sexta-feira, dezembro 23, 2005

Né?

E o pior é que se esse ano não tivesse sido o pior da minha vida forever young, ele teria sido simplesmente sensacional.
Essa vida é mesmo uma vadia irônica, não?

Aqui, meu balanço sobre ele.
Tudibão e até o ano que vem pra vcs.

terça-feira, dezembro 20, 2005

bliblibli



Ninguém mandou Dani me ensinar a postar fotos. Uma imagem vale mais do que mil palavras, ainda mais se for uma imagem com palavras escritas.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Vidiota

Desde que esse ser iluminado, cheio de graça e inigualável (e agora ainda mais tudo isso, porque aderiu ao All Star) me apresentou a Flex Filmes, tudo que faço de minha vida é ver, hum, filmes. E quando não estou vendo filmes, estou no site da Flex Filmes escolhendo, hum, filmes. Ou trocando a ordem de entrega da minha lista de, hum, filmes. É tão bom e tão prático que não dá nem remorso de assistir aqueles filmes que a gente gosta mas tem vergonha de dizer e dó de pagar pra ver tipo, hum, "De repente, 30".
Pena que eles são pudicos e não tem a salinha de, hum, eróticos. No mundo real eu tenho a MAIOR vergonha de todo o universo de entrar lá, mas no mundo virtual tudo é permitido, não é mesmo, pessoal?

Fanta Uva

O campeonato de Cara a Cara, enquanto competição acirrada, conquista de medalhas, pódio, foto na capa do jornal etc, foi um completo fiasco. Mas no quesito criatividade e perguntas inusitadas ("hummmm... gosta de Buñuel?") foi um sucesso absoluto. Vou até comprar um pra jogar com o marido.
Na verdade o campeonato foi apenas um pretexto para encontrar as meninas amadas e tomar chope de vinho diante de toda uma platéia indignada. Diliça!

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Falência múltipla de crédito

Está aberta a temporada dos malditos bazares de fim de ano. Frases como: "descontos de 70%", "parcelamento em até 3 vezes" e "variedade de peças" me hipnotizam. Começo hoje a maratona e vou até domingo me jogando nas gôndolas com as donas Fifis.
Pai do céu, dai-me crédito.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

Troféu Geller

Eu e Déa nos inscrevemos num campeonato de Cara a Cara.
Toda a torcida será bem-vinda e, se vencermos, pagaremos uma porção de amendoim para os torcedores.

terça-feira, dezembro 06, 2005

:´-)




"Caralho, gente. É o Eddie Vedder DE VERDADE".
Isso lá pela quinta música, quando eu recuperei a respiração e me dei conta de onde estava.
Caralho, gente. Dessa vez eu simplesmente não tenho o que dizer, está além das minhas forças. Mas essa moça aqui falou tudo que eu poderia, se tivesse forças, se não tivesse virado purpurina.
Ca-ra-lho. :´-)



*Eu tenho minhas próprias fotos tremidas, borradas, revelando toda a emoção de minha alma sendo destruída e minha inabilidade pra fotografia. Mas não deu tempo de baixar foi nada.

quarta-feira, novembro 30, 2005

Buééé

Em sete meses (ou antes, vá saber) haverá um bebê gordo e rosado in tha house, pronto para ser beijado, mordido, assoprado, beliscado, babado e mimado até não poder mais. Como o mundo é muuuuuuuuito moderno, minha sobrinha me comunicou que será mamãe pelo orkut, olha só que hypado. Claro que eu adorei muito a novidade. Claro que ter uma criança nova em casa agora que a criança mais nova já está indo pros 8 anos (que é quando eles sofrem uma lavagem cerebral e ficam intragáveis e só voltam ao normal lá pelos 17, e tem alguns que nunca voltam) é um espetáculo. Claro que é a melhor notícia nesse ano de notícias ruins. É lindo.
O que não é nada lindo é que, graças a minha sobrinha 4 anos mais nova e um pouco precoce pro meu gosto, eu vou ser tia-avó. Com 26.
Eu me mato agora ou daqui a pouco? Heim?? Heim????? Raios.

terça-feira, novembro 29, 2005

São Paulo 1 X Curitiba 1

Não, não é post sobre futebol que já passei dessa fase. Queria ter escrito sobre o Claro antes de ler qquer coisa, pra conservar a pureza da emoção que tomou conta de mim, mas nem rolou. Enfim. Dá pra dizer, sem querer causar inimizade, inveja ou rancor, que quem não foi a esse show tem que ir imediatamente pro quarto, fechar a porta e as janelas, se jogar na cama em posição fetal e chorar por três dias e três noites sem parar, porque foi assim odara, único. Nunca vi coisa igual. E não vou falar de Iggy porque todo mundo já falou. Foi foda, foi lindo, foi impressionante e ele daria uma drag queen maravilhosa. Ele é engraçado, ele deixa as pessoas subirem no palco, ele hipnotiza e ele canta bragarai. Enfim, é o Iggy, alguém esperava outra coisa?
Mas a verdade verdadeira mesmo foi que eu fiquei histérica, louca, completamente fora de si antes mesmo de ver o Iggy, ali na beiradinha do palco B. Ver Flaming Lips ali tão pertinho foi como tomar 5 caixas de Prozac. Sim, eles escolheram as músicas a dedo. Sim, teve cover do Queen com a letra no telão. Sim, eles tocaram Do you Realize e Fight Test e eu chorei e dei gritos histéricos e tive tremedeiras e quase desmaiei como se fosse uma fã dos Beatles num programa de auditório. Mas vamos deixar a parte musical de lado, porque isso todo mundo já sabe que é bom, e quem não sabe que vá descobrir. Alguém - acho que um cara do Estadão - deu uma descrição ótima do show do Flaming: "Parecia o Planeta Xuxa, só que tinham colocado alguma coisa estranha na água das crianças". Teve o adorável, querido, fofo, tom-zé-cover, liiiiiiiiindo do Wayne Coyne começando o show rolando por cima da platéia em sua bolha espacial, enquanto 40 pessoas vestidas de bichos dançavam e pulavam no palco. Depois apareceram o solzinho da Ri-Happy e um ET verde, também dançandinho. E Wayne não se cansava de brincar com os apetrechos que comprara na 25 de março: confetes, cobrinhas que pulam da lata, microfone pisca-pisca, freira-fantoche, luva do Hulk. Foi uma festa. Quando a gente não estava berrando as músicas, estava gargalhando. No telão, uma moça nua tomava sol à beira da piscina e comia um sabonete com maionese. Não sei quanto ao resto do público, mas de mim ele fez gato e sapato: cantei "as loud as I could", bati palminhas, dancei no ritmo que ele mandou dançar. E quando ele disse adeus, eu não conseguia sair do lugar. Extâse total. Tudo que eu queria nessa vida era ser a girafa do Flaming Lips.
E depois ainda teve Sonic Youth e Nine Inch Nails mas, infelizmente, tudo que veio depois de Flaming ficou sendo só o resto. Joguem pedras, podem jogar, mas foi assim que aconteceu. Será que eles demoram pra voltar, heim, heim?

Quanto à organização do show, eu achei tudo ótimo. A bola vermelha da claro não passou na minha frente nem uma única vez, eu consegui ver todos os shows muito, muito bem (e ao vivo, não no telão), fiquei uns 4 minutos apenas na fila da cerveja e os banheiros - vejam que idéia sensacional - tinham o chão forrado de mato. Além de você ficar com aquela sensação idílica de estar fazendo xixi na floresta, o matagal ajudava a disfarçar o fudum de banheiro público. Clap, clap pra minha operadora.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Palmas



Todo mundo imitando a coreografia.
E o que é aquele cidadão parado ali atrás, como se nada absurdo estivesse acontecendo?

quinta-feira, novembro 24, 2005

Do you realize

que faltam 2, apenas 2, dias pra eu ver o Flaming DA GRAAAAAAAAAAAADE? heim, heim?
Glória-glória-glória.

quarta-feira, novembro 23, 2005

Ontem

Duas amigas saíram de dentro do computador pra mesa do bar: Dani e Ju (direto de Récife, olhe só). O convite para encontrá-las veio de surpresa, em cima da hora, e eu, me contrariando a mim mesma (inspirada no edmilson coisa ativo) enquanto serrumano jacu, topei. Olha, que idéia boa ter topado. Que moças incríveis, essas duas. Que delícia de conversas e de risadas e de entrosamento. De quebra, ainda conheci a Kellen, que ficou pouquinho e deixou a gente na expectativa de um próxinmo encontro. Foi assim: olhei no relógio e eram nove horas. Olhei de novo um pouco depois, porque estava meio Cinderela e tinha de partir às dez, e daí já passava da uma da manhã e não era possível ter passado tanto tempo. Meninas, obrigada DE VERDADE! Adorei muito!
E tomei tantas cervejas de tantas marcas variadas que hoje estou numa ressaca das mais cruéis, imprestável. É um absurdo e uma vergonha, para mim, ficar de ressaca de cerveja. Mas acho que a culpa é toda do amendoim.

terça-feira, novembro 22, 2005

Sorte do dia do Orkut

Só ela me entende:

Sorte de hoje:
O coração é mais sábio do que a razão

segunda-feira, novembro 21, 2005

Heim?

Eu estou ficando louca ou fizeram uma versão em português pra música do Closer?
Por favor, digam que eu estou ficando louca.

quinta-feira, novembro 17, 2005

O caso dos dez negrinhos

Voltei da terra onde é proibido salivar no ônibus, mas há espaço para fumadores em TODOS os lugares. E já peço perdão pela verborragia e deslumbramento, mas foi minha primeira viagem
internacional e foi tão linda que eu não consigo ser blasé diante disso (na verdade eu já tinha ido pro Paraguai, mas não conta porque eu tinha 11 anos e fui de ônibus e não vi nada de típico, só muambas e mais muambas). Dividi em três partes, para não assustar tanto...

