segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Amo muito tudo isso



Eu já disse o quanto gosto de receber coisas pelo correio? O quanto eu faço compras online só para receber pacotinhos pelo correio? Pois é muito. Só existem dois atalhos para o meu coração:
1. Elogiar meus sapatos.
2. Me mandar coisas pelo correio.
Daí sábado eu chego em casa e tem esse pacotaço na portaria e eu *morri*. Como assim um pacotaço pra mim? Fiquei toda trêmula que nem conseguia me conter no elevador, coloquei na boca algumas das 48 sacolas que eu carregava para tentar abrir o pacotaço durante a subida. Derrubei 45 sacolas.
Quando abri com calma, fiquei emocionada DE VERDADE. Porque ela tinha me dito que estava mandando “uma lembrancinha”, nunca um pacotaço. Além do laço de fita rosa, um cartãozinho e as duas roupas de dormir mais lindas que eu já tive em toda a minha vida. Sério que eu não vou dormir com aquilo mas nem. Vou pra festa, vou sair na rua assim, vou dar uma festa do pijama pra todo mundo ver. Você não pode imaginar o quanto eu amei muito tudo isso.
Mas o que me deixou passada mesmo foi a delicadeza. Porque isso quase não existe mais nesse mundo, verdade seja dita néam? A gente se fala, se lê, se escreve, mas a gente se viu de verdade uma vez só. Então eu fiquei toda incrível com tamanha demonstração de carinho. Toda besta e toda com saudade dessa moça que lê meus pensamentos e sempre escreve o que eu gostaria de escrever mas não tenho a delicadeza necessária para tal. E morreeeeeeeendo de vontade de agradecer pessoalmente. Minha semana ficou muitomuito mais alegre.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Ou seja, cerveja

Por aqui há umas cinco sécse shóps num raio de 3 quarteirões. Eu nunca tinha visto tantas. Aqui na rua mesmo tem uma. Não é nada do tipo Clube Chocolate, é tudo cupidinhos vermelhos em fundo preto. Mas bem iluminadas e tal. Daí eu fico toda curiosa, néam. Já que estão ali dando sopa, todo aquele universo que eu desconheço. Em umas três ocasiões eu fiz que ia entrar e não entrei. Primeiro porque eu fico sem graça de entrar sozinha em loja de departamento. Sei lá por que. Tem gente que tem medo de médico, eu tenho medo de vendedor. Segundo porque eu tenho medo dos caléga. De algum deles me ver saindo de lá. do jeito que a minha sorte é super legal comigo, eu vou dar de cara com os calégas quando estiver saindo de lá com um pacotinho. E daí vou dizer o que? “Oi, eu achei que aqui fosse a padaria e que esta cinta caralha fosse uma baguetinha”? Porque nenhum deles, que eu saiba, já foi lá. Muito menos as moças, todas muito educadas e carameladas, que jamais na vida sequer pensam nessas coisas e choram se a gente falar disso perto delas. E eu não quero virar a gordinha tarada da firma. E estou contente em ser a gordinha que usa roupas amassadas da firma, obrigada. E eu fico pensando que, se as pessoas certas estivessem aqui, ia ser a glória e eu teria histórias muito melhores para contar. Mas sozinha, eu sou só uma gordinha de roupas amassadas.
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Quase um mês de casa e eu digo: chefinho, eu não estou entendendo nada, eu estou desesperada. Ele ri e diz: amanhã vou mandar você ir explicar o projeto pro cliente. Haha.

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Isso está sendo dito com uns seis anos de atraso, mas Gilmore Girls é a melhor coisa que já foi feita na televisão em todos os tempos. A minha idéia de paraíso é assistir 44 episódios seguidos. Amo mais do que tudotudotudo na vida. Isso e o BBB, claro, que tá sensacional.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Eu e as calças de couro

Alguém lembra daquele episódio de Friends em que eles todos fazem uma aposta de passar alguns dias sem praticar alguns vícios? A Rachel não podia falar mal dos outros, a Mônica não podia limpar nada e o Chandler não podia fazer nenhuma piada. Nenhumazinha. Obviamente que todos os motivos de piada resolveram aparecer nessa semana – tipo o Ross usando uma calça de couro. E o Chandler se contorcia todo e ficava desesperado pra que alguém falasse alguma coisa sobre o absurdo que era o Ross usar uma calça de couro. Mas ninguém falava, simplesmente para deixá-lo puto.

Então, muito prazer, eu sou Chandler Bing. Troque a calça de couro por aulas de dança e shows do Calypso e substitua o “ninguém falava nada para deixá-lo puto” por “ninguém fala nada porque todo mundo acha super normal”. Imagine 458 piadas se formando em sua cabeça ao mesmo tempo e não poder falar nenhuma. Imagine os olhos revirando, a transpiração. Imagine isso acontecendo umas 8 vezes por dia.

Hoje fiquei pensando se tem perigo segurar essas coisas. Se é como outras coisas orgânicas que as pessoas dizem que não é bom segurar. Mas o perigo maior nesse caso (bom, e no caso das coisas orgânicas também, eu acho) é deixar escapar. Porque isso vai acontecer em algum momento meu de distração e a reação vai ser exatamente a mesma que se eu tivesse apertado o botão da bomba atômica. E eu fico pensando tanto no quanto vai ser horrível, que potencializo o risco da coisa acontecer.

O melhor caminho seria eu me despir de minha intolerância (adoro) e amaa-aar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensa-aaar, na verdade não há. Mas a vida, né? Tão difícil.

Eu não estou reclamando, embora pareça que sim. Eu estou contente e satisfeita, de verdade.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Oh, my

Djisus.
Tem tanto lugar bom por aqui para comer/passear/olhar/comprar, comprar, comprar. E esse povo só pensa em trabalho. Somebody help me.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Eu vévo

Não dá tempo de nada, não tenho computador mas tenho trabalho pra entregar sexta e só soube hoje, mas ao invés de ir trabalhar burlei a segurança e vim fazer um postizinho. nhé.

Olha, não dá pra falar muita coisa ainda não. Totalmente bipolar, às vezes eu entendo tudo, às vezes me acho uma mula, às vezes gosto das pessoas, às vezes odeio. Tudo ao mesmo tempo agora. Faz uma semana que não coloco um tênis. Sofro tanto. Hoje teve aula de francês di grátis Às setimeia da manhã. Não ode existir vida às setimeia, já disse e repito. Eu só acordo mesmo de verdade lá pelo quarto Je ma pelle Blu (eu não fui conferir se escrevi certo, mal aê).

De resto, é o desconforto natural mesmo, toda aquela coisa.

Mas e o Big Brother, heim, gentem? Tá uma delícia, não tá? Estou pirando. Achei que estava curada, mas daí me botam aquele gostouuuuso lá na casa e eu fui só dar uma conferida no material e daí, né. Tô aqui até agora conferindo horrores, toda envolvida e indignada.

É por isso que eu não vou pra frente, percebem? Em vez de ir estudar a usabilidade, estou aqui votando na Sirislene. Que vida é essa, que vida é essa?