segunda-feira, janeiro 30, 2006

Segundona

Que começou bem.

Primeiro, Cabeção muito louco. (Obrigada, Fer).

Depois, Ewerton e o hit "Eu vou te deletar do meu orkut". (Obrigada, Kibe)

Falta-me o ar.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Sonhos retardados de uma noite de verão

Dando prosseguimento aos meus cada vez mais frequentes sonhos com celebridades, vamos ao roteiro:

Angélica e Luciano Huck estão no consultório do ginecologista/obstetra. Ela, barriguda, e o marido, sentados de frente pro médico em um consultório chiquérrimo, vendo imagens de um ultra-som. Close nas imagens do exame: dois úteros, como se fosse um 8, com borrões indecifráveis. Os dois olham ansiosos pro exame, o médico aponta para o 8 e começa a explicar:
"Vocês estão vendo? Aqui tem um gatinho, e aqui um cachorrinho".
Angélica chora, e diz:
"Mas eu queria tanto uma menininha"
E o médico responde:
"É, vocês vão ter que tentar de novo, porque dessa vez vão ser um gatinho e um cachorrinho"
Huck suspira.

Por que esse tipo de sonho, meu deus? Por que?

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Ciclope


Ontem fiquei sem carona pra voltar pra casa do trampo e peguei o metrô - às seis e meia da tarde e com aquela puta chuva animal, tinha gente saindo até pelo teto. Mas tudo bem, eu já estou acostumada a me sentir uma fatia de mortadela no transporte público, só queria achar um canto um pouco mais respirável para ler a entrevista do Jack Johnson que saiu na Bizz. Encostei ali num cantinho e quando abri a revista, meu olho coçou. Futuquei o olho e, quando tirei o dedo, vi que estava caolha. A lente direita saltou feito uma pulga. Nunca tinha me acontecido isso antes e resolve acontecer bem dentro do metrô crowdeado. Fiquei lá segurando a lente discretamente entre o polegar e o dedão e olhando, com o olho bom, em volta por bem uns 5 minutos (ah, é, o metrô parou no tunel por um tempão), pra ver se tinha alguém me encarando. Quando eu achei que ninguém estava me encarando, rapidamente coloquei a lente na língua - e antes que alguém de visão 20/20 vomite, foi exatamente isso que meu oftalmologista me mandou fazer em caso de uma emergência como essa. Mas daí um novo problema: não engolir a bichinha. Quando pensei nisso, meu lábio imediatamente começou a ressecar e comecei a juntar baba na boca, foi exatamente como quando vc vai tirar raio-x e o cara manda não se mexer. Sair da estação de metrô também não foi exatamente fácil, pois a minha perspectiva, enquanto caolha, estava bem prejudicada. Mas cheguei no terminal de ônibus. Aquela fila do tamanho do universo pra entrar na van (porque ônibus de verdade, nem sinal). Daí eu resolvi que eu merecia, que eu me permitiria o luxo de tomar um taxi. Logicamente, já que desgraça pouca é bobagem, não tinha nenhum tàxi parado no ponto. E eu lá, com aquele bico imenso (necessário para que eu não engolisse a lente), olhando de lado com o olho bom e esperando a caralha do táxi por uns 15 minutos. O ônibus saiu primeiro, mas tinha gente saindo pela janela, então eu nem me importei. Finalmente encostou um carro - e pra explicar pro motorista pra onde eu ia com a lente na ponta da língua? Porque eu fiquei com vergonha de tirar ela de lá na frente dele, né? Ele entendeu minha explicação, mas ficava TODA HORA perguntando se eu preferia ir por esse ou por aquele caminho, se virava aqui ou ali. Eu, já CHEIA de baba na boca, era obrigada a responder "ieita" ou "eiqueia", e ele, claro, teve certeza de que eu tinha algum problema psicomotor, já que falava assim e babava, porque parou de me perguntar coisas. Me senti tanto o Kramer.
Mas pelo menos a lente não foi prejudicada pelo trajeto insólito e já está devidamente acoplada em minha córnea. Ufs.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

ANTM

E aí, quem gostou da final levanta a mão.
Eu adorei. Nem tanto pela vencedora - que aí não teve novidade... - mas pelo segundo lugar, que era a menina que eu achava mais legal, e também pra ver aquela escrotona da Keenyah gordola caindo de lá de cima do ego dela. Fora isso, achei que foi tudo meio apressado. "Fulana, você ganhou!!" / "Oh, my god! Eu me achava feia, mas agora me acho linda" (lágrimas e mais lágrimas e mais lágrimas.) The end.
Faltou um tchãns pra dar aquela cara de "final".
E eu vou ter crise de abstinência disso tbm. Inferno.