Bom, BsAs é legal bra-ga-rai, a viagem foi divertidíssima e que meu coração está doendo por ter vindo embora. Apesar do começo confuso e dramático, tudo transcorreu às mil maravilhas.
Cheguei lá na sexta de noitão e vi pouca coisa, mas já achei tudo lindo no caminho do aeroporto ao hostel. Totalmente turistinha, só faltou a camisa florida.
Sábado, conheci o centro e Puerto Madero, tirei foto até das pichações na rua e caminhei até ficar com as pernas bambas. Aproveito para agradecer, em nome de todos os fumantes e de
todas as mulheres fãs de salto alto, à geografia da cidade. Em quatro dias, só subi duas ladeiras (leves), o que torna qualquer caminhada muito agradável. O centro é muito bonito, cheio dos prédios de arquitetura antiga e algumas coisas meio rococó demais. É como se o bairro todo fosse uma Avenida São Luís sem fim. Nos muros, no chão, nos portões (nos monumentos, não) muitas pichações, quase todas políticas. Lencinhos das mães da praça de maio, "fora Bush" e mais uma infinidade de protestos são os temas. Adorei o ativismo deles, qualquer coisinha os caras saem na rua pra reclamar. Eu vi duas manifestações (e até
participei de uma delas, maior emoção!). No centro fica também o Café Tortoni, liiiindo, tem shows de jazz e de tango e é considerado patrimônio cultural da cidade. Eu, enquanto pessoa
velha, adorei demais. Até o garçom lerdo e simpático e as estátuas mórbidas de Borges e Gardel eu adorei. Do centro fomos para Puerto Madero, um bairro meio novo-rico, esquisitinho. É bonito, mas meio sem-graça. Mas foi lá que tomei sorvete no Freddo e tive orgasmos múltiplos por isso. Almoçamos num restaurante que cria suas próprias vacas, e a carne das referidas vacas é realmente ducaralho. Dá vontade de comer uma vaca inteira e o
preço dá vontade de devolver a vaca.
No domingo, Recoleta e San Telmo. O primeiro é chique no úrtimo, os prédios mais lindos, as flores mais perfumadas, as lojas mais finas (e inacessíveis), o cemitério da Evita, uma praça linda de chorar, a embaixada do Brasil e carpetes nas calçadas. Parece até Paris. Mas do que eu gostei mesmo foi da feira de artesanato em frente ao cemitério, onde comi o maior sanduíche de copa de toda minha vida. Depois, claro, almocei. E daí San Telmo. Imagine um
lugar delicioso, de onde vc não tem vontade de ir embora, ruas de paralelepípedo, artistas de rua, todo tipo de coisas à venda, botecos, cores e amendoins grátis. O bairro é isso.
Lindo, gostoso, alegre. Me apaixonei loucamente.
Segunda foi o dia mais besta. Fizemos um passeio caro e sem graça até Tigre, onde íamos pegar o barco até o Delta de não sei o que, mas depois que chegamos lá, descobrimos que o
rio fedia demais e o passeio de barco era mais caro do que queríamos gastar por um passeio de barco num rio fétido. Então tomamos um café em Tigre e pegamos o trem de volta, meio
frustrados. Passamos a tarde na calle Florida, vendo vitrines, comprando livros e descobrindo que a livraria O Ateneu nada tem a ver com a foto do guia de viagem. O grande evento do dia foram os alfajores de sonho do Café Havanna. Comprei 4 caixas e um pote de doce de leite. Goooooorda. Nham.
Terça foi "o" dia. Uma menina ótima do hostel nos levou ao Caminito, no Boca. Foi uma delícia, porque ela foi explicando toooooda a história do bairro, das casas coloridas, do
nome, do tango, dos italianos, dos cortiços e da febre amarela. Dizem que o Boca é o bairro mais perigoso de lá, mas eu gostei tanto quanto de San Telmo. Não que os bairros chiques não
sejam bonitos - eles são muito lindos, pra valer. Mas esses dois me pareceram mais vivos, mais "roots". Ou é só a minha alma de proletária mesmo.
E de tarde visitamos a Bombonera, bem emocionante. O estádio nem é lá essas coisas, parece mesmo uma imensa caixa de bombons e eu imagino que ficar lá nas arquibancadas mais altas -
muito, muito altas - deve dar um medão da porra, e é pequeno. Mas é muito bacana passear por ali e até mesmo assistir o vídeo cafonão no cineminha 180º do museu. Até pagar pau pra
cadeira vitalícia do Maradona eu paguei. Fora que é sempre bom poder gritar "pentacampeão" no meio do estádio deles! No mais, passei carão quando o dançarino de tango me tirou pra dançar e eu travei na cadeira e não levantava e nem falava e nem olhava pra cima, tipo uma retardada, de tanta vergonha. A argentina-guia ficou besta com a timidez dos brasileiros, pois estava crente que a gente ia rasgar as roupas e subir na mesa. Tsc, tsc, tsc.
Outras coisas que eu achei geniais foram os kioscos e os locutórios espalhados pela cidade inteira. Kioscos são portinhas que vendem cigarro, água e guloseimas. Muitos funcionam 24 horas e são a salvação da lavoura nos momentos de fome e sede fora de hora. Locutórios são como lan houses, mas também tem telefones e tanto a internet quanto as ligações internacionais são ridiculamente baratas. O transporte na cidade também é quase gratuito - ônibus e metrô custam centavos e a corrida mais cara de taxi que paguei foi 7 pesos. E pra não dizer que estou deslumbrada, um problema: o cheiro de mijo está em toda a parte e 88,2% dos argentinos usam mulets.

O caso dos dez negrinhos, parte 2

Outra coisa que me fez feliz foi o hostel que ficamos, o Milhouse. É uma casa daquelas antigonas, de quatro andares e pé-direito alto, que também já foi um cortiço. Hoje, é um PUTA hostel legal. Sempre imaginei hostels como aquele lugar onde vc dorme, toma banho e só, mas lá, quando eu chegava à noite, a cama estava feita, o quarto cheiroso e toalhas novas e secas me esperavam no banheiro. O quarto era lindo, com armários espaçosos, cômodas antigas, muitas gavetas e abajures com tirinhas da Mafalda. Na "sala comum", mesa de sinuca, milhares de CDs, livros, quadros, sofás fofinhos e Internet grátis (da qual eu fiz questão de não chegar nem perto, credo). Sempre tinha música ou festa lá embaixo, mas o barulho não chegava nos quartos e todos dormiam como bebês. Lá em cima, um terraço onde a gente se estendia em espreguiçadeiras e apreciava uma vista bacana. O atendimento é muito simpático e informal e o café da manhã tem pão feito na hora e - tcharãmmm - doce de leite argentino. Eu teria pago o dobro do preço e achado justo. Mas é um hostel e é barato e eu amo isso. Longa vida ao Milhouse e aos albergues da juventude de qualidade.
Pra terminar, acrescento que estou num mau-humor extremo porque não queria de modo algum ter voltado tão rápido, passaria um mês lá feliz da vida. Afinal, foram 4 dias lindos, nos quais me dei ao luxo de não pensar demais, não olhar o relógio, andar devagar e me perder bastante. Ai, ai. Saudades. De qualquer forma, não deu tempo de visitar alguns lugares da lista que eu tinha feito, um excelente motivo para voltar o quanto antes.

O caso dos dez negrinhos , parte 3

Números da felicidade

Quilômetros percorridos à pé: cerca de 25
Número de vezes que disse "gracias": 145986 (e 3 aqui no Brasil)
Fotos tiradas: 145
Horas de sono: menos de 30
Alfajores consumidos: 16 e contando
Bifes consumidos: só 4, nhé
Gafes cometidas: 12
Número de horas que senti saudades de São Paulo: 0
Garrafas de cerveja consumidas: 18
Garrafas de boa cerveja consumidas: 0
Temperatura média dos 4 dias: 20º
Coeficiente de vontade de voltar pra casa: 0

* O título dos posts é piada interna. :-D

quarta-feira, novembro 16, 2005

Nhé

Voltei. Um monte de coisas para dizer e fotos pra postar. Mas, no momento, muita preguiça, muito sono, muito calô, muito siviço atrasado. Droga de vida normal chata dos infernos.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Pra entrar no clima

Llorando

Yo estaba bien por un tiempo
volviendo a sonrire
luego anoche te vi
tu mano me tuco
y el saludo de tu voz
te hable muy bien y tu
sin saber
que estado llorando por tu amor
llorando por tu amor
llorando por tu amor
luego de tu adios
senti todo mi dolor
sola y llorando llorando llorando
no es facil d?entender
que al verte otra vez
yo este llorando
Yo que pense que te olvide
pero es verdad es la verdad
que te quiero aun mas
mucho mas que ayer
dime tu que puedo hacer
no me quieres ya
y siempre estare
llorando por tu amor
llorando por tu amor
tu amor
se llevo
todo mi corazon
y quedo llorando
llorando
llorando
llorando
llorando
llorando
por tu amor


* Foi só pelo idioma, não estou Llorando nem nada. Mas estou ansiosa que e um cacete. A hora não passa. Quero vomitar. E ainda falta UM DIA INTEIRO. Quero vomitar muito. gahsagagdhgashdg.

para não ser a garota de um tema só

Não costumo ler essa revista, mas gostei do texto "Estar só e ser só"

O solitário é aquele que não pode compartilhar, mas é principalmente alguém que não tem como dividir a si mesmo: sua liberdade e sua responsabilidade. Deve assumir por si mesmo a tarefa de fazer algo de si ? e arcar com as conseqüências.

Quem quiser ler inteiro, clique aqui.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Por dios

Que meda. Minha bolsa nunca valeu tanto em toda a minha vida. Andei léguas e léguas pela Paulista com três moedas diferentes dentro dela, plus o ingresso pro Claro.
Tá chegando, tanãnã. Tá tudo chegando. Socorro.

segunda-feira, novembro 07, 2005

O primeiro presidente

Amanhã cedinho tenho uma reunião com George Washington, primeira tarefa do dia.
Bora começar a treinar a cara de paisagem desde já.

Colimério

Tensão pré-embarque. Ainda não arrumei nada. Não comprei nada. Não troquei dinheiro. gah-gah-gah.
Pelo menos troquei a cor do cabelo, que aquele amarelo estava irritando deveras. Mas o corte ficou uma coisa meio cogumelo. Acontece, né?
E minha memória, que já era de peixe, morreu de vez. Eu não consigo lembrar nada por mais de um segundo. Onde vamos parar assim? Maldito floral.
Gah.

sexta-feira, novembro 04, 2005

Manchete

do Uol: Italianos estão ficando mais velhos, pobre e infelizes.
Ai, dó. O que mais falta aos coitadinhos?

Novelas

Finalmeeeeente vou poder voltar a assisti-las. Noveleira assumida, confesso que tentei acompanhar América. Vi os três primeiros capítulos, mas era muito boi, muita música sertaneja, muito sotaque irritante, muito surrealismo e muita Deborah Secco pra mim. Parei total. Foi uma crise de abstinência braba. E por isso eu até hoje mando rezar missa pra Sony, Warner e Fox, pois as três salvaram minha vida, juro. Daí essa semana tava lá zapeando entre uma reprise e outra e eis que me deparo com Murilo Benício flutuando, translúcido. Tive uma das maiores crises de vergonha alheia de toda a minha vida. Precisei sair da sala e jogar água no rosto. Murilo Benício prateado e translúcido. Murilo Benício na barca do inferno com a Nossa Senhora, interpretada pela Xica da Silva. Deborah boiando num pneu. Jatobá... bem, sendo Jatobá. Caralho. Foram seis meses disso e ninguém fez uma intervenção, nada? Fiquei besta. Eu tenho medo de Glória Perez. Mas uma coisa temos em comum, eu e Glória. A mesma idéia do que deve ser o inferno: uma companhia de teatro independente, fazendo performances ininterruptas. Pensar em suportar isso através dos séculos e séculos amém demove qualquer um da idéia de suicídio. E, por favor, que venha Belíssima.

quinta-feira, novembro 03, 2005

Nip/Tuck

O que é essa série, heim? Semana passada reclamei que os roteiristas tinham perdido o fôlego, que estava uma pasmaceira, um dramalhão. E daí essa semana o que acontece? Continua um dramalhão, mas em um único episódio Christian quase teve a cara retalhada (de novo), uma paciente foi desmembrada e guardada numa mala e uma mãe beijou seu próprio filho adolescente na boca, de língua. Tudo ao mesmo tempo agora. obrigada, Shibata, é assim que a gente gosta. Sangue e desvios sexuais à rodo.
E eu fiquei pensando em cirurgia plástica. Nem faz muito tempo que eu era defensora ferrenha do envelhecer com dignidade, cada ruga é uma história, toda essa coisa bonita. Eu acho bonita mesmo. Mas naquela época eu não segurava o lápis debaixo da peitola, não tinha pneus nas costas e nem bigode chinês. Não tinha outro ser tomando conta do meu corpinho. Olhava no espelho e juro que pensava: "nussa, que delícia". Hoje em dia eu fico só no "nussa..." e só quem pensa "que delícia" é meu gato (o felino), que olha pra mim e vê um imenso pufe térmico. Claro que dá pra resolver sem bisturi. Meu tênis de corrida tá lá, lindinho. O alface tá lá, crocante. E eu estou aqui, mais consciente do que nunca de que nenhum deles me apetece o bastante pra eu me dedicar com a devoção necessária. Além disso, tenho mais medo de ir ao dentista do que ao centro cirúrgico. Anestesia geral deve ser uma delícia, maior viagem, bicho.
Não que eu vá fazer nada disso agora. Não que eu esteja frustrada por não poder fazer nada disso agora. Eu só queria dizer que me dá um conforto, sabe, um calorzinho bom no peito saber que quando tudo cair bem caidinho, a clínica McNamara/Troy vai estar lá me esperando.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Se eu soubesse eu não viria

Hoje foi um dos dias mais chatos de todos os tempos de que se tem notícia em toda a galáxia.
Pronto. Tchau.

