quinta-feira, junho 28, 2007

Nip/Tuck

Eu adoro Nip/Tuck. A protagonista troca o marido gato e bem-sucedido pelo anão, o marido gato e traído afoga as mágoas com a duende ajudante de papai-noel do shopping, Jacqueline Bisset rouba rins de quase todo o elenco, a ex-atrix pornô se rende à cientologia e o vilãozão vira comida de jacaré. Tá bom pra você, bee? Uma série que consegue continuar interessante mesmo se desenvolvendo em torno de histórias estapafúrdias como essas merece todos os prêmios, todo meu amor. Achei o episódio final da quarta temporada sensacional, criativo, divertido, um dos melhores da série. E ainda teve aquela cena construída em cima da música que foi coisalindadedeus. Quero mais! Agora em Hollywood.

Deixo aqui minha singela homenagem, uma letra da minha nova banda favorita da semana. Stay beautiful.

Brighter Discontent
The Submarines
Got a brand new roof above my head
All the empty boxes thrown away
I rearranged the place
A hundred times today
But the ordering of objects
Couldn't hide what's missing

All these things should make me happy
Make me happy to be home again
All these things should make me happy
Make me happy to be alone again

Got myself a bottle of red wine
Got a night of nothing else to do
I think I might know
What I really want
But is a brighter discontent
The best that I could hope to find?

Got a big black television set
Now I can watch just what I want
But I'm here staring up
At pictures on the wall
And where are you,
You're still stuck inside them all

All these things should make me happy
Make me happy to be home again
All these things should make me happy
Make me happy to be alone again

But love is not these belongings
That surround me
Though there's meaning
In the memories they hold
A breaking heart in an empty apartment
Was the loudest sound
I never heard

Got a desk I'll write myself a note
Pretending that it came from you
On hotel stationary
From the time we first met
Whatever I can do causeI won't throw my hands up yet

All these things should make me happy
Make me happy to be home again
All these things should make me happy
Make me happy to be alone again

But love is not these belongings
That surround you
Though there's meaningIn the memories they hold
A breaking heart in an empty apartment
Was the loudest sound I never heard

Well I'll be find if I dont look around me now
Too much for what's gone
If only I can wait here just a little while
And let time pass in my room

Bons sonhos para garotas de bom gosto


Vocês mulheres, que ficaram cheias de inveja e rancor quando eu postei as fotos do meu presente de aniversário aqui, não sofram mais. A Dani inaugurou sua loja online, a Babydoll. Corram lá e se esbaldem. Meninos, presenteiem suas namoradas e desfrutem dos agradecimentos. Como consumidora plenamente satisfeita, eu garanto: vale cada centavo e mais.

quarta-feira, junho 27, 2007

Vida de gado

Fazer frilas é algo complicado e inconstante e, embora seja meu sonho máximo de vida, não sei se conseguiria viver só disso. Eu tenho feito muitos ultimamente e percebi que é impossível estabelecer um padrão ou fazer uma tabela de preços ou prever o andamento das coisas. As pessoas são loucas e esse mercado é um morto muito louco. No começo de abril peguei um trabalho que eu sabia que ia ser pesado e que eu ia me foder um pouco. Mas eu me fodi como nunca, fiz 18 matérias em 3 dias, entrevistei 1254 pessoas, tive de ir umas oito vezes à farmácia comprar doses de paciência e auto-controle para não mandar as pessoas para a casa do caralho e vou ganhar tipo dois reais. Que ainda não foram pagos, por sinal. Era um lance muito mal pago e eu sabia desde o começo que seria, peguei o trabalho mais para fazer contatos que me interessavam. Não valeu nem um pouco à pena. Concomitantemente (A-DO-RO), peguei um outro trabalho fácil, gostoso, com um prazo amigo do peito e que paga ANTES da entrega. Se fosse botar na balança, o primeiro deveria ter pago o triplo e o segundo não valia tanto. E daí sempre que alguém me pede pra fazer orçamento de frilas, eu fico perdida, sem saber o que considerar, já que a tabela do sindicato é uma piada mais poderosa do que aquela do Monty Phyton. E esses trâmites acabam me cansando mais do que o trabalho propriamente dito. Será que todo mundo que trabalha como frila fica louco assim ou há como evitar a fadiga?

quinta-feira, junho 21, 2007

A véia do gato

Que fique claro, antes de mais nada: eu gosto muito das pessoas das quais eu gosto. O problema é que essas pessoas são poucas.

