quinta-feira, agosto 28, 2003

Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto! Meu livro ficou pronto!

quarta-feira, agosto 27, 2003

Recebi um lindo cartão-postal da querida e saudosa Isa Ouriça, diretamente do Amapá. O cartão tem a foto de uma índia, que é pra gente usar como base para fantasiar a Casé em Paris e ganharmos muito dinheiro na barraquinha de produtos típicos do Brasil.
Uma das coisas que mais amo na vida é receber cartão-postal. Com o e-mail, quase ninguém mais manda cartão-postal, acho isso um saco. Quero ter uma coisa para guardar, para pendurar no mural, para ver o carimbo da cidade. Internet é uma merda.
Outras coisas que amo nessa vida, além de receber postais:

- Acordar às sete da manhã no sábado, lembrar que é sábado e voltar à dormir até às duas da tarde;
- Coçar frieira;
- Tomar banho de banheira;
- Ver quanto tempo eu aguento ficar debaixo da água sem me afogar;
- Comer churrasco na festa da Achiropita;
- Beber o chope do Bar Brahma;
- Comprar sapatos;
- Comprar bolsas;
- Cheiro de floresta depois da chuva;
- Entrar no mar quando está chovendo;
- Levantar da cadeira do dentista;
- Passar a mão na bunda do Rodrigo Santoro;
- Falar sozinha;
- Encostar o nariz no focinho dos meus gatos;
- Dar presente;
- Jogar Imagem e Ação depois de três vozes de dodka;
- Ler na praia;
- Ganhar brindes em promoção;
- Ganhar no bingo;
- Planos de última hora;
- Descobrir bandas ótimas que ninguém mais conhece;
- Procurar apartamento.

Em breve uma lista das coisas que odeio.

terça-feira, agosto 26, 2003

E saiu o boletim médico. Dotô decretou que estou com uma ridícula e muito sem-graça anemia, por isso o pequeno acidente da semana passada. Nada de grave. Agora pergunto: onde já se viu gordo com anemia?? Existe coisa mais patética do que isso? Argh.

segunda-feira, agosto 25, 2003

Você sabia que o sangue leva seis minutos para coagular? É, nem eu.
Só descobri quando o meu não coagulou nem em seis, nem em dez, nem em trinta e então eu tive de tomar choques, ficar no soro, tirar pressão e todo o procedimento médico de praxe. Podem ser muitas as razões, segundo o dotô. Diabetes, hipertensão, número baixo de plaquetas, anemia ou um simples ataque histérico provocado meu medo patológico de dentista. Porém, eu descarto essa última hipótese já que não tenho mais tanto medo desde que comecei a me tratar com a minha irmã. Eu sei que se doer, posso mordê-la. Em todo o caso, confesso que me deu um certo medinho de morrer seca, arreganhada e esturricada (pelos choques) atrás da porta.

quinta-feira, agosto 21, 2003

Por isso eu amo os arianos.

O que os signos dizem depois de transar:
Áries: "Legal, vamos de novo!"
Touro: "Estou com fome - passe a pizza."
Gêmeos: "Você viu o controle remoto?"
Câncer: "Quando vamos nos casar?"
Leão: "Não foi incrivelmente fantástico?
Virgem: "Preciso lavar os lençóis."
Libra: "Eu gostei se você também gostou."
Escorpião: "Talvez eu deva desamarrar você agora."
Sagitário: "Não me ligue. Eu ligo pra você."
Capricórnio: "Você tem cartão de visitas?"
Aquário: "Agora vamos tentar sem roupas."
Peixes: "Qual é o seu nome mesmo?"