Taí

Acabei de me dar conta nesse minuto que faltam só dez dias para eu viajar. Gah. Acabei de me dar conta que não tenho roupa, nem mala, meu cabelo está desbotado e as unhas em petição de miséria. E, claro, finalmente bateu a ansiedade amiga e eu não durmo mais.
Que ótimo.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Miele avisa: desliguem seus celulares e pagers

Ninguém mais me guenta nessa fase groupie. Nem eu. Mas é tudo tão mais bonito ao pé do palco, *suspiros*.
Ontem foi a vez de ver o Elvis ? ele vive e está em excelente forma, devo dizer. Foi o show mais longo de toda a minha existência, quase duas horas e meia divididas em lado A e B. E eu estava tão, mas tão pertinho do palco que dava pra ver cada perdigoto que ele cuspia. Acho até que um deles me atingiu, e eu nem limpei, porque era um perdigoto do Elvis, afinal. Profissionalíssimo, ele também não ficou de conversinha com o público ? composto pela mais ampla faixa etária de todos os tempos, ia de meninos de 16 anos, piercing no nariz e braceletes de tachinhas até senhores barrigudos e carecas usando calça santropeito ? e preferia interagir durante as músicas, que ele emendava uma na outra sem parar um segundo. Já chegou mandando todo mundo levantar, e o público bunda fez São Paulo passar o MAIOR carão. Todo mundo bunda gorda, tímido, sentadinho, batendo palminhas, até que ele ficou puto e berrou ?STAND UP!!?. Só faltou emendar um ?porra?. Daí os menores de quarenta correram pro pé do palco e soltaram a franga. Na primeira hora eu confesso que fiquei meio nhé. Não conhecia a maioria das músicas e estava preocupada em não derrubar a velhinha que estava na minha frente e não amassar o terno dos executivos cafonas atrás de mim, então fiquei batendo pezinho no chão e pensando ?nossa, que foda, ele já contracenou com o Sean Pean, que foda?. Mas de Pump it up pra frente o show mudou, hit atrás de hit e finalmente deu pra baixar a pomba-gira, jogar a velhotinha longe e cuspir no terno dos executivos. Tudo bem, eu não fiz isso. Mas foi só porque eles se afastaram antes, provavelmente com medo de levar um pisão do meu salto 10, quadrado. E daí foi uma hora e meia de pura alegria, mesmo com a versão meia-boca, escangalhada e mau-humorada que ele fez de She, lendo a letra. Pela qualidade das fotos, dá pra ver que eu tava emocionada e com Parkinson. Queria que todos os shows fossem assim: compridos e confortáveis, com garçons me trazendo bibidinhas o tempo todo. Nhé.



Elvis não sua nunca e quase engoliu um mosquito.









Irritado com os bunda-gorda, ele pede pra galera "chegar mais"











Parece apenas um borrão, mas é Elvis lendo a letra de She.

Minutos de Sabedoria

Sábias palavras vindas de um sábio homem: "ter a consciência limpa vale ouro, mas NÃO TER CONSCIENCIA não tem preço".

quarta-feira, outubro 26, 2005

Tecnologia, amor e ódio

gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
putz
Suzana diz:
pois não, senhora?
gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
imprimindo loucamente aqui
gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
to passada! como agora no sistema 10 tudo é mais fácil!
Suzana diz:
ai, esse mundo, não?
gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
in cri vel!
gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
ops
gasp, gasp, ZZzzDea®zzZZZzzZ.. ronc.. zzzzz diz:
imprimiu errado

jump, jump

Eu odeio que me peçam para dar "um pulinho" onde quer que seja. Odeio ter que sair da minha bolha autista de música no fone e vagabundagem, porque hoje não tem porcaria de nada pra fazer mesmo a não ser esperar por Elvis, logo mais. E quando eu estou no auge do refrão, me pedem para dar pulinhos.
Ah, dá licença, viu?

terça-feira, outubro 25, 2005

Fight test

Cause I'm a man not a boy
and there are things you can't avoid
you have to face them when
you're not prepared to face them
(...)
I don't know where the sun beams end and the starlight begins
it's all a mystery
And I don't know how a man decides what's right
for his own life - it's all a mystery

Cadê o Super-Homem pra girar a Terra ao contrário, pelamor?

Esse ano não cansa de ser ruim não? Tá querendo ganhar a medalha de pior de todos os tempos? Já ganhou, já ganhou, agora vá se embora e não deixe herdeiros.
Assim não há pollyanice que guente.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Curitiba 1 x São Paulo 0

Definitivamente eu não tenho mais idade pra show em estádio. Não tenho mais o menor saco pra ver os músicos do tamanho de Barbies ou ficar fazendo força pra escutar alguma coisa naquela acústica horrorosa. O som estava tão baixo que eu escutei mais os mineiros atrás de mim featuring Strokes do que o próprio Julian. Ódeo. Sou uma octogenária que gosta de lugares pequeninos e abafados e ponto final. E arrisco dizer que Anhembi, nunca mais. Lugarzinho tosco e cheio de policiais à cavalo duzinferno, credo, creeeeeeeeeedo.
Mas tanto Kings of Leon quanto Strokes fizeram shows impecáveis, escolheram o repertório à dedo e fizeram a vida da gente mais feliz. Acho até que impecáveis demais. Kings não jogou conversa fora: entrou, tocou e foi embora. Assim, sem mais. Strokes foi mais simpático, Julian trocou algumas palavrinhas (incompreensíveis metade pelo sotaque, metade pelo porre em que se encontrava) e fizeram aquele show irrepreensível. Tão perfeito que podia ser o CD, e isso me incomoda um tantinho. Gosto quando rolam improvisações ou momentos inesperados. Mas, enfim, foi um PUTA show. E devo acrescentar: o que é Julian no palco, não é mesmo, pessoal? Ele está cada dia mais Edward mãos de tesoura e não perde o charme. E parou de chover e eles tocaram todas as minhas favoritas do primeiro CD, então fiquei bem contente. E antes deles ainda teve os ensebadinhos do Arcade Fire que, apesar do uso abusivo dos teclados, achei beeeeem legal.
Mas e hoje, o que faço com esse sono e essa dor nas juntas de octogenária, minha gente?

sexta-feira, outubro 21, 2005

Desvarios no Brooklyn

Cada página lida é uma bofetada em minha cara.
Acho que estou virando masoquista. Justo eu que nunca fui disso.

quinta-feira, outubro 20, 2005

And It's Asian

Eles com certeza tomaram todo tóxico do universo antes de fazer esse vídeo (tem que clicar em "and it's asian" pra aparecer o vídeo). Japonês fazendo coisa engraçada faz a coisa ficar mil vezes mais engraçada.
Pior que eu curti a música.

Injustiça

Eu não ganhei na Megasena de novo. E dessa vez eu tinha certeza ABSOLUTA que ia ganhar. Bom, eu sempre fico surpresa por não ganhar, porque sempre tenho certeza que vou. E isso é muito triste, porque a pessoa planeja tudo bonitinho, faz listas de que lugares vai conhecer primeiro e quanto dinheiro vai dar pra cada conhecido, qual o modelo do barco e a cor do carro que vai comprar e daí - BUM. Nada. Outra pessoa, que não deve ser nem de longe tão organizada, vai e ganha. Isso é muito injusto e triste. Muito. A revolta me consome.

Vem Pearl Jam, vem

Enfim, confirmado: Serra recua e Pearl Jam toca no Pacaembu.
Careca duzinferno. Agora é tirar o pó dos CDs que eu não ouço há 10 anos e caprichar na Maracujina pra controlar os nelvos.
Ufs.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Adoráveis Nerds

Oba, filme novo com o lindinho do Jake Gyllenhaal. Adoro muito esse menino, adoro todos os papéis esquisitos dele, adoro a cara de nerd e o andar meio corcunda. Aliás, a irmã dele também está sempre interpretando esquisitonas sensacionais. Os dois juntos em Donnie Darko foi tão legal. Eu queria um nerd assim pra mim.

segunda-feira, outubro 17, 2005

sexta-feira, outubro 14, 2005

Whata feelling

Daniela fez um post que me fez pensar na vida. ali?s, ela est?sempre fazendo isso. Saia já da minha mente!
Felicidade é um troço estranho. Acho que é meio que nem ser magro ou bem sucedido. Todo mundo TEM que ser magro. Todo mundo TEM que chegar ao topo da carreira. E todo mundo TEM que ser feliz, pois não ser é anormal. Pois eu acho que anormal é gente feliz o tempo todo. Não dá. Quem está feliz o tempo todo é retardado, ignorante (no sentido literal mesmo, de ignorar o mundo ao redor) ou está abusando de substâncias ilegais. E a cobrança pra que a gente esteja feliz o tempo todo, animado, de bem com a vida, u-huuu, que vibe, vou te dizer, é um pé no saco.
Se vocês querem saber, eu me acho mais charmosa quando melancólica, acredito que chorar emagrece e prezo muitíssimo meus profundos pensamentos depressivos. Claro que não quero estar assim o tempo todo, da mesma forma que não consigo ficar feliz o tempo todo. Mas ainda acredito que é melhor ser alegre que ser triste, sim.
E pra reforçar, eu passei a vida inteira escutando o seguinte conselho: "minha filha, felicidade não existe, o que existe são momentos felizes. Por isso, aproveite todos muito bem". E daí quando estou num momento muito, muito feliz, me bate uma nostalgiazinha daquele momento que ainda está acontecendo, porque eu sei que ele vai acabar e que eu vou precisar te-lo muito vivo na memória pra me levantar no próximo tombo. E é assim que é e pronto, porque eu sou normal, que nem todo mundo.

sexta-feira, outubro 07, 2005

Miolos, por que tê-los?

Essa semana fiz três horas de terapia, tipo uma maratona. Adiantou, mas não totalmente. Então amanhã eu vou cair de boca no bazar da Carmim e mergulhar nas gôndolas loucamente. Pode ser que não faça a inquietação passa, mas com certeza vou ficar tão cansada e bem vestida que não vou mais nem ligar pra ela por uns dois dias.

quarta-feira, outubro 05, 2005

Pearl Jam

E continua a novela em torno da vinda da banda pra São Paulo. Pra mim, a grande graça de morar nessa cidade é ter certeza que tudo (ou quase) que é interessante, passa por aqui. Que apesar do trânsito, do cheiro ruim, da poluição, da violência e dos ônibus lotados, a gente tem acesso à diversão como ninguém. Eu sempre acreditei que, morando em SP, só não sai de casa quem não quer, tem barulho pra todo gosto e bolso e sempre adorei essa cidade por isso. E daí vem um cara desse, que já envergonha a gente por mil outras razões, a começar por sua cara de vampiro brasileiro e a terminar por seus princípios TFP, restringir um show que a galera está esperando há mais de 10 anos?? Me dá tanta gastura que não consigo nem argumentar direito. Aqui tem gente que argumenta muito melhor que eu - e também um abaixo-assinado que será enviado para o careca.
Sim, isso foi um piti. E desse eu não me arrependo nem um pouco. Nhé.

