sexta-feira, novembro 26, 2004

Momento vergonha alheia FORTE.
Meu trampo fica ao ladinho da GV, como eu já devo ter contado. Umas duas vezes por ano eles fazem uma festona no estacionamento, e a gente fica ouvindo poperô e axé deles o dia todo. Mas tudo bem. Hoje está rolando uma dessas também e eu aqui de fone. Eis que de repente todo o povo da firma levanta e corre pra janela, gritando "é ele mesmo, olha, é ele". Fui também, que eu não perco um fuxico. "Ele" é o Suplicy, que subiu no palco e está cantando Blowing in the Wind, pela segunda vez. E os alunos estão todos acompanhando, com as mão pro ar. Eu amo o Suplicy de paixão, mas tá sendo mei foda ver isso. Além do mais, por que ele só sabe cantar essa música? Custa aprender só mais umazinha que seja?

quarta-feira, novembro 24, 2004

Quando eu tinha cinco anos ? e eu me lembro vividamente disso, como se tivesse acontecido esta manhã ? estava voltando de uma festa com minha mãe, meu irmão e minha irmã. Não sei se meu pai estava, acho que não, ele nunca foi dado à festas. Bom, estávamos voltando de ônibus, tardão da noite, e eu ia meio fingindo que dormia no colo do meu irmão, só para não ter de andar. Acho que era uma festa de casamento, porque eu estava toda emperequetadinha, de vestido e a coisa que eu mais odiava na vida: sapatos. Sociais. Como eu só andava descalça ou de chinelão de dedo, o sapato sempre machucava, e nesse dia não era diferente. Mas o fato é que meu irmão estava de pé, comigo no colo, e eu senti que o sapato estava escorregando. E simplesmente deixei cair e continuei me fingindo de morta (ou adormecida), sem avisar ninguém do ocorrido. Aquele era meu único sapato de festa e eu dei graças a Deus quando ele se foi. Só que chegando em casa minha mãe percebeu, claro, ficou putíssima (não comigo, mas com o fato. Afinal, o sapato era tipo novo) e no dia seguinte foi na empresa de ônibus procurar. Pra meu azar, eles tinham guardado a porcaria do sapato e na festa seguinte lá estava eu, de novo, com os pézitos doendo à beça.
Mas na verdade só contei tuuuuuudo isso para demonstrar a ironia da vida. Hoje em dia eu tenho compulsão por sapatos. Gostaria até de tratar desse problema, porque é bem sério. Muitos deles me machucam pra caramba, fazem bolhas e outras coisas feias. Mas são tão lindos. Por isso eu faço do band-aid meu melhor amigo e continuo usando esses instrumentinhos de tortura. Onde será que foi parar aquela criaturinha capaz de tamanha patifaria só para nunca mais ser obrigada a usar sapatos?

terça-feira, novembro 23, 2004

Pra mim, filme de terror apavorante mesmo é Irreversível. O resto é fichinha.
Ia dizer que hoje é um dia "odeio muito tudo isso", mas a verdade é que as últimas semanas (ou serão os últimos meses?) têm sido assim sempre, e eu não gosto da sensação de não saber se o inferno sou eu ou são os outros. Mas não adianta reclamar, tem que sentar e esperar passar.
Porcaria.

quarta-feira, novembro 17, 2004

Fiz como o Juvenar e fui pro mato no feriadão. Tava bom e não tava. Tinha praia e não tinha porque não parou de chover, então eu fui lá, dei um tchauzinho pro mar e voltei pra pousada. Tinha mesmo cachorro e cavalo (um deles quase atropelou nosso carro), mas carro de boi não tinha. E o correguinho transbordou.
De qualquer forma foi ótimo porque ri, namorei, bebi e dormi em excesso - ou não, já que rir, namorar, beber e dormir nunca é demais. Só fiquei triste porque comprei um protetor solar fodidão e cheiroso no ano-novo e ainda não foi dessa vez que consegui tirar o lacre dele. Eu nunca mais voltei bronzeada da praia, eu só volto verde, de tanto mofo que pego. São Pedro dos infernos.
Estou orgulhosa de mim. Fiz um frango xadrez ontem que ficou um espetáculo. Em 3 meses de vida conjugal, finalmente cozinhei algo que consegui comer sem fazer careta.

quinta-feira, novembro 11, 2004

Eu amo o bilhete único por inúmeras razões, mas a principal delas é poder perder o ponto sem estresse. Cada vez mais obcecada por romances policiais, comprei logo dois na segunda-feira: Jazz Branco, do meu ídalo James Ellroy, e Adeus minha Adorada, do Raymond Chandler, que todos eles dizem ser o "pai" de todos os autores policiais. O primeiro ainda não chegou, mas o segundo eu comprei na banca, por uma quantia muito módica e simplesmente não consigo parar. Apaixonada por ele, muito bom, muito bom, muito booooooom. Posso perder quantos pontos de bumba eu quiser por ele.
Juvenar
Karnak

Tá frio aqui
Tá muito poluído
Eu tô triste eu tô borrecido

Tá feio aqui
Tá muito poluição
Tá fedido
Fumaça de caminhão

Tô cansado da cidade / quero ir pro mato
tem de tudo lá / porco galinha pato
tem cachorro tem cavalo / tem carro de boi
correguinho sempre tem

Juvenar Juvenar
Vem tirar o Leite
São 6 horas da manhã
Juvenar Juvenar Juvenar Juvenar


quarta-feira, novembro 10, 2004

Toda vez que estou fazendo palavras-cruzadas e precisa adivinhar o nome de um "instrumento de tortura medieval", a primeira palavra que me vem à cabeça é sempre "pinça", mesmo que tenha dez espacinhos.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Se eu não conseguir arrumar esse template até o final da semana (seja atualizando as imagens, seja descobrindo o novo link do Dream It, que tinha layouts lindos de pinups e, de repente, sumiu), vou subir um template das gêmeas Olsen.
Mudei tudo. Cortei o cabelo curtíssimo e mudei a cor. Adoro ver outra cara no espelho.
Ontem passou a melhor entrevista do Inside Actors Studio: os dubladores dos Simpsons. Eu sabia que o marido da Helen Hunt fazia a voz do Moe, mas não sabia que ele era também o Apu e mais um monte de personagens. Todos eles fazem muitas vozes e a entrevista foi, na verdade, com os personagens - o que foi bem engraçado. Os dubladores só falaram no finalzinho, com suas vozes normais. Fiquei feliz de ver que a dublagem brasileira (pelo menos em relação aos Simpsons) é muito boa: as vozes são parecidíssimas com as originais. Quem tiver TV a cabo e gostar de Simpsons, não perca a reprise. Vale a pena.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Nossa, dois baques eleitorais seguidos é dose pra elefante.
Não dá o menor gosto sair da cama num mundo desses, com eleitores como esses. Moço, me veja uma passagem só de ida pra Lua, por favor?

quarta-feira, novembro 03, 2004

Ressaca braba, de doer. Esqueci que o feriado era de um dia só, fizemos festinha em casa, cada um trouxe sua bebidinha e até agora não sei se o que me fez mal foi o saquê, o vinho ou o uísque. Preciso pedir ao síndico que obrigue essa banda que está tocando dentro da minha cabeça a parar imediatamente. Garght.