(Descaradamente roubado daqui).
Três showzaços hoje (tá, só dois showzaços, o terceiro é uma tremenda bosta) e eu só quero ir ver Fernando.
Acho que estou apaixonada.
Saí meio cedo do trabalho ontem, estava com a maior preguiça mas não queria ir pra casa porque está chato lá. Pensei em ir ao Stand Center, mas acabaria comprando coisas e passando cheques sem fundo. Então, resolvi ir para o outro lado, em direção à nove de julho. Daí tinha uma academia na rua Rocha, com uma placa: “Promoção de inauguração: faça uma aula grátis”. Pefeito. Eu não tou fazendo nada, você também... Entrei. Tinha uma galerinha feia lá. Gostei na hora. Veio um tiozinho: “pois não? Já conhece nossa acadimia?”. Eu: “Hã... Eu queria fazer a aula grátis. Mas só se for grátis.” Ele: “Qual que é a modalidade que a senhora quer fazer? Tem karatê, Yukidô (deve ser isso), Aikidô, Kickboxe e boxe mesmo, aquele do Popó”. Eu (já pensando que senhora era a vagabunda da mãe dele): Boxe! Boxe! Boxe!
Só digo uma coisa: eu devia ter seguido carreira como pugilista. É divertidíssimoooo!!! O professor era umas oito vezes maior que eu e só o braço dele devia ser da largura do meu tórax. Deu um pavorzinho, mas ele logo me deu uma corda e mandou pular. Imediatamente começou a tocar a música do Rocky Balboa na minha cabeça. Depois de 3 minutos eu senti que meu coração ia explodir. Depois de 5 minutos pulando eu já não sentia minhas pernas, meus pulmões nem minha língua. Então os outros 5 foram fáceis, já que eu já tava numa dimensão paralela mesmo, mais um minuto eu teria visto aquele tunel de luz branca e minha avó estaria lá do outro lado me chamando com uma voz lânguida e doce. Daí o professor me apresentou ao saco de pancadas – eu juro por deus que ele se chama Fernando – e disse: “Agora relaxa e pode bater nele”. Dei um soquinho. O professor ficou olhando como se eu estivesse espantando um mosquito. Outro soquinho. E outro soquinho. Meu soco não faz nem barulho. Uma coisa muito humilhante. Daí ele disse que era pra eu descarregar a raiva mesmo. Pra pensar em quem eu não gostava e nos meus problemas. Achei aquilo muito bonito, muito terapêutico. De repente uma lista enorme de pessoas veio à minha cabeça e eu esmurrei uma por uma. Foi maravilhoso. O problema é que Fernando, o saco de pancadas, insistia em voltar cada vez que eu dava um soco forte e me derrubou umas quatro vezes. No fim, eu não apenas socava Fernando como também lhe dava chutes, arranhões e o chamava de nomes feios. Foram os 40 minutos mais rápidos da minha vida. Efetuei minha matrícula imediatamente. Às favas com a terapia. Às favas com a psicologia moderna. Eu não posso mesmo é viver sem Fernando, o saco de pancadas. Preciso dele como preciso do ar que respiro.

quarta-feira, agosto 20, 2003

Vontade de beijo roubado.
Se eu fosse um robô matador, tenho certeza que a frase que ativaria meu circuito assassino seria: “Eu não entendo você”. Argh.

terça-feira, agosto 19, 2003

Gênio.

Conflito
Zeca Pagodinho

Ai, que conflito
Roubaram o cabrito do seu Benedito
Ai, que conflito
Roubaram o cabrito do seu Benedito

O couro virou tamborim da escola
A carne do bicho entrou no palito
Assado na brasa e cerveja gelada
Muita batucada e cachaça de litro

Benedito ao dar falta do bode
Chegou no pagode com cara de aflito
Pegou o churrasqueiro e deu logo um sacode
Encheu de bolacha o Zé Periquito
Deu tiro na bola, parou a pelada
Que era apitada por Dão Esquisito
Que ao ver Benedito baixando a madeira
Ficou de bobeira engoliu o apito

Mas tinha um tal de Caroço
Que chupava um osso igual pirulito
Esse, Benedito agarrou no pescoço
E atirou no poço na hora do atrito