Para o infinito e além

Estive pensando esses dias sobre o final de ano. Pra mim, não é segredo pra ninguém, vai ser bem punk. Não estou a fim, não quero que chegue, quero que o ano pare em novembro pra sempre. Mas, como isso não vai acontecer, eu gostaria de não precisar estar perto de ninguém nessa época, de não precisar sorrir sem ter vontade nem de trocar receitas de chester. A idéia de ficar sozinha em casa olhando pela janela também não me agrada. Então, o que eu queria mesmo era passar as duas últimas semanas do ano na Patagônia e na Terra do Fogo (sempre quis ir pra Terra do Fogo só por causa do nome) sem nenhum conhecido por perto. Eu, minha mochila, e outros excursionistas desconhecidos que não saberão nada sobre a minha vida e o meu ano e não vão ficar me olhando com peninha. Por enquanto, o único jeito de realizar esse desejo é tentar a sorte no bingo. Mas, quem sabe? É uma idéia em gestação.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Astral

Impressionante como eu recorro aos astros nos momentos de crise. Impressionante também como não consigo lembrar de uma única vez em que tenha sido útil. Bom, pelo menos é divertido, vai.

Capricornianos são...

Estrela Guia: Vega - heim?
Cores: Marrom - eca, odeio essa cor de velho.
Amor: Racional - você está certo disso?
Virtude: Prudência - ok, tem razão.
Vício: Egoísmo - sim, muito.


Definitivamente eu devo estar sob a regência do ascendente. Só pode.

Geração saúde

Nesse final de semana eu bebi demais, fumei demais, fritei demais. Dormi e comi de muito menos. Me sinto como um detetive dos anos quarenta. E o pior é que foi muito bom.

sexta-feira, setembro 30, 2005

Alguém tem o telefone da mãe Dinah?

No momento, as únicas certezas que tenho na minha vida são que faço xixi sentada e que odeio água gelada. De resto, um imenso emaranhado de encruzilhadas e eu sem saber pra que lado correr, com a razão sempre pendendo pra um lado e o coração para o oposto. Cuuuuuuuuuuuu.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Enfermeira Betty

*Suspiros, suspiros e mais suspiros*
Tem gente que acha o baixinho feio. Eu acho-o muito sexy, especialmente assim, com a mão no bolso. *Suspiros* As duas fotos saíram daqui.
Esse pontinho azul é minha camiseta e esse braço branco é meu. Eu sei por causa do bracelete e porque reconheci o cara que tava do meu lado. O outro cara é meu companheiro de viagem. Fotos daqui.





Sinto muito, mas essa semana não teremos outro assunto. Quer dizer, talvez hoje mesmo eu tenha novidades monstro. Ou não. De qualquer forma, só vou poder contar a semana que vem. Por enquanto, não consigo pensar em outra coisa.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Thanks for all you've shown us - um longo, longo post sobre uma noite inesquecível

Agora é oficial: eu vi o melhor show da minha vida. Posso morrer feliz e tranquila. PUTA QUEU PARIU. Valeu a pena esperar 10 anos, viajar muitos quilômetros, comer na churrascaria ruim, sentar perto do banheiro fedido do ônibus, aturar o show horroroso do biônica, tomar chuva, me perder em curitiba, valeu tudo. Na hora que o baixinho subiu no palco, depois de quase uma hora de enrolação dos roadies velhos que não paravam nunca mais de ligar e desligar fios e afinar instrumentos, eu não vi mais nada, deu vontade de chorar e gritar. E acho que todo mundo se sentiu assim porque quando eles começaram a tocar "My name is Jonas", uma música até que bem tranquilinha, o povo começou a abrir rodas, dar socos, fazer stage diving e encarnar a pomba-gira louca. E eu, que estava a 4 fileiras de cabeça do palco, fui parar alguns metros atrás, pisoteada, socada, amassada e sem fôlego. Mas o lugar era muito bom, dava para ver bem até se eu ficasse encostada na parede do banheiro. Nessa altura eu já tinha certeza que seria um show muito bom mesmo, mas ele se transformou no melhor da minha vida quando reconheci os primeiros acordes do hino nerd que eu tanto amo. E o momento da catarse finalmente aconteceu em "Say it aint so", quando eu gritei até botar as trompas de falópio pra fora e deixei o rapaz na minha frente surdo e puto da vida. Azar o dele. Nesse momento minha voz acabou.
Apesar da emoção, eu tava lá firmona no propósito de não pagar mico. Porém, quando o Rivers resolveu subir na área vip, puxar o banquinho e tocar "Island in the Sun" acústica exatamente na minha frente, não deu. Abri as torneiras e me vi grintando "lindoooooo" contra a minha vontade. O mais legal, porém, foi ver que a banda também estava feliz e surpresa com o público. Acho que eles nem faziam idéia de que tanta gente gostasse deles aqui. Se empolgaram tanto que chamaram um menino da platéia pra tocar guitarra com eles em "Undone". Aquele puto nunca mais vai lavar a mão.
Na caravana que eu tanto temia, também correu tudo maravilhosamente bem. Meu vizinho de poltrona era um mocinho divertidíssimo que dividiu o fone de ouvido comigo durante todo o trajeto. Quando chegamos em Curitiba, eu e os amigos dele já estávamos tomando todas no bar como se nos conhecessemos há décadas.
Pois é. Hoje está um dia horroroso de chuva, estou com dores por todo o corpo, tenho um compromisso mala na hora do almoço, mas simplesmente não consigo parar de sorrir. Puta que pariu.
E aqui vai o set list, que não interessa pra ninguém, mas eu não quero esquecer:

- My Name is Jonas
- Tired of Sex
- Don´t Let Go
- In Garage
- This is Such a Pity
- Big Me (cover do Foo Fighters)
- Perfect Situation
- Why Bother
- El Scorcho
- Say it Ain´t So
- We´re All on Drugs
- The Good Life
- Beverly Hills
- Buddy Holly
- Photograph
Bis
- Island in the Sun (coisa mais linda da vida)
- Undone (the Sweater Song)
- Hash Pipe
- Surf Wax America


* Atualização: Fotos ótimas no blog da moça que ficou na grade!
** Atualização 2: Vídeo de 3 músicas. Em um dos vídeos dá pra ver o exato momento em que fui massacrada pela massa enlouquecida.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Cansei de ser um hipopótamo


Por isso tingi de loiro, com franja. Aí está a prova do crime. Nhé.


* Postar fotinhas ajuda a acalmar os nervos.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Kátia Cega

Pelamordedeus, todo mundo precisa escutar isso: Las bibas from Vizcaya. Socorro, chorei.

Gaaah ao cubo (ou: estou de saco cheio de pensar em títulos)

Desculpa, estou monotemática, mas não tem jeito. Muita emoção, minha gente. Estou me sentindo tãããão teenager nessa empolgação doentia. Comprei uma camiseta azul royal da cor da capa do cd e um cinto rock and roll e três pacotes de chiclete, pra ficar mascando e fazendo cara de indie. Comprei também um creme anti-rugas poderosão, deus me livre dos meus colegas de caravana ficarem se referindo à mim como "aquela senhora ali atrás". Desencanei de ficar com receio por ir sozinha. Se eu começar a me sentir deslocada, conto a piada da laranja e tudo certo. E esses três dias não passam nem com reza braba.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Ps.:

Agora eu sou loira.

Gah. Gaaaah. GAAAAAAAAAAAAAAHHHH.

Agora falta menos de uma semana para eu embarcar SUZINHA pra Curitiba. Eu, que não gosto nem de ir comprar calcinha sozinha, vou embarcar na caravana da coragem, cheia de desconhecidos, pra ver um show em outro Estado. Estou ansiosa e contente pelo show, mas óbvio que já comecei a pensar: e se eu não encontrar nenhum conhecido lá? E se eu não conseguir fazer amigos nem influenciar pessoas no ônibus? E se eu me perder da caravana na volta? E se o lugar for pequeno e pegar fogo? E se as bandas que tocarem antes do Weezer forem todas muito chatas (e eu acho que de fato são)?
Ui, frio na barriga.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Poetisa

Ivis entou em minha mente e fez uma poesia. Desculpa, roubei. É isso aí:

Detesto quem
sabe tudo mesmo vivendo numa bolha.
voa pra qualquer lado feito uma folha.
de tão grande a boca merecia uma rolha.

Irrita a pessoa que
fala sempre muito e alto.
floreia pra difarçar papo furado.
passa dos limites pra não cair do salto.

Tenho pena daquele que
não percebe a própria inconveniência.
envenena fingindo displicência.
não luta contra sua dependência.

Sex and the vinegar

A noite de ontem foi ótima. Jantar mulherzinha com a Lu e a , no qual destilamos tanto veneno que o vidro de vinagre, que estava sendo comparado a uma certa peça da anatomia masculina, abriu e fez uma senhora lambança na mesa. Foi castigo do céu, sem dúvida nenhuma, mas não assustador o bastante pra matar o assunto. Depois que o cheiro evaporou, as comparações continuaram com objetos mais inofensivos, como celulares e bolinhos de arroz.

terça-feira, setembro 13, 2005

Alô, enfermeira

Eu adoraria que a expressão "injeção de ânimo" fosse mais que uma figura de linguagem. Podia existir de verdade e ser administrada em pílulas, porque injeção dói.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Quero voltar pro parquinho!!

Ser adulto é um saco. Odeio tanto. Hoje eu tinha duas contas pra pagar: o condomínio e a passagem pra Curitiba. Não sabia se tinha dinheiro suficiente pras duas coisas na conta e fiquei 15 minutos pensando qual devia fazer primeiro e acabei pagando o condomínio antes, feito uma velha chata e responsável. Fora que ficar em dúvida sobre as contas à pagar é muito demodê.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Fiel

Saci, muito caridosamente, me emprestou sua linda versão inglesa do Harry Potter, para que eu possa saciar a curiosidade antes de novembro. Decidi tirar a capa de papel, para não amassar no meu entra-e-sai em ônibus lotados. O problema é que, sem a tal capa, o livro, de 610 páginas, é todo preto, com o nome escrito em dourado na lombada. Quando entro com ele debaixo do braço no busão, o povo todo já se encolhe e finge dormir, provavelmente temendo que eu comece a ler um trecho do Apocalipse.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Sôdade

Há uns 5 anos eu andava choramingando pelos cantos porque tinha tomado um pé na bunda goISCHtoso e uma amiga me mandou esse texto. Até hoje não sei se foi na intenção de consolar ou de torturar. Só que achei ele lindo, a tradução perfeita dos meus sentimentos. Hoje eu sei que na época eu não fazia idéia do que era sentir saudade de verdade, nem chegava perto. Só hoje eu posso dizer com certeza que cada linhazinha disso aí é a pura verdade, o que não significa - absolutamente - que eu ache bom sentir saudade. Eu acho uma merda.


Saudade é solidão acompanhada
é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.
Saudade é sentir que existe o que não existe mais.
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam.
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

A inveja é uma merda

Aquele gordo miserável que vive comigo acabou com a minha graça tirando o Hitchcock no teste. Saco. Miserável.

Avante!!

Só para registrar meu apoio total e incondicional à Brigada Humphrey Bogart. Avante, irmãos fumacentos!

quinta-feira, setembro 01, 2005

terça-feira, agosto 30, 2005

Dummie

Depois de 5 anos de uso, descobri que dá pra pôr imagens no blog com um só clique. No momento, lágrimas de alegria rolam pela minha face ruborizada. Face esta que, quem sabe, eu mostre mais, graças a esse avançado recurso que acabo de descobrir.