Vício maldito

Aqui no prédio onde eu trabalho tem um lugar onde a gente toma cafés 45 vezes por dia e a dona deixa a gente colocar tudo na conta e pagar no dia do nosso pagamento. Daí a minha última conta veio uma coisa assim estapafúrdia de alta, eu esqueci até o meu próprio nome e tive de parcelar em três vezes. Veja, cafés, apenas cafés. Em 3 parcelas. Daí eu decidi que só ia tomar UM café por dia. E agora, nesse momento, estou mordendo o pé da mesa porque preciso desesperadamente de um café. Deus me ajude.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Sobrevivente

Antes disso, subi pela janela do porão que deixamos aberta para poder ir e vir sem que as pessoas da televisão ficassem me seguindo com suas câmeras, seu café em copinhos de papel e sua preocupação profissional, como se eles recebessem dinheiro suficiente para se importar. Como se não tivessem histórias assim para cobrir a cada dois dias. Têm.

...

A verdade é que não matei a assistente social, mas fico feliz que alguém o tenha feito. Ela era a última coisa que me prendia ao meu passado. A verdade é que você pode ficar órfão várias vezes. A verdade é que você ficará. E o segredo é que isso machuca cada vez menos, até o ponto em que você não sente mais nada. Vendo-a caída lá, morta, após nossos dez anos de conversas francas, a primeira coisa que me veio à cabeça foi que eu tinha mais uma coisa para limpar.


Eu o amo. Muito.
E também o amo mais ainda, por ter me dado o livro!

Come on Barbie, lets go party

As pessoas se superam a cada ano no quesito presentes. Ganhei coisas lindas e incríveis, e teve até quem consultasse a minha famigerada wish list, que vergonha. Minha estante de livros ficou mais gorda, bonita e feliz, meu guarda-roupas agora me oferece opções muito melhores, tenho um calendário de imãs exclusivo e feito à mão e um Bob Esponja que está me fazendo ir dormir tarde todas as noites porque não consigo desligar enquanto não passo de fase. Adorei tudo, muito, mas, principalmente, a festa (afe, quantas vírgulas). Que nem era pra ser, assim, uma festa. Eu fui apenas tomar uma pinga de banana em um bar feio e fuleiro, por insistência dos colegas da firma. Já tinha até colocado um vinhozinho doce na geladeira de casa, porque o plano era voltar cedo e fazer de conta que nada aconteceu. Mas daí as pessoas ligavam, e eu contava que iria pro bar. E as pessoas simplesmente apareceram lá e foi muito melhor que nos outros anos, quando eu ficava meses planejando uma festa, reservando mesa, ficando tensa e pensando mais em quem não foi em vez de me divertir com quem foi. E não é pra me gabar, não, mas reunir uma mesa como a minha não é pra qualquer um. Só a nata. Só gente fina, elegante e sincera. Olha, emocionei, viu?

sexta-feira, janeiro 13, 2006

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Não me acorda não

Sonhei que eu era eu mesma, mas no corpo da Rory, que é tão melhor que o meu próprio. E daí eu tinha um caso com o Ewan, e a gente só se via uma vez por ano, mas era tudo tão bonito e nós nos amávamos tanto. A gente se encontrava em uma garçoniere que ficava no topo de um prédio e as paredes eram de vidro e a gente via a cidade toda lá embaixo, enquanto bebíamos martinis (acho que era martini, aquele que vem com azeitona dentro) e fazíamos juras de amor. Foda que fiquei tão encantada comigo mesma naquele corpo e naquelas roupas e com aquela garçoniere tão incrível que não me lembro se rolou um intercurso intímo.
Estarei eu chegando à menopausa? Mas já?

Até cachorro bobo gosta de rir

Eu cresci nos anos 80 e foi o próprio Bozo quem me educou. Ele me ensinou que pra viver é melhor sempre rir, que até dormindo o negócio é sorrir, é sorrir.
Olha, Bozo, sempre segui à risca sua cartilha, mas vou te dizer que no momento está tão difícil.

sexta-feira, janeiro 06, 2006



Eu tenho, eu finalmente tenho (lagriminhas de emoção escorrendo enquanto escrevo).

