deixei. Ia ser mó trampo, eu teria que tirar a sombrancelha e tal. Nem rola.
Detalhe que o tema da matéria é mau-humor. Não sei por que lembraram de mim...
Poucas coisas são mais assustadoras do que olhar no olho do trombadinha enquanto ele grita: "Passa a bolsa, caralho".

terça-feira, novembro 12, 2002

Comprei 2 CDs do Cartola. O véio é bom demais. Não existem palavras para descrever o que ele faz. E não é só a música. As letras me fazem chorar feito um cordeiro no abate. Por que ninguém mais sabe fazer música como esses véios? Ninguém mais chega aos pés de Cartola, de Bezerra da Silva, de Adoniram Barbosa. Por que hein? As pessoas ficaram burras e sem talento ou o que? Que inferno. Por que eu tinha que nascer numa época de música ruim hein?
Bem, mas o fato é que só uma coisa me deixa mais feliz do que comprar um CD que eu queria muito. Comprar 2 CDs que eu queria muito.




Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia


segunda-feira, novembro 11, 2002


ODE AO FIM DE UMA PAIXÃO



Ontem fez um mês que estou sem ele.
Olha, vou contar uma coisa. Como é difícil!!!!
Em todos os momentos difíceis (e também nos muito bons) ele estava lá. Sempre calado e elegante, me dando seu apoio. Nunca reclamou do modo como eu o tratei. Nunca me deixou na mão. Mas nossa relação foi se desgastando com o tempo, nós estávamos nos matando silenciosamente. Ele vingava-se por viver renegado tirando todo meu fôlego e deixando seu fedor em mim, nas minhas roupas, no meu cabelo. Eu, depois de saciada, amassava sua cara, ou simplesmente jogava-o na sarjeta.
Mas, como todos sabem, as relações doentias são as mais intensas e as mais difíceis de acabar. Porque tem emoção e paixão. Foram anos de indecisão, até que pedi a ele que me deixasse de vez. E ele se foi. Sofri terrivelmente na primeira semana. Não tinha fome, só tinha calafrios e dor de cabeça. Não conseguia dormir, não conseguia pensar em outra coisa que não fosse ele. Na segunda semana começou a ficar mais fácil, eu já era capaz de sorrir de novo. Mas ainda tinha tremores e dificuldade para dormir. Hoje, levo uma vida normal. Mas não se passa um dia sem que eu pense nele, em como fomos felizes. Nunca mais terei um companheiro igual, capaz de encher minha vida de colorido e prazer...
Mas já vejo vantagens. Consigo jogar uma partida inteira de futebol, meus dentes voltaram a ter uma cor parecida com o branco e meu cabelo continua com seu suave perfume de pêssego dois dias após a lavagem.
Adeus meu companheiro de 10 longos anos. Minha vida está melhor sem você, mas jamais esquecerei como fomos felizes, meu querido cigarrinho.
E o final de semana que deveria ter sido uma bosta acabou sendo incrível.
No sábado, vários filmes no conforto do home theater. Entre eles Duna pela primeira vez e Planeta dos Macacos de novo. E Senhor dos Anéis de novo, para não perder a mania. E muito chocolate e carolina e doces de mãe. E muita discussão com sobrinha igualmente viciada em Senhor dos Anéis. E muito cochilo. E muitos cafunés nos gatos e na catchorrinha simpática.
Mas o coração apertadim...
Daí o domingo foi aquela coisa... Tipo a coisa mais bonita do mundo.
Ai, ai. Que bom.