De todos os milhões de testes que já fiz, esse foi o que teve o resultado que mais me agradou:


Inferno, tive de editar a porra do teste porque ele bagunçou todo o layout, o texto desceu, ninguém comentou e quando ngm comenta eu sofro muito. Mas o fato é que o Woody Allen dirigiria minha biografia e saber disso já é suficiente para que eu fique feliz, saltitante e me achando até o fim da semana.
De acordo com o teste:

WOODY ALLEN


Your film will be 64% romantic, 40% comedy, 33% complex plot, and a $ 30 million budget.

Be prepared to have your life story shot entirely in New York City -- though lately Woody's been loving shooting in London. Also, your music soundtrack is all jazz from before 1949. Filmography: Annie Hall, Manhattan, Stardust Memories, Everyone Says I Love You, etc. Woody has released one film per year consistently for the past 35 years. For the past 15 years he's been trying to make films like his older, funnier ones, just like characters in his Stardust Memories film suggest throughout. Regardless of his personal life, his films are American classics.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Curioso

Não costumo fazer uso do chavão "estou com dor de cabeça" para fugir de sexo, primeiro porque é cafona e segundo porque já me responderam: "mas eu não quero nada com a sua cabeça". Melhor evitar a fadiga.
Mas o engraçado é que uso esse chavão para desmarcar todos os outros compromissos. Em vez de assumir que tenho preguiça, acho a dor mais digna. E daí, quando de fato estou com uma dor de cabeça insuportável e preciso desmarcar alguma coisa, ou as pessoas não acreditam, ou me mandam procurar um neurologista porque já desmarquei três vezes.
Ui, vergonha.

Transplante de cérebro

Não que tenha algum motivo, mas tem dias em que eu gostaria de acordar em outro corpo, vivendo uma outra vida completamente diferente da minha. Mas eu não peço isso, vai que eu acordo no corpo do Clodovil? Cruzes.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Quer saber?

O limite do cheque especial taí pra ser usado, não é mesmo, minha gente? A vida com responsabilidade é muito, muito chata. Preciso de novas histórias pra contar para os filhos e netos ou apenas para impressionar amigos impressionáveis. Berrar a plenos pulmões "oo-ee-oo, I look just like Buddy Holly; Oh-oh, and you're Mary Tyler Moore" me trará mais benefícios que dez sessões com a terapeuta. Portanto, foda-se ligado, Curitiba aí vou eu.
Os juros? Hãn... mês que vem eu penso neles.

terça-feira, agosto 23, 2005

Gosminha

Afe que eu tenho o-je-ri-za de gente frouxa. E também de gente lerda. Cruz credo mil vezes.
Afe que eu amo a palavra ojeriza. Parece nome de tia velha: "Menina, a Ojeriza, irmã da Oneida, aquela que tinha uma filha que não valia o feijão que comia, quebrou a bacia." Adoro.

segunda-feira, agosto 22, 2005

Laboratório do capeta

Estava desde sexta-feira sofrendo por antecipação com o dia de hoje. Sabia que seria uma segunda-feira horrorosa, cheia de cobranças, eu de mau-humor e ainda consulta com a terapeuta (que eu já estou meio sem saco de ir).
Eu tinha 4 opções de fonte pra uma entrevista e estava feliz e contente. Uma delas eu ignorei pois era um velhinho MUITO velhinho e eu fiquei com preguiça porque eles são meio Vovô Simpson e contam 58 mil histórias e dá um trabalho da porra pra editar e tals. Castigo: o mês foi passando e todas elas, uma por uma, foram me dando olé, os putos. O velhinho, claro, foi simpaticíssimo, disponibilíssimo e risonhíssimo e salvou minha vida, em resumo. Graças a ele, minha segunda-feira ficou uns 20% menos horripilante, mas eu não fiquei menos chata. Se eu pudesse, hoje nem olharia na minha cara, de tão insuportável.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Oh, Ewan

Na minha atual situaçà de mulher com TPM braba, pele ruim, cabelo feio, olheiras, cansaço e preguiça, só Ewan McGregor salva. Vê-lo em dose dupla, mezzo americano-virgem, mezzo escocês-devasso (oh, deus, escocês devasso...), me leva a uma esfera superior de bem-estar. Por isso, assistir A Ilha não foi nenhum sacrifício. Dei muita risada e ainda tive sonhos excelentes essa noite.
Oh, Ewan.

segunda-feira, agosto 15, 2005

Vício miserável

Juro por tudo que queria ser menos curiosa, bem menos. Seria mais serena, mais saudável e dormiria melhor. Inferno.

Decolando

Agora é oficial. Já tenho as passagens, já tenho a confirmação de reserva do quarto, já tenho o guia de viagem, já tenho uma pilha de dicas. Em novembro eu vou MESMO pra Buenos Aires.
O único probleminha é que ainda faltam três meses e eu já não consigo dormir direito pensando em tantas coisas ótimas pra fazer em apenas 5 dias. Gaaah.

Velha Infância

Que loucura, tantas coisas acontecendo, tão pouco tempo pra fazer o que eu gosto. Enfim.
Nesse final de semana minha irmã arrumou mais um pouco os armários da minha mãe, tentando botar ordem uma bagunça de 30 anos, no mínimo. Mas foi engraçado. Ela achou uma pasta com os primeiros cadernos escolares de nós 5 e eu estava toda feliz vendo meus rabiscos do jardim da infância, constatando que sempre desenhei mal bragarai mas conservava meus cadernos impecáveis, tudo muito bonito e muito saudoso. Todo mundo em volta olhando. De repente, uma página mais gorda. Quando eu abro, dezenas de figurinhas dos menudos coladas, com centenas de coraçõezinhos desenhados. No centro da página, uma figurinha do Ray, com a seguinte legenda: "você é minha namorada", dentro de um enorme coração trespassado por uma flecha e a anotação, com a minha letra: "Ray, ai lóvi iuo".

Afe, o passado realmente condena.

PS: No final do caderno de desenhos, de 1988, achei o que talvez tenha sido meu primeiro conto, batizado de "A desobediência de Edgard". Por que será que meu personagem principal (que no final levava uma surra com vara de bambu) se chamava Edgard?? Eu nunca conheci nenhum Edgard, não era personagem de nenhuma novela, nem parente, nem dono da venda. Não sei de onde tirei isso.
PS2: Em todos os desenhos da família, eu fazia um bigodinho no meu pai, que nunca usou bigode. Suspeito.

terça-feira, agosto 09, 2005

See a secret

Share a secret.
É isso que propõe esse site fascinante. É impossível sair antes de ler até o fim, e também é impossível sair indiferente. As imagens ou os textos ou os dois deixam qualquer um passado.
Ou vai ver que sou só eu que sou meio voyeur mesmo. Agora dá licença que vou lá escolher um segredinho para compartilhar.

PS: Esqueci de dizer que a dica do site veio de outro blog ótimo. Taqui!

segunda-feira, agosto 08, 2005

Infernos triplos

Eu devia ter lido meu horóscopo antes de sair de casa. Teria ficado na minha cama, tão quentinha. Saco.

segunda-feira, agosto 01, 2005

Cine descontrol

Enfim um post bem descontrol. A entidade calma, equilibrada, ponderada e chata que eu havia incorporado, finalmente se foi. E agora segue uma louca verborragia sobre o melhor filme do ano:

Pára tudo. Tudo bem que estou esperando o filme há um ano. Tudo bem que eu sabia que ia ser bom. Tudo bem que eu tinha visto o trailer 58 vezes. E eu ainda lhe pergunto: O QUE É AQUELE SIN CITY? Taquipariucaraitamerda. É sensacional. É foda (sempre que eu gosto muito de alguma coisa, começo a falar muito palavrão. Não botem reparo). Tou passada até agora e se eu não fosse uma moça de princípios muito, MUITO fortes, teria aplaudido de pé (não, eu não aplaudi, nem sentada). E não mudaram uma vírgula dos diálogos criados pelo Frank Miller!! E o Clive Owen e seu tênis vermelho!! E o Benício Del Toro horroroso! E o Mickey Rourke absurdamente feio e ótimo no papel! E aquele bando de mulher gostosa, malvada e perigosa!
Eu sou bem suspeita pra falar, enquanto muito fã de literatura policial E do Frank Miller, mas acho que o Robert Rodriguez mandou bem mesmo, de verdade. Porque ele não só se baseou no quadrinho, ele deu movimento ao quadrinho e conseguiu costurar as histórias de modo que todas tivessem relação. Fora que visualmente ficou lindo de morrer, quase chorei já logo na história de abertura, quando o fogo do isqueiro do Josh Coisas iluminou os olhos da moça. Melhor filme do ano, disparado.

E agora a lista de 10 por quês eu vou ver e rever E rever:
1. Porque a Rory de prostituta pudica é surreal
2. Porque o tênis vermelho do Clive Owen é um absurdo, se é que você me entende
3. Porque Goldie na cama de coração é uma das coisas mais bonitas que já filmaram
4. Porque o sangue branco não é tão nojento
5. Porque é ótimo ver Frodo na pele de um canibal
6. Porque o Bruce Willis apanha muito
7. Porque a japonesa das espadas é linda
8. Porque a trilha sonora não atrapalha a história
9. Porque eu quero aprender a chacoalhar o laço que nem a Jéssica Alba
10. Porque o cliente tem sempre razão

sexta-feira, julho 29, 2005

Não resisti

Não sei se deu pra perceber, mas diminuí drasticamente os posts falando de filmes que vi, livros que li, essas merdas. Sempre que escrevia, ficava pensando: mas que importa o que eu achei ou deixei de achar? Só que se for assim, também que importa todo o resto? Quero poder ler esse blogs daqui uns anos (sim, lá se vão 5 anos desde o primeiro post, po!) e me lembrar de que detestei Amarelo Manga. Oras.
O fato é que ontem assisti A Fantástica Fábrica de Chocolate, versão Tim Burton. Tãããããããão legal!!!! Adorei tanto! Os oompa loompas são tão parecidos com o Zacarias! Johnny Depp está foda, um misto de Michael Jackson, cavalo e eu mesma (aquele cabelinho...). Gostei mais dele do que do Willie Wonka original, aquela maldita raposa do Pequeno Príncipe, que me ensinou que tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas e que não se deve assistir filmes que começam com um homem despencando de um prédio. E o menino Charlie, que no pôster parece um anti-cristo, é muito engraçadinho. Provavelmente vou levar meus sobrinhos. Todos os seis, um de cada vez. E logo mais tem a Noiva Cadáver!!
E hoje estréia Sin City. Afff, socorro, bom demais pra ser verdade!!

PS: Eu devia cobrar toda a audiência que dou pro IMDB.


Uuuufffsss

A primeira sexta-feira depois de uma semana de jornada dupla de trabalho parece o dia mais santo de todos. Parece aquele dia que choveu ambrosia no deserto. Parece o dia que Moisés abriu o mar. Parece o dia que o Adão FINALMENTE comeu a maçã.
UFFSSS, eu estou muito cansada. Honestamente não sei onde estava com a cabeça quando achei que daria conta de dois empregos, provavelmente estava com ela enfiada na bunda, é a única explicação. Semana que vem vou ter que dar um jeito nessa situação, antes que e entre em colapso. Afe.

quarta-feira, julho 27, 2005

Dia de cabelo ruim*

Por que é que todo mundo resolve ficar comunicativo e empolgado bem nos dias em que a gente está mais nhéquenta, chata e amuada?
Quero minha cama, nhé.