Ganhei dinheiro de presente de aniversário, coisa que nunca me aconteceu antes, e descobri que era uma dificuldade gastar esse dinheiro livre de compromissos. Porque eram tantas, tantas, taaaaaaaaaaaantas as opções no meu coração e tão poucas notas no meu bolso. Daí comecei a escrever tudo que eu queria comprar e a lista nunca acabava. Daí entrei no submarino e vi que eu já tinha uma lista feita em 2003 e me achei extremamente presunçosa, mas depois lembrei que eu sou isso mesmo e relaxei. Mas o engraçado é que só sobraram dois itens daquela lista de 2003 (o que é uma coisa meio triste também, passaram-se 3 anos e eu ainda não comprei nem ganhei o diabo das coisas), o resto eu joguei tuuuuudo fora dizendo: "credo, onde eu tava com a cabeça?". Poisé. Daí fiz outra, a quem interessar possa, hehe. E para vcs terem uma idéia de como está difícil decidir onde gastar meu dinheirinho (do qual já gastei metade no chuck), ainda faltou coisa bragarai, que não tinha na porcaria do submarino, como por exemplo:

- No Sufoco, o novo do Chuck
- As almofadas da Barbarella, Laranja Mecânica, Bonequinha de Luxo, Meu tio (porque o cachorro...), Cães de aluguel, Waking Life, Metropolis e O Pecado Mora ao lado, todas da Pintassilgo (link no post abaixo, a quem interessar possa)
- Todos os DVDs disponíveis do Seinfeld (porque eu sou legal e não vou pedir o DVD de Lost que custa mais que um salário mínimo)
- Essa, essa ou essa da Banca de Camisetas. Ou qquer outra de lá. - GANHEI, E É LIIIIIIIIIINDA.
- Uma bolsa com estampa de pinups
- Uma Melissa daquela nova de salto, preta e marrom, por favor
- Uma visita à manicure

Veja, é pedir muito? Não é. Mas agora, com o que me sobrou, tenho que escolher uma, apenas UMA, dentre essas milhares de coisas. Eu acho isso uma crueldade que devia ser denunciada à secretaria de direitos humanos, caso exista.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Senhor, me veja 28 dessas, por favor?

Eu quero tanto, tanto, TAAAANTO isso daqui que estou até com taquicardia. Se eu não tiver pelo menos duas dessas posso definhar e morrer como uma heroína de romance do século 19. Deusdocéu.

Ah, o calendário, esse puto

Dia 1: "Feliz ano-novo, adeus ano-velho, vida nova, viva, viva, ê."
Dia 2: "Na verdade tudo continua basicamente a mesma coisa, mas é uma boa época pra mudar a minha própria pessoa enquanto serrumano e, assim, me relacionar melhor com todo o resto da humanidade. Daqui pra frente, tudo vai ser diferente. ê."
Dia 3: "Cambada de gentes folgadas da porra, miseráveis, tronchos, lesos, bundas-gordas. Oh, ódio. Por que toda essa gente simplesmente não se muda para a Birmânia? Por que eu mesma não posso passar uma temporada abduzida? Oh, ódio."


O tempo é inexorável.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Strike a pose

Vício total e completo em America's Next Top Model. Mesmo já sabendo quem vai ganhar e etc. Eu tinha vergonha de dizer, mas minha versão 2006 é de uma breguice assumidíssima. Adoooouro as fotos, os pitis, as meninas enfiando o pé na jaca (sempre), os problemas de pele e os cabelos caindo. Algumas, como a Michelle, têm problemas psiquiátricos sérios, de precisar de internação e bolinhas, aquele olhar de psicopata cada vez que vai falar com a Tyra Banks, é muito emocionante. A própria Tyra e sua postura de fada madrinha da anorexia tbm é sensacional. Mas ninguém, NINGUÉM, bate Janice Dickinson e seus comentários, caras, bocas e poses. Adooouro.
Taí, ó. Estiagem de Lost dá nisso.

* Não botei link pro site porque lá já tem bem na home quem ganhou e é muito chato. Não é porque eu me fodi que vcs tbm precisam. Minha versão 2006 é muito caridosa.

Olá, enfermeira

Enfim acabou. Nunca senti tanto alívio em toda minha vida. Ufa, ufa, ufa.
E tive uma semana de férias felizes, com crise de abstinência de computador. E queria operar o estômago pra deixá-lo maior e poder comer muito mais. E ganhei uma quantidade insana de bebidas alcoólicas que ficaram lindas na cristaleira e que pretendo consumir so-zi-nha e egoísticamente na sexta-feira 13. O cheiro de cachorro simplesmente não sai de mim, não sai de mim, não sai. Queria tanto um cachorro pra chamar de meu.