sexta-feira, novembro 08, 2002

Hoje as meninas, comovidas com minha depressão galopante, decidiram me levar pra almoçar no Ritz, tencionando me deixar feliz.
Cara, que lugar cafona. Acho que eu nunca fui num lugar tão cafona em toda a minha vida quanto aquele Ritz. Tudo super americaninho, no estilo descolado esnobe. As garçonetes e garçons são todos lindos, tipo modelos e andróginos. Mas confesso que é de encher os olhos. A gente chegou cedo e o lugar tava bem vazio. De repente começou a chegar uma peruada, uma mulherada cheia de maquiagem, de plástica, de plumas e paetês que eu até assustei. Chegou uma tia de taileur uva, com três colares de pérola, cabelo duro de tanto laquê e praticamente de cavanhaque, de tanta plástica. Na verdade, quase todas as mulheres tinham plástica, mas ainda assim eram feias. Todas pareciam usar batom de cocô. Todo mundo usava aqueles óculos escuros de modelo, homens e mulheres. Mesmo lá dentro, ngm tirou os óculos.
Os homens, tudo meio gay. Cada papo brabo.... Era um povo que parecia muito que tinha ido lá mais pra aparecer do que pra comer. E eu acho que era isso mesmo, porque a comida é bem nota 5, viu? Comi um macarrãozinho lá que parecia um miojo e vinha numa cuia que não te deixava comer tudo. Tinha que deixar um restinho no prato. Ser fino é deixar comida pro santo. Hell, hell!!!
Mas no fim, até que foi engraçado. Estranhamente, não me irritei. Achei foi muito engraçado estar por dentro do cafona e rosado mundo dos ricos e famosos.
E também tomei uma decisão: se rolar um embaço muito enorme para ir pra Cajaíba no feriado, pego uma grana e vou passar três dias na Bahia sozinha em alto estilo. E foda-se. Nova Zelândia espera mais um pouco.
Gaaaaaaaaah.
Tudo que eu queria agora era sumir. Fazer puf e desaparecer da face da terra, ir parar em alguma ilha lá no triângulo das bermudas. Continuo com aversão à pessoas. Preciso resolver esse problema de uma vez por todas. Preciso resolver um monte de coisas, mas não quero. Preguiçaaaa. Preguiça de pensar no que fazer. Preguiça de ouvir explicações, preguiça de não conseguir me explicar. Gaaaaaaaaaaah. Saco.
Na verdade, esse fim de semana eu vou sumir tão bem sumida que ninguém, ninguém, ninguéeeeeeeem vai me achar. Vou dar uma de Mata Hari. Tenho certeza de que vai ser ótimo. Vou apertar o botão de pause nos problemas. Segunda-feira eu dou o play de novo. Ou não. Sei lá. Dizem que merda, quanto maia você mexe, mais fede. Acho que é verdade.
Ai, ai. Pelo menos eu ainda tenho meu tricolor, que só me dá alegria.

quarta-feira, novembro 06, 2002


Minha vida fica muito melhor quando a nova temporada do Friends começa.
Mesmo com o maldito torcicolo que não passa nem com salompas em doses cavalares, mesmo com a briga de hoje cedo, hoje foi um dia especialmente feliz.
Recebi váááários MP3 de bandas que eu amo muito e outras que nem conhecia e passei a amar. E recebi o CD de uma banda de ska de São Paulo muito, muito, muito, muito legal, chamada Randal Grave. Eles regravaram, em versão ska, clássicos como "Listen to your heart" e "Girls Just Wanna Have Fun". Divertidíssimo.
Músicas de boa qualidade tem o poder de mudar completamente o meu humor.
Tudo bem. Eu não queria que todas as pessoas sumissem. Só algumas.
Que saco.
Por que as pessoas me ligam só para encher o meu saco?
Por que, sabendo que estão enchendo o saco, ficam putas quando eu digo que estou de saco cheio e vou desligar?
Ai, por que a vida social é tão difícil?
Queria viver sozinha, enfiada numa caverna no meio do mato e nunca mais ter que ver nem uma única pessoa na minha frente.
Inferno.

segunda-feira, novembro 04, 2002

A coluna da Andréa Del Fuego dessa semana está muito esclarecedora. Eu nunca soube que existia uma punição legal para tais coisas. Por enquanto, só para funcionários públicos. Mas de qualquer forma, é bom que mais e mais pessoas saibam disso para que não deixem mais acontecer. Ninguém deve tolerar nenhum tipo de abuso por dinheiro nenhum no mundo. E eu nem estou falando de nada sexual hein.
Eu já comentei que amo o horário de verão?
Amo loucamente. Amo, amo e amo.
E amo.

sexta-feira, novembro 01, 2002

Chorei de rir por umas duas horas.
Ponham o fone e divirtam-se
Para quem gosta de ska (e tem curiosidade de ouvir música japonesa!), o Tokio Ska Paradise Orchestra é uma das melhores escolhas.
Bom demais, demais, demais! Ficou curioso? Clica aqui e escute djá!!
Antes um presidente sem dedo do que um sem cérebro.