*Literalmente, já que não tenho mais tempo de lavar o cabelo.

Santa Cecília

Estou encantada com o bairro. Eu não conhecia nada da República pra frente e imaginava que Santa Cecília fosse trash igual. Mas é um bairro lindo, cheio de prédios antigos de 5 andares, árvores, cercas-vivas, cabeleireiros, mercadinhos, praças. Eu moraria ali fácil. Mas provavelmente nunca morarei, porque as pessoas insistem em chamar ali de Higienópolis e cobrar carérrimo por qualquer quartinho. Pilantras.

sexta-feira, julho 22, 2005

SHE

Vocês já ouviram algo capaz de fazer vibrar cada fibra de seus coraçõezinhos? De fazer vocês verem o mundo todinho cor de rosa e soltarem suspiros profuuuuuuuuundos? Eu já. Essa música é a criptonita da "Super Mulher que Não Chora Nunca". Com ela, eu viro uma torneira ambulante. E se eu chegar em casa e a letra dela estiver impressinha em cima do meu travesseiro, é enchente na certa.

SHE
Elvis Costelo

She
May be the face I can't forget.
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay.
She may be the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.

She
May be the beauty or the beast.
May be the famine or the feast.
May turn each day into a heaven or a hell.
She may be the mirror of my dreams.
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell

She who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I remember till the day I die

She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and rainy years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is

She, she, oooohh she

Casa nova

Não, eu não me mudei de novo, mas estou para completar um ano de "casada". Pra comemorar, ganhei uma sala de jantar novinha em folha da minha irmã mais fina, que se mudou pela 48ª vez no ano e se cansou dos móveis lindíssimos dela. O apê 91 agradece! Além disso, acabei de voltar da Praça da República, com minhas pinups e quadros do Hopper emoldurados. Ficaram tããããããão lindos que me deu vontade de chorar. Agora é que eu não saio mais de casa mesmo!

quarta-feira, julho 20, 2005

Ditados

Uma coisa me chamou a atenção nesse último texto: a expressão "dormir como um bebê". Bebês acordam várias vezes por noite, ou porque estão com fome ou porque estão cagados ou porque estão de saco cheio da cama. Prefiro "dormir como uma pedra". Sempre quietinha e confortável e menos barulhenta que um bebê.

sexta-feira, julho 15, 2005

The end of an era

Puts, tantos traumas em um espaço tão curto de tempo devem ter alterado todo o meu sistema nervoso. Estão acontecendo tantas e tão grandes coisas que, em CNTP, me deixariam prostrada de gastrite, cabelo caindo, cutículas comidas e tremedeiras. Não são coisas ruins, mas novas, muitas, que deviam me deixar ansiosa. Porém, estou numa calma de dar inveja ao dalai-lama. Tenho medo de ter me tornado apática.
O fato é que no mesmo dia (ontem), meu time foi tricampeão (em um jogo bonito mas meio fácil, admito), marquei viagem para Buenos Aires e recebi proposta de um novo emprego. À noite, dormi como um bebê.
Hoje, aceitei o novo emprego e pedi demissão do atual, tudo com uma calma e uma maturidade que estão me assustando de verdade. Parece que tem uma outra pessoa morando em mim, pra quem eu tenho vontade de dizer: "Ei, você!! Descontrole-se, meta os pés pelas mãos, perca a fome, grite, peça a opinião de todo mundo sobre sua vida pessoal!! Você está acabando comigo com essa sua classe!"
Porém, apesar da minha maturidade recém-descoberta, devo confessar que estou de coração partido. Eu me vendi em troca de regularidade (leia-se registro em carteira), 13º, férias e de um horário de trabalho pra lá de generoso. Acho que vou gostar do trabalho, mas isso nem é o mais importante no momento. Aqui onde estou o salário é baixo, não tem segurança nenhuma, a gente faz uma caralhada de coisas, eu faço a mesma coisa há séculos e reclamo, reclamo e reclamo. Mas o foda é que eu gosto demais da conta do clima, das pessoas, do café... Eu vou morrer de saudade. No fundo, eu nem sei de onde tirei coragem pra sair daqui, é isso que mais me surpreende. Estou ficando velha e medrosa, antes eu sempre me joguei nas trocas de emprego... Pelo menos minha chefe garantiu que posso voltar, se quiser.
Sei lá. Eu espero que dê tudo certo, que seja muito bom e que eu tenha forças pra aguentar a saudade sem ir chorar no banheiro todos os dias. Foda.
Bom, cruzem os dedinhos aí por mim e passem muitos, MUITOS frilas. Agora sou uma dondoca com tempo livre e dinheiro curto (como sempre).

quarta-feira, julho 13, 2005

Alguém sabe

quantos reais são necessários para passar 4 dias em Buenos Aires sem frescura, mas também sem dormir na rua? Agradecida.

segunda-feira, julho 11, 2005

Desespero!!!

Gaaaah, como assim o show do Weezer será em Curitiba, caraleo??? Pense na mão de obra que será ir à Curitiba, pense no frio, pense na hosperdagem. Caraleo. Por outro lado, é a oportunidade de um aprazível final de semana visitando parentes que eu não vejo nunca e que serão obrigados a dar teto para mim e meus amigos de bom gosto.
Só sei que se eu não for a esse show, minha vida não valerá mais nada.

quarta-feira, julho 06, 2005

Necessidades

Eu preciso dar uns gritos. Eu preciso de férias. Eu preciso de um computador novo. Eu preciso de mais espaço para minhas coisas. Eu preciso sair mais, muito mais. Eu preciso viajar. Eu preciso voltar a estudar. Eu preciso fazer exercícios. Eu preciso comer melhor. Eu preciso parar de chorar, eu preciso chorar mais. Eu preciso dirigir. Eu preciso parar de ter medo. Eu preciso ligar o foda-se. Eu preciso parar com autosabotagem. Eu preciso de um cachorro e de um sapato novo. Eu preciso ir mais vezes ao cinema e à locadora. Eu preciso me declarar mais. Eu preciso de um emprego melhor. Eu preciso ler mais. Eu preciso ligar o som, deitar no chão e fechar os olhos muito mais. Eu preciso de mais cerveja. Eu preciso perder a barriga. Eu preciso dar mais atenção aos amigos. Eu preciso podar as plantas. Eu preciso ir buscar meu diploma e tirar MTB. Eu preciso fazer mais frilas. Eu preciso não comparar. Eu preciso parar de gastar. Eu preciso ganhar mais. Eu preciso passar uma tarde olhando o mar. Eu preciso de silêncio, eu preciso de música.
Eu não preciso resolver nada agora.

quinta-feira, junho 30, 2005

Nem parece quarta-feira

Final de CSI por Tarantino (excelente, com voz do sr. Burns); ganhar duas vezes da Argentina no mesmo dia (e ir pra final da Libertadores, e saber que a final vai ser no Morumba, gueeeeeeeenta, gueeeeenta!!!) e ainda ganhar presentes e bitocas sem motivo algum é muito mais do que eu poderia sonhar pra uma reles quarta-feira. Ontem bem que podia ter sido o dia da marmota.

terça-feira, junho 28, 2005

I want some freak answers!!!!

Fodeu, fodeu, fodeu.
Estou mais viciada em Lost do que em cigarros e café. A segunda-feira é o mais importante e melhor dia da minha semana. Meu trabalho vêm sendo prejudicado por divagações à respeito da sequência numérica. Sonho que o Locke é meu pai e o Hurley meu irmão. Não tenho mais unhas pra roer. E até agora NADA, nothing, niente, rien du tout de respostas.
Baaaaaaaaaad Roboooooot!!!!

segunda-feira, junho 27, 2005

A Odisséia (ou: como fazer uma ansiosa sofrer)

Como vocês acompanharam há alguns posts, fui covardemente assaltada e fiquei sem celular. O que no fim foi uma benção pois eu odiava meu aparelho Siemens bostão, que sempre falhava quando eu precisava dele. Decidi deixar de ser pão dura e comprar um todo lindo e cheio de funções que eu nunca vou aprender a usar. Decidi, também, permanecer na TIM para não perder o número, embora odeie essa operadora horrorosa. Tudo isso foi decidido há duas semanas. Primeiro fui à loja da TIM na Paulista e me mandaram procurar a do Ibirapuera. Beleza. Chego lá, pego a senha, espero duas horas e saio de mão abanando: caso queira manter meu número, vou pagar o dobro do valor. Pau no cu do número, vou trocar. Beleza. Volto lá no dia seguinte e, mais uma vez, saio de mão abanando, pois a conta que levei como comprovante de endereço era de três meses atrás e tinha de ser de, no máximo, um mês. Grrr, beleza. Deixei o bicho reservado e voltei no dia seguinte. A dona Tim me fala na maior cara lavada: estamos sem sistema, a senhora não vai poder "estar comprando" hoje, só amanhã. Não aguentei e rodei uma baiana louca na loja, incorporei a Neide e chamei todo mundo de gente sem respeito. Ainda assim, a dona Tim (uma grossa) disse que ia "estar deixando" reservado pra mim. Saí espumando e entrei na primeira Claro que vi pela frente (eu amo a Claro). Tinha o aparelho, tinha o plano e tinha preço melhor. Fiquei felicíssima. Bastou isso para a loja tirar o doce da minha boca, dizendo que havia um problema com meu CPF e por isso eles não poderiam "estar efetuando" meu cadastro, que eu teria de ir à autorizada da Claro. Ela rasgou o cadastro na minha frente e eu chorei. Chorando, fui à maldita autorizada, onde uma moça extremamente gente fina me explicou que não havia problema nenhum com meu CPF, que o erro foi da burra da mulher da loja e que eu teria meu celular novo em breve. Quando ouvi isso, quase beijei a mulher. Mas a vontade passou logo já que ela me avisou que isso só aconteceria no dia seguinte, pois a loja já estava fechando.
Ontem, enfim consegui trazê-lo para casa. Lindo, reluzente, polifônico. Mas depois disso tudo, confesso que ele perdeu metade da graça. Nhé.

quinta-feira, junho 23, 2005

Nham

Nesse momento estou devorando sozinha uma barra (não é um tablete, é uma barra) de Hersheys sabor cookies-e-morango-edição-limitada. Lambi ele todo para ninguém nem pensar em pedir um pedaço. Bem Kiko, bem goida. Ai, que delícia.

terça-feira, junho 21, 2005

I'm your man

Weezer me faz tocar air-guitar. Que perigo. Mas o dia fica tão melhor na companhia deles...

segunda-feira, junho 20, 2005

gagagggdsagha

Estou feliz. E ansiosa. Mais feliz do que ansiosa. Não, mais ansiosa. Gaaah. Na verdade nem existem motivos palpáveis para estar feliz, apenas um vislumbre borrado de algo que pode me deixar muito feliz. Mas quem me conhece sabe que isso já é suficiente pra me deixar feliz. E ansiosa. E nervosa. E histérica. Aaaaaaargh. Falta de ar.

quinta-feira, junho 16, 2005

Música-tema

Sempre!