Pior pro cara do pandeiro
Que cantava maneiro e versava bonito
Mas ganhou uma banda, caiu no braseiro
E gritava bombeiro, me acode, eu tô frito

segunda-feira, agosto 18, 2003

Ah sim.
Achei Amarelo Manga bem maomeno. Beeeem nota 4.
Sabe filme amador? Sabe filme que fica te falando: "Olha, agora é hora rir", "Agora é hora de ficar revoltado", "Agora é hora de fica com nojo", "Agora é hora de pensar nessa citação interessante". Tudo mastigadinho demais. Faz favor né? Acho que essa fase do cinema já era. Se não era, devia ter ido. A fase do puta que o pariu a la Hermes e Renato, a fase de chocar com uma bucetona na tela, a fase da gritaria... Não é que eu detestei. Mas fiquei com aquela impressão de que a coisa bateu na trave. Que pena. Foi quase.
Há meses não me sentia tão feliz como estou me sentindo hoje. O porque não importa.

sexta-feira, agosto 15, 2003

Vou ver Amarelo Manga agora. Tomara que eu não vomite.
Caraio, que dia infernal. Siviço, siviço e mais siviço. E eu grogue de ontem.
Ontem foi espetacular. Eu, Sassê, Casé, Marquito e amigo de Marquito fomos ao Brahma. Eu tava meio cabreira de levá-los lá. Sassê, porque nunca o imaginei curtindo um show daqueles. Casé porque ela é uma incógnita em termos musicais. Pois não é que Sassê e Marquito até sambaram e casé fez percussão com a mão, porque ela é muito, muito discreta. Eu queria levar todo mundo que eu gosto lá. Não só pela banda, mas pelo lugar, pelo clima, pelo chopp trincante. E pelo piano bar, onde um homem muito desafinado toca Piazolla e uns véios deprimidos ficam bebendo whisky.

quinta-feira, agosto 14, 2003

Hoje tem Bar Brahma. Hoje tem Demônios da Garoa. Hoje já tá bom demais.

quarta-feira, agosto 13, 2003

Meu Deeeeeeeeeeeeus!!!
Ela existe mesmo!!

Ele é O cara. Não tem discussão.


Por que basta uma coisa ser proibida para eu querer muito fazer? E por que basta uma coisa ser obrigação para eu não querer fazer de jeito nenhum?

PS: Ainda deprimida.
Ouvindo "Goblin Girl", do Frank Zappa, é impossível não lembrar de pessoas que conheço. Praticamente um hino.
Aliás, O CD "Have I Offended Someone?" é cheio de hinos. Divertidíssimo.

PS: Porém, continuo profundamente deprimida.
J.K. Rowling é a pessoa mais sádica que já existiu.
Estou profundamente deprimida. Profundamente.

terça-feira, agosto 12, 2003

segunda-feira, agosto 11, 2003

Monte Verde devia ser proibido de tão perfeito. Estou para ver lugar mais lindo. E mais gelado. Frio, frio de morrer. Mas a gente não costuma ligar muito pro frio quando pode beber chocolate quente o dia inteiro, comer fondue o dia inteiro... Além disso, tem lareira em quase todo lugar. Muito fino lareira. Meu pulmão quase explodiu com tanto ar puro, cheiroso. E todo mundo sabe que não sou nenhuma atleta. Que na realidade eu odeio trilha, odeio andar, odeio ofegar e suar. Acho suar uma coisa nem um pouco fina. Mas fiz três trilhas lá e amei todas, porque elas me levaram a lugares lindos, como esse. Já estou com muita saudade...

quinta-feira, agosto 07, 2003

Quem dera eu ser como mestre Jonas...

Mestre Jonas

Dentro da baleia mora Mestre Jonas
Desde que completou a maioridade
A baleia é sua casa, sua cidade
Dentro dela passa suas gravatas, seus ternos de linho

E ele diz que se chama Jonas
E ele diz que é um santo homem
E ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
E ele diz que está comprometido
E ele diz que assinou papel
Que vai mantê-lo preso na baleia até o fim da vida
Até subir pro céu

Dentro da baleia a vida é tão mais fácil
Nada incomoda o silêncio e a paz de Jonas
Quando o tempo é mau a tempestade fica de fora
A baleia é mais segura que um grande navio

E ele diz que se chama Jonas
E ele diz que é um santo homem
E ele diz que mora dentro da baleia por vontade própria
E ele diz que está comprometido
E ele diz que assinou papel
Que vai mantê-lo preso na baleia até o fim da vida
Até subir pro céu

quarta-feira, agosto 06, 2003

As pessoas podiam fazer o favor de simplesmente enfiarem a cara em seus respectivos fiofós, sairem rolando e me deixarem em paz?