Esclarecido isso, fica mais fácil compreender o fenômeno que se segue.

Eu estou bem com medo de virar a véia do gato. Sabe aquela velhinha, que mora sozinha com 30 gatos, é meio louca e mete medo nos vizinhos? Essa. Porque essa semana eu descobri que não preciso de companhia nem mesmo para aquelas coisas que supostamente foram inventadas para se fazer em grupo.

(Há uma controvérsia aí, sobre o que existe para se fazer em grupo. Porque é relativo. Conheço várias pessoas, por exemplo, que acreditam que o cinema só existe para ser freqüentado por gente acompanhada. Que morre de vergonha de ser visto sozinho na fila do cinema e coisas assim. Já eu, acho que prefiro ir sozinha. Não gosto que falem comigo durante o filme, nem de sair antes de acabarem todos os créditos e nem que encostem o cotovelo no meu. É meio psicopata, eu sei. E também conheço várias pessoas que preferem almoçar sozinhas, coisa que eu detesto. Mas acho que só detesto porque ainda não aprendi um método para manter o livro aberto enquanto eu uso as duas mãos para cortar o bife. Enfim, relativo).

Shows foram supostamente inventados para a diversão grupal, para ir com os amigos e curtir um som u-hu muito louco. Embora durante o show você não vá exatamente interagir com eles, já que estará lá todo emo com a banda. Mas é o ritual do grupo que conta e tal e coisa. E daí eu fui lá e comprei o ingresso sozinha, toda autista. E se não aparecer nenhuma companhia até lá, tudo bem. Seria melhor cumprir o ritual do grupo, claro. Muito mais divertido. Mas não cumpri-lo não é mais fator de impedimento.

E se isso começar a contagiar todas as áreas da minha vida? E se eu me transformar naquela pessoa que fala sozinha na rua porque não tem saco de falar com mais ninguém? Aquela pessoa que recusa sair com os amigos para assistir “America’s Next Top Model”? E se eu virar a velha do gato, minha gente?? Acho um destino muito triste e cruel. Não deixem isso acontecer, fica aqui o apelo. :´-(

quarta-feira, junho 20, 2007

segunda-feira, junho 18, 2007

Difícil

Se existe uma arte na qual eu não sou letrada, é a do flerte. Definitivamente, eu não sei flertar. Tem que piscar, bater os cílios lânguidamente? Tem que botar o dedinho na boca e fazer carinha de quem tá gostando demais? Tem que dizer "senta aqui no meu colinho, senta"? Tem que jogar o cabelón? Não sei, não sei, fico toda confusa, não consigo. Já perdi as contas de quantos possíveis interesses românticos se transformaram em amiguinhos por culpa dessa minha total inabilidade. Se eu conto pro cidadão que um dia pensei nele com segundas intenções, a reação é sempre a mesma: "Mas heim?". Eles nunca acreditam. E quando eu tento, a coisa sempre sai meio atrapalhada. Em vez de um simples "uau, andastes malhando?", sai "oi, quer namorar comigo e ter oito filhos?". Se alguém criasse o curso Flerte for Dummies, eu me matriculava agora. Porque ser amiguinha é ótimo, mas tem hora que cansa.

quarta-feira, junho 13, 2007

*MOR-RI*

+_+

Muita emoção, gentem, muita. Eu ganhei, simplesmente

OITO

pares de sapato. Oito. Eu não preciso mais comprar sapatos até o final do ano. E não sei se isso me deixa feliz ou triste, mas enfim. Oito. (Tudo bem que tinham me prometido VINTE, mas eu não vou reclamar que aí já é abuso, néam). Morri muito, ó.








segunda-feira, junho 11, 2007

Birits e buatchhh

Vou ligar pra Shonda Rhymes agora e agradecer por ter feito esse episódio que acabou de passar exclusivamente para a minha pessoa. Obrigada, Shonda. Vc realmente entende de mulheres, relacionamentos e amnésia alcoólica. Eu coração você.