Cure For Pain
Morphine

Where is the ritual
And tell me where where is the taste
Where is the sacrifice
And tell me where where is the faith
Someday there'll be a cure for pain
That's the day I throw my drugs away
When they find a cure for pain
Where is the cave
Where the wise woman went
And tell me where
Where's all that money that I spent
I propose a toast to my self control
You see it crawling helpless on the floor
Someday there'll be a cure for pain
That's the day I throw my drugs away
When they find a cure for pain
When they find a cure find a cure for pain

terça-feira, junho 14, 2005

Grrr

Adoro fazer entrevista quando estou de mau-humor. Nesse estado eu não fico ansiosa e nem repassando a pauta a cada dois minutos. também não me sinto na obrigação de socializar com o entrevistado, nem de rir das piadas dele, nem de fazer comentários relativos às suas respostas para impressioná-lo, nem de ser simpática. Tudo que eu quero é fazer minhas perguntas, anotar suas respostas e ir embora. O trabalho flui muito mais rápido e o único risco que corro é do fulano me achar uma azeda. Como eu só entrevisto gente muito chata, a opinião deles sobre mim não altera em nada minha vida. Agora só farei entrevistas quando estiver de mau-humor. E se tiver de esperar por quem quer que seja por mais 20 minutos, sairei chutando portas e me tornarei a repórter lendária que chutava portas.

segunda-feira, junho 13, 2005

Gostosim

Há tanto tempo que eu não fazia nenhum desses testes bobos e delicinhas, do tipo: que piolho do olho da cobra do deserto do saara é vc?
Mas esse eu não podia deixar de fazer. Pinups rlz!! E adorei o resultado.


HASH(0x8bb67c4)
You're Brigitte Bardot!


What Classic Pin-Up Are You?
brought to you by Quizilla

sexta-feira, junho 10, 2005

Existem coisas que o dinheiro não compra

Para todas as outras, existe o Boletim de Ocorrência.
Pois é, agora posso dizer que sou uma típica paulistana: sofri meu primeiro assalto, com direito à arma na cabeça e o escambau. Safado saiu do nada, só deu tempo de eu olhar pra trás e pensar: fo-deu. Mas não fiquei nervosa, nem muda. Consegui pedir à ele que levasse apenas a carteira, pois dentro da bolsa eu tinha fotos, bilhetinhos, lembranças da minha mãe e coisas pessoais que tem mais valor que o resto todo junto. Mas não adiantou, o puto ficou gritando com o revólver (que eu acho que era de plástico, mas achei por bem não pagar pra ver) encostado na minha cabeça, e só me restou vê-lo sair correndo com minha bolsa favorita nos braços. Puto. Em menos de um minuto eu já estava falando com a polícia, que mostrou toda a sua eficiência e presteza: o atendente do 190, muito simpático (de verdade, ele era um doce) me mandou me dirigir à delegacia mais próxima para registrar a ocorrência. Mesmo eu argumentando que o meliante estava a pé, que o assalto tinha acontecido a menos de um minuto, que se uma viatura viesse a gente poderia pegá-lo, que havia um posto policial a duas quadras de onde eu estava. Muito paciente, ele dizia: "sabe o que é? a gente não vai achar o cara, está escuro, não tem viatura disponível, ai, estou com uma preguiiiiiiça...". Bom, fui pra delegacia, fiz o B.O. com uma delegada simpática e bonita e saí de lá arrependidíssima de não ter prestado mais atenção nos filmes do Charles Bronson. Durante todo o trajeto até lá, meu pai foi jogando o carro em cima de todo menino parecido com a descrição que eu tinha feito do meliante (descobri que sou excelente fisionomista sob tensão) e me fazendo passar o maior carão.
Bem cedinho no dia seguinte, recebi o telefonema de um senhor dizendo que achara minha bolsa no terminal Jabaquara, com tudo dentro: fotos, bilhetes, contra-vales, meu óculos de sol foderoso... Fomos buscar tudo, o tiozinho era ótimo e gente fina e realmente estava praticamente tudo lá dentro. Uma sorte da porra.
O lucro do ladrão, no final das contas: 3 batons já no finalzinho (um deles, aliás, vencido), duas canetas já no finalzinho, um celular sem crédito e bloqueado em menos de uma hora, dois cartões também bloqueados, dois absorventes, 30 centavos em cash e um maço de cigarros fechado (puto!!). O que mais me impressiona é pensar que neguinho se arrisca tanto por uma merreca dessas. Já imaginou puxar uma cana por causa desse tipo de coisas? Será que vale a pena? Só sei que, quando imaginei o cara fulo da vida com a féria do assalto, fiquei muito satisfeita por ser tão pé-rapada.

terça-feira, junho 07, 2005

Pequenas (e caras) indulgências

Eu sou fortemente partidária da filosofia de que mais vale um gosto do que um tostão no bolso.
Meu dia agora está muito melhor.

Vê se cresce!

Meu novo corte de cabelo me faz sentir uma nova mulher. Uma mulher de 47 anos, recém-chegada de uma fazenda no Arkansas, onde todos acham que o ano corrente ainda é 1986. Ou alguém que quis economizar e cortou o cabelo em uma instituição penal. Tenho evitado espelhos e eventos sociais com todas as minhas forças e penso seriamente que a máquina 3 pode ser a melhor opção. Argh.

segunda-feira, junho 06, 2005

Don't Panic

Como filme, O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro excelente. Eu não sei por que as pessoas insistem em adaptar para o cinema obras que ficam tão bem na imaginação da gente. Esse é o tipo de livro "inadaptável", e eles deviam ter se ligado nisso quando Spike Jonze desistiu do projeto por achá-lo nonsense demais. Veja bem: Spike Jonze, o cara que fez Quero ser John Malcovich achou nonsense demais!
Tudo piora quando roteiristas e diretores simplesmente não conseguem aceitar a idéia de que o protagonista é - e precisa ser, porque assim é melhor - um tremendo perdedor. E as distribuidoras brasileiras cometem a obscenidade de dublar a narração (na voz do José Wilker): até agora eu não entendi o sentido disso. Só serve pra fazer uma caralhada de gente levantar correndo e ir reclamar na bilheteria que comprou ingresso pra sessão legendada. E voltar dali cinco minutos com a cara murcha. Só se for a dose de nonsense que ficou faltando no filme. Só pode.

sexta-feira, junho 03, 2005

Sesi

Acho que é a primeira vez que fico satisfeita por ter de pagar alguma coisa.
Quatro horas de fila, ninguém aguenta. E agora, pelo menos, eu sei que vou poder ver o que quiser.

quarta-feira, junho 01, 2005

Caralho, como faz bem estar com quem a gente gosta muito. Fazia mais de seis meses que eu não ria tanto quanto eu ri ontem. Foi tanto, e eu estava tão desabituada, que fiquei com caibras na barriga e hoje estou com dor como se tivesse feito abdominal, socorro.
Ai, que delícia.

terça-feira, maio 31, 2005

MAS COMO ASSIM????

Gente, que raios de música é essa que achei na rádio UOL hoje????
Só uns trechos para sentirem o drama: "Você, que era tão linda, hoje estão tão acabada"/ "Escuta o meu conselho, arruma um espelho e vá se arrumar"/ "Capriche no reboco desta face maltratada" / "Eu tenho medo de cara feia e de assombração, se enfeite se quer conservar o meu coração".
Como assim conservar o coração de um demônio que te fala umas coisas dessas, meu Jesus??? Tem é que arrancar as duas bolas desse tipo de cidadão pra ele largar de ser folgado. Coitada da moça.

Sobre meu comportamento no salão

Não o de dança, o de beleza. E eu não falo salão, falo instituto - começou de brincadeira, eu acabei incorporando e agora falo sério, que nem quando eu falo "reclame". Todo mundo ri, eu faço uma performance, mas no fundo estou falando sério.
Mas então. Eu tenho a péssima mania de sempre copiar cortes de cabelo tirados de revistas, nem sempre de gente famosa, mas sempre tenho que me basear em uma imagem. Eu jamais sentei na cadeira do "instituto" e disse ao cabeleireiro: faça o que você achar melhor. Talvez seja trauma de infância, já que quando eu era pequena não tinha nenhuma voz ativa e minha mãe sempre fazia uns cortes a lá cleópatra ou joãozinho. Muito triste.
Daí às vezes eu escolho uns cortes de atrizes, muitas vezes porque eu acho as moças mais lindas que o cabelo. Aí quando eu vejo como o corte ficou em mim, percebo que - oh! - eu não fiquei a cara da Mariana Ximenes. A cara continua sendo a minha, só o cabelo é o dela, e eu sempre fico indignada de raiva. E toda vez eu penso que não devo mais me basear na cara da modelo, SÓ NO CABELO, mas no mês seguinte lá estou eu de novo, mandando o cara cortar igual o da Famke Janssen. Mas que inferno.

segunda-feira, maio 30, 2005

Nhé

Feriado em que vc trabalha um dia sim, o outro não, o outro sim, não é feriado, é só uma puta de uma encheção de saco de merda. Como minha vida já estava estragada na quinta-feira mesmo, decidi que podia fazer o sol mais lindo que fosse que eu não colocaria minha cara na rua.
Mentira, tudo mentira. Prometi que iria correr, me matricular na natação, alugar 4 filmes e ainda dar um pulinho na praça da República para comprar molduras para meus quadros. O que fiz foi passar metade dos dias de folga cozinhando e a outra metade entregue ao vício de Sim City (do qual eu já estava curada, mas recaí e não vejo esperanças de superar). O saldo da segunda-feira: estômago feliz, bolhas no dedão - já desacostumado de usar joystick - e sono, sono, sono, por ter ficado jogando até às 3 da manhã. Odeio feriados sem ponte. Odeio ser uma viciada. Adoro meus bolinhos de chuva.

quarta-feira, maio 25, 2005

Cai de boca

Achei muito oportuno esse texto do Xico Sá. Resolvi reproduzir aqui porque ontem mesmo eu estava pensando que não tem coisa mais detestável do que você estar lá detonando uma porção de pururuca, ou um pastel de feira, ou um x-salada bacon e uma pentelha da mesa virar e falar: ai, vc sabe quantas calorias tem aí? Não, não sei, não quero saber e provavelmente comerei outro depois desse, só de raiva. Quem quer se privar de uma das melhores coisas da vida - que é comer (e comer mal, comer porcaria, comer tudo aquilo que te leva ao céu enquanto entope suas artérias) - que o faça sem encher meu saco. Eu, graças a Deus, tenho um homem que é homem me esperando em casa e tou cagando e andando pras calorias. Bom, o texto:

Época chata essa. As mulheres não comem mais, ou, no mínimo, dão um trabalho desgraçado para engolir, na nossa companhia, alguma folhinha pálida de alface.

A gente não sabe mais o que vem a ser o prazer de observar a amada degustando, quase de forma desesperada, uma massa, um cuscuz marroquino/nordestino, um cabrito, um ossobuco, um bife à milanesa, um torresmo decente.

Foi embora aquela felicidade demonstrada por Clark Gable no filme ''Os Desajustados'', quando ele observa, morto de feliz, Marilyn Monroe devorando um prato. E elogia a atitude da moça.

Toda preocupação feminina está voltada para a estatística das calorias, as quatro operações da magreza absoluta. É como se todas fossem posar para a ''The Face'' do dia para a noite. Mal sabem que isso não tem, para homem que é homem, quase nenhuma importância.

François Truffaut, o cineasta, padrinho sentimental deste cronista, já alertava, em depoimentos registrados em suas biografias, o valor insuperável das mulheres normais e o seu belo mundo de pequenas imperfeições.

Além do prazer de vê-las comendo, pesquisas recentes mostram que as mulheres com taxas baixíssimas de colesterol, costumam ser mais nervosas, dão mais trabalho em casa ou na rua. Nada mais oportuno para convencê-las a voltar a comer, reiniciá-las nesse crime perfeito.

Às fogazzas, aos pastéis, ao sanduíche de mortadela, ao lombo, de lamber os lábios, do bar e lanches ?Estadão?... Ao prato do dia: hoje, virado à paulista; terça, dobradinha; quarta, feijoada; quinta, rabada; sexta um peixinho, mas com muito purê, arroz e molho na fartura; sábado, mais uma feijuca; domingo, bem, aquele macarrão com frango, um clássico.

