quinta-feira, dezembro 18, 2008

Bye-bye, Brasil

Acho que esse é o último post de 2008, porque logo mais tô indo pro mato ter uma overdose de família e ser feliz até não poder mais.

Eu podia fazer mais um mimimi, declarando o quanto 2008 foi um ano de merda.

Eu podia fazer a famosa retrospectiva melhores e piores do ano.

Eu podia elencar o que aconteceu de bom esse ano.

Eu podia publicar minha wishlist de natal.

Em vez disso, prefiro me despedir docês da pior maneira possível. Com a letra da musga que diz tudo. :-p

Pedaço de mim
Chico, aquele que só precisa do apelido

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus


Depois dessa canção tão motivacional, me despeço. Até mais, amiguinhos.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Bundifora

Que tipo de pessoa é idiota o bastante pra ir fazer o exame periódico da firma de vestido? Eu.

Uma rodada de bunda de fora pra galera médica. Em minha defesa eu digo que, no meu tempo, esses exames consistiam em responder não a todas as perguntas sobre problemas de saúde. Ninguém ficava auscutando respiração ou tirando pressão.

Odiei.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Cabelo de novo

Juro que é a ultima vez que eu falo nesse assunto, mas...



QQ6ACHAM desse cabela? Esse cabela com a minha cara, não a da modela.

Aguardo.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Eu disse, não digam que eu não disse

No fatídico ano de 2005, quando eu estava vegetando e sem iniciativa sequer pra tomar banho, minha terapeuta perguntou se eu queria drogas. Ela relutou, me encheu de florais e de cafunés, mas quando viu que eu continuava fora de órbita, me sugeriu partir pra química amiga. Eu não quis. Menos por princípios e mais porque eu não tinha ânimo nem pra isso. E também porque eu tinha maior medão de ficar tipo a Leila Lopes, de arrancar as roupas no meio do viaduto do chá, de babar no meio das reuniões. Minha autocrítica ainda era maior que o meu pesar. E passei, sem elas.

Dois anos depois, outra terapeuta sugeriu de novo. Não quis de novo. "Tô uótima, ameega". Tava bem louca do cu, na outra ponta da bipolaridade. "Vou mudar minha vida, gente. Vou me reinventar, vou viver como se não houvesse amanhã, u-huuuuuuuu". Remédios teriam ajudado a ver as coisas com mais clareza e menos paixão, eu acho. A decidir com os pés no chão. Mas eu não quis, porque eu tinha que sentiiiiiiiiiiiiir. Ai, os sentimentos. Que coisa mais incrível.
Hoje, eu quero simplesmente que os sentimentos se fodam. Se fodam de verde, amarelo e azul. Se fodam em todas as posições possíveis. E que ninguém me venha com essa de que os sentimentos fazem você amadurecer. PAU NO CU BEM GRANDÃO DO AMADURECIMENTO. Cansei, tô cheia, pra que? Essa história de sentimentos não serve pra NA-DA. A vida inteira eu fui de uma passionalidade louca e doente, ridícula, nociva. E o que eu aprendi com isso, amiguinhos? Na-da. Zerinho-um. É só dor, dor e loucura que não me levam pra porra de lugar nenhum.

Eu nunca usei o cérebro, por isso ele atrofiou. Cansou, pegou a trouxa e foi-se embora pra passárgada fazer uns cálculos em alguma dimensão paralela. Enquanto eu continuo aqui me consumindo em tristezas, ódios, arrependimentos, humilhações e vergonhas. Cansei dessa merda toda. Seu dotô, me dá aí o mais tarja preta que o senhor tiver. Tarja roxa, tem? Pois quero esse. Tire toda essa bosta de sentimentos de mim e me transforme num robozinho. Quero olhar filhotes de gatinhos com a mesma emoção com que olho um tijolo. Quero lembrar do passado com a mesma animação com que me lembro da lista do supermercado. Quero me preocupar com o futuro com a mesma intensidade com que me preocupo o degelo do freezer.

Porque eu posso. Do mesmo jeito que eu podia ficar me martirizando eu posso não sentir nada. E eu opto por esse, porque não tenho vocação pra santa. Sempre achei ridículos os espinhos daquela santa, acho que é Rita o nome dela.

E, se qualquer dia desses vocês me virem arrancando as roupas do viaduto do chá, por favor me levem uma mantinha. Porque se eu pego uma pneumonia é capaz de querer cortar meu tarja preta.

*Eu avisei que estavam por vir mimimis hardcore. Daqui pra frente é ladeira abaixo, criançada amiga.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Casinha!

Demorou, mas finalmente minha casa ficou do jeito que eu queria. Pena que devo ocupá-la por bem pouco tempo, já que volto pra SP na primeira oferta de emprego que aparecer... Mas estou tão orgulhosinha que quero INZIbir pro mundo inteiro:

O que era assim:



Ficou assim:





E finalmente assim:

Mas se você não está nem aí pra decoração e só quer ver fotos de periquitas, clica aqui e confere o resto. :-p

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Mi

Tô de saco cheio desse blog. Acho que vou bloquear o acesso e fazer um diarinho dos meus mimimis infinitos.

Nhé.