terça-feira, agosto 05, 2003

Acabo de gravar mais um CD temático. Contribuição de Isadora, que foi quem fez a primeira lista. Eu só adaptei e coloquei as músicas na mesma ordem de evolução dos meus sentimentos:
1.total depressão loser,
2.tristeza blasé,
3.bom-humor suave,
4.extremo respeito e admiração profunda por mim mesma,
5.ódio do outro
6.extremo desprezo e escárnio pelo outro
Então lá vai:

Trilha sonora para os dias em que você está afim de chutar o balde:
"All By Myself", Jamie O?Neal
"Llorando", Rebekah Del Rio
"Total Eclipse of the Heart", Bonnie Tyler
"I Need a Hero", Bonnie Tyler
"I Will Survive", Gloria Gaynor
"Respect", Aretha Franklin
"Girls Just Want to Have Fun", Cindy Lauper
"What a Feeling", do Flashdance
"I?m a Maniac", do Flashdance
"Dancing With Myself", Billy Idol
"Bad Reputation", aquela da trilha do Shrek
"Walkin? on the Sun", Smash Mouth
"Police on my back", The Clash
"Malavida", Manonegra
"Pretend We?re Dead", L7
"Janie Jones", The Clash
"Anarchy in The UK", Sex Pistols

segunda-feira, agosto 04, 2003

Eu sempre achei que aqueles sutiãs com enchimento eram a maior sacanagem, caso de Conar mesmo. O cara pensa que tá levando melão e quando vai ver é uma uvinha. Deve ser chato comprar gato por lebre e tals. Sempre pensei isso. Até que ganhei um. É um volume de leve, quase não se nota, mas faz uma diferença dos diabos. Ele dá uma firmeza, uma segurança no andar, correr e pular que chega a chocar. Eu iria à um show do Jorge Ben com ele, sem medo algum de dar saltos triplos. Fora o aconchego que dá. Equivale a dormir abraçadinho.
A verdade é que não consegui trabalhar hoje. Não consigo parar de olhar para eles, é uma coisa totalmente hipnótica isso. É óbvio que para sair na rua, ponho o casaco e fecho até o pescoço porque sou uma moça muito casta. Portanto, minha lista aumentou. As maiores invenções da humanidade foram: o metrô, as lentes de contato e o sutiã com enchimento.
Quer saber? Cansei de esperar. Foda-se.

sexta-feira, agosto 01, 2003

Certa vez posei para uma foto usando óculos escuros imensos. Os óculos tiveram o mesmo efeito de uma cirugia plástica. Fiquei gostosa pra caralho na foto. Tanto que ninguém me reconhece e quando eu digo que sou eu a reação mais comum é “ah, vá? Não é não”. Legal né? Mas, como gostei de ser gostosa pra caralho, acabei comprando um óculos modelo Dona Odete vai à feira, igual o da foto. Igualzinho o da foto, juro. Chego em casa e ouço: “Credo, vc tá parecendo uma vespa”. Pergunto: minha mãe não podia ter dito isso antes de eu empenhar uma grana na porra do óculos imenso?? Inferno.
Tem jeito mais delícia de começar o dia do que sentado na cadeira do dentista, tratando um canal, na maior rebordosa e, pior de tudo, ouvindo Jorge Vercilo? Ah, que gostoso.
Mas isso não importa. O que importa é que ontem foi DU-CA-RA-LHO. Mesmo. Top 5 baladas do ano. O bar “Salve Simpatia” é um dos melhores de São Paulo, sem dúvida. Aconchegante, lindamente decorado com estátuas, fotos e caricaturas de sambistas e criador do melhor pastel de queijo que já comi na vida. E o que é aquele repertório dos tiozinhos da banda? Inacreditável, só faltou “Carinhoso”. Me acabei de dançar e de rir. Bom, agora já tenho programa para toda quinta-feira: intercalar demônios com simpatia. Delícia!