Às vezes eu achoq ue deveria procurar um doutor para falar sobre o meu problema com a bebida. Just cheking, you know.

E eu não sou o tipo de pessoa que frequenta a boite, né? Até porque eu falo boite, e ninguém que fala assim consegue frequentá-la sem se sentir ridículo. Mas na véspera do feriado as pessoas bebem mais. E o bar favorito fecha e expulsa os bêbados sem dó. E eles nunca querem ir para casa porque consideram todo mundo pra caralho e a noite é uma criança e todos os caminhos levam ao Madame Satã.

Sinceramente eu não sei como eu fui parar lá. E não sei por que eu nunca tinha ido lá. Nunca vi tanto espartilho em toda minha vida. Nunca vi tanta banha orgulhosamente exposta em toda a minha vida. Nunca vi tanto homem de coleira em toda a minha vida. Não vejo a hora de voltar.

sexta-feira, junho 08, 2007

Glamour

Indicação de Alexal me levou ao melhor blog ever. De verdade:

Eu sempre compro sapatos enquanto tenho um colapso estranhíssimo, que somente mulheres amantes de sapatos conseguem entender.É como encontrar um pote de ouro no fim do arco-íris ou descobrir Atlântida. O coração bate mais rápido, o objeto de desejo passa a ter uma aura clara e luminosa. A melhor coisa é sentar-se e colocá-lo nos pés. Aquela sensação de "eu sabia que você nasceu para ser meu" e "eu sabia que iria ficar perfeito". Porque o sapato perfeito nada mais é do que uma idéia de perfeição, que é saciada em instantes nos quais você se levanta e caminha em direção ao espelho. E sorri pensando "ainda bem que eu recebi meu pagamento ontem". Depois da viradinha básica para o vendedor: "vou levar esse, pode passar o cartão". É meus amigos, eu sou doida por sapatos.

Vai lá. Você nem precisa gostar de sapatos, já que tem muito mais posts falando a verdade sobre as celebridades do que de sapatos. Vai lá agora.

Quero voltar para o ano 2000

Elas me fazem sentir

Até o último minuto*



Eu aceito a volta dos anos oitenta. Eu aceito 50 cent. Eu aceito a crise dos aeroportos. Mas eu não consigo de modo algum aceitar o fim. Porque isso terá um impacto tremendo em minha vida. Porque aqueles 60 minutinhos semanais eram a minha fuga preferida da realidade, desde que eu dei o braço a torcer à série, o que nem faz tanto tempo assim. Só comecei a ver na quinta temporada, porque eu achava que era uma série babaca de mulherzinhas só por causa daqueles "lalalás" todos. Mas bastou um episódio inteiro para Lorelai se transformar em meu exemplo de vida. Porque ela tem quatro anos, foge do próprio casamento e tem preguiça das pessoas. E é gata.
E hoje em dia eu penso que se realmente o paraíso existir, eu não quero anjinhos, nem harpas, nem 70 virgens. Eu quero acordar em Stars Hollow, sem o Taylor.

Coração partido irremediavelmente.
*Super fotografei a televisão, heim.

:-|

Fundo do poço MESMO é suspirar ouvindo Fergie.
Cortospulsos, viu.

terça-feira, junho 05, 2007

Adolescentzi

Eu já disse que adoro receber sms? Adoro receber sms. Mais que e-mail, muito mais que telefonema. Dentre as formas de comunicação nerd, o sms é meu favorito disparado.

Tipo assim, eu só quis dizer.

domingo, junho 03, 2007

Vermelho Volcano

Quem precisa de Prozac quando o cabeleireiro abre aos domingos, não é mesmo pessoal?