O importante é reabrir o apetite das moças, pois homem que é homem não sabe sequer _nem procura saber_ a diferença entre estria e celulite.


terça-feira, maio 24, 2005

O cara

Eu não acho o J.D. Salinger genial por ter escrito "O Apanhador no Campo de Centeio". Eu adoro esse livro, leio, releio e releio, mas não é por causa dele que Salinger é foda. Ele é foda por ter batizado um de seus contos de "Para Esmé, com amor e sordidez".
Existe título mais lindo no mundo inteiro? Não, não existe, eu tenho certeza.

segunda-feira, maio 23, 2005

Nada de novo no front de novo

Não formo um bonito par com títulos do que quer que seja, muito menos de posts. Saem merdas como esse meu poema-cinéfilo-abstrato-pseudo-porra. Enfim, quando comecei o post abaixo era só pra dizer que nada tem acontecido mesmo, mas que ontem assisti "Os Suspeitos" com dez anos de atraso e fiquei imensamente satisfeita, primeiro porque o filme é ótimo (e isso todo mundo já sabe) e segundo porque consegui atravessar esses dez anos sem que ninguém me revelasse o final.
Obrigada a todos por isso.

Nada de novo no front

Vida chata e desinteressante. Nada acontece.
No sábado fez dois meses e eu não consegui dizer nem "já" e nem "ainda", hora é um, hora é outro. É chato, porque não passa. Você quer se convencer de que passou e de que você é forte e adulta e que está aceitando tudo perfeitamente, porque a vida tem dessas coisas, fazer o que, bola pra frente, mas tem ataques de choro dentro do guarda-roupa que ninguém mais abre, quando fica só na casa que não é mais sua (e de ninguém mais, parece). A hora de dormir é a melhor, porque pode ser que você sonhe. Mas você não sonha nunca, e o dia seguinte é pior porque você acorda com medo de esquecer da voz, da fisionomia, do cheiro, da textura do cabelo. E todo dia seguinte é pior que o anterior. E daí você abre a carteira para pegar o cartão de uma loja e acha um bilhete que tinha esquecido que estava lá e se dá conta de que nunca mais recebrá outro - e você tem tão poucos... Não é nem um pouco difícil agir normalmente, rir, fazer piada, procurar emprego, ir ao teatro, trabalhar muito, tomar cerveja. A única diferença é que nada disso é de verdade, não é exatamente você que está lá fazendo tudo isso, é o robozinho que você programou para fazer essas coisas no seu lugar enquanto você se esconde no canto escuro do seu cérebro até juntar vontade bastante para sair de lá. E cadê que vem? Mesmo as coisas muito, muito boas, só são um pouco boas. As ruins, por sua vez, também não são mais tão ruins. Afinal, o grau de comparação mudou consideravelmente de nível. E daí vc suspira e escreve, pra ver se passa. É claro que não passa, mas quando você acaba alguma coisa já aconteceu e desviou seus pensamentos. Em vez de xingar, vc agradece, até o próximo round.

terça-feira, maio 17, 2005

É nisso que dá jantar tarde

Não quero desenvolver o hábito de mais de um post por dia, mas eu precisava contar o pesadelo (?) que tive essa noite.
Eu estava em casa e os vizinhos começaram a gritar que o prédio estava sendo assaltado. Fui olhar pela janela e o ladrão me viu e começou a fazer ameaças horríveis de que ia me torturar. Fiquei desesperada e comecei a ir na casa dos vizinhos para me esconder, mas ele me achou. Me escondi embaixo da cama, mas ele sabia que eu estava lá e me levou embora. Depois de uma mudança de cenário, fui entregue para a mandante do seqüestro: a Glória Maria, aquela do Fantástico. Ela era muito má e me fazia limpar a casa dela sem parar e tinha um chicote. Mas antes que ela me chicoteasse, a polícia chegou e a prendeu. Os onho ainda durou um pouco mais e eu acordei com palpitações e demorei a voltar a dormir, fiquei com medo mesmo.
Acho que devo discutir isso também com minha terapeuta.

Fale-me sobre sua infância

Ontem, finalmente, comecei a terapia de verdade. Que delícia. Uma hora falando exclusivamente sobre ME-ME-ME!! Hum, e talvez um pouco sobre meu pai, mas dele em relação a ME-ME-ME. Coitada da moça que me escuta.
Deve ser ótimo ser psicóloga e talvez, um dia, eu faça essa graduação. Mas acho que eu seria uma péssima profissional, do tipo que se distrai e fica cantando uma música mentalmente, enquanto o paciente tenta entender porque ainda não saiu da fase oral. Epa, peraí, será que foi isso que ela fez ontem? Será que enquanto eu gaguejava sobre meus tortuosos sentimentos, ela cantarolava a nona sinfonia? Eu bem que vi ela dando umas balançadas de cabeça.
Hum, vou discutir isso na próxima consulta.

sexta-feira, maio 13, 2005

Vertentes do rock

Não sei se já publiquei isso ou não. Em todo o caso, estou tão à toa e o texto é tão bom... Sempre vale a pena ler de novo coisas engraçadas.

Para entender as diferentes vertentes do Metal e do Rock, vamos imaginar uma fábula e seus respectivos desfechos na abordagem de cada estilo.

A historia começa assim:

"No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"...

E termina assim:

Metal Melódico:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.

True Metal:
O protagonista chega no castelo e vence o dragão em uma batalha justa usando uma espada. Banhado no sangue do dragão, transa com a princesa.

Thrash Metal:
O protagonista chega no castelo, arranca a cabeça do dragão, salva a princesa e transa com ela.

Heavy Metal:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela.

Folk Metal:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora... sem a princesa.

Viking Metal:
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.

Death Metal:

O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.

Black Metal:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.

Gore:
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corp o da princesa e transa com ele de novo.

Splatter:
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um álbum cuja capa é uma das fotos.

Doom Metal:
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.

White Metal:
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma igreja evangélica.

New Metal:
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. Foge e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista New Metal toma um Prozac e vai g ravar um disco "The Best Of".

Rock n'Roll Clássico:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e rock n'roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.

Punk Rock:
Joga uma pedra no dragão e depois foge. Picha o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.

Progressivo:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.

Hard Rock:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com um a faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.



*Peguei daqui.

Ueba

Acendeu a luzinha verde para eu ir pra Bienal de Parati. Ainda é uma luzinha fraquinha, coitada, mas pelo menos é verde. Ueba.
Eu sou rica

Se saco cheio pagasse conta, eu estava feita na vida. Tudo bem a pessoa reclamar, mas só reclamação e falta de bom-senso o tempo todo não dá pra aguentar. E isso vale pra mim também. Ficar aqui me queixando não vai mudar as coisas, portanto eu vou mandar a auto-crítica para a casa do caralho e tocar a minha vida.

quarta-feira, maio 11, 2005

Pagar mico é...

...só perceber que está com o botão do vestido aberto e as peitolas à mostra quando chega na firma. E pior: só perceber porque seu chefe avisou.

terça-feira, maio 10, 2005

Azeda

Eu acredito que quando a segunda-feira é uma merda, o resto da semana também o será. E se a semana começa com um computador pifando e todo meu trabalho de seis meses perdido (odeio Bill Gates e quero que ele seja empalado e assim permaneça pelo resto dos séculos. E se alguém mencionar a palavra backup, desejo que seja empalado ao lado dele), uma dor pavorosa nas costas, um gato contraindo sarnas e um episódio fraco de Lost, fica realmente difícil ter motivação para os outros seis dias.
IN-FER-NOOOOOO!!!

sexta-feira, maio 06, 2005

Zen

Subliminar de cu é rola. Literalmente.
Onion rings

Paranóia chata a minha de achar que todas as pessoas são cebolas. Algumas são simplesmente aquilo que parecem ser e ponto final. E isso pode ser ótimo, oras.

quarta-feira, maio 04, 2005

Sensacional esse artigo do Marcelo Coelho. Se eu soubesse que ele era legal assim quando me dava aula, teria me esforçado mais para ser amiga dele. Mas a parte que mais gostei foi o final do artigo. Eu acho que essa gente que ele cita é que acaba se transformando em adulto que sai por aí dizendo que bandido bom é bandido morto, que tem mais é que invadir o Iraque mesmo e que tem que botar a Rota na rua. E viva a diversidade.

terça-feira, maio 03, 2005

Da série "coisas que faço e que me enchem de vergonha"

Sempre precisar contar nos dedos para somar;
Falar sozinha no ônibus;
Mandar mensagens no messenger para pessoas erradas com frequência;
Ao me despedir de alguém com quem não tenho assunto ou que não vejo há anos, sempre dizer a frase surrada: "vamos marcar alguma coisa!";
Já ter lido Se Houver Amanhã oito vezes e saber que, provavelmente, vou ler mais oito;
Chorar no dentista;
Chorar com a musiquinha da vinheta de final de ano da Globo;
Não saber (e não querer aprender) dirigir;
Pagar um contador para fazer meu imposto de renda, porque eu tenho preguiça de fazer;
Passar meses sem retocar a tinta do cabelo;
Achar a maioria dos grandes clássicos da literatura tremendamente chatos;
Fazer parte de grupos de discussão de qualquer tipo;


Com certeza tem mais coisas, mas foi disso que me lembrei agora. É bom, porque posso publicar a série em capítulos, conforme a memória ajude. E também posso criar subtemas, como: As gafes mais constragedoras que já cometi; Meus cinco piores tombos públicos e Por que tornei-me uma moça retraída.

segunda-feira, maio 02, 2005

Dica

Assistam Avenida Dropsie, no Teatro do Sesi. É de lavar a alma, e olha que quem fala é alguém que faz parte da turma do "vá ao teatro mas não me chame". A peça não tem nada de pretensiosa, nada de cabecice, nada de pegar alguém da platéia para ficar pelado no palco. São apenas boas histórias, contadas com inspiração. Delícia mesmo. Aliás, sexta-feira teria sido um dia ótimo se não fosse um maldito funcionário público me atormentando. Ultimamente esse "se" tem sido muito chato e insistente. Blargh.

quinta-feira, abril 28, 2005

Por que

hoje não é sexta-feira????? Hoje tinha taaaaaaanto que ser sexta. Quero a minha cama AGORA!

segunda-feira, abril 25, 2005

Pirano

Estou viciada em Lost de um tanto que passei a noite inteira sonhando com o diabo da série. Até aí, meio normal. O foda é que, no meu sonho, o cara mais lindo e canalha da ilha chantageava a detetive Lily Rush, do Cold Case - que, em plena ilha deserta, estava vestida com seu terninho preto e camisa azul. Eles tinham um caso e ele ameaçava contar isso pra todo mundo. Por algum motivo não explicado pelo meu subconsciente, ela tentava desesperadamente evitar. Se eu tivesse um caso com aquele homem, ia até fazer um site na Internet contando pra todo mundo. Aliás, qual é o sacrifício em ficar naquela ilha com aquele bando de gente linda? Quem liga se tiver de matar um urso polar ou um dinossauro de vez em quando, em tão boas companhias? Só tinha gente linda no avião. Se a série for mesmo durar o tempo que eles estão dizendo que vai (6 anos, pelo menos), é totalmente verossímil que as roupas deles se desgastem e todos sejam obrigados a andar nus (u-hu!!!). Daí pra transformar a ilha assombrada em uma sociedade utópica onde todo mundo namora todo mundo é um pulo. E no fim, funda-se um novo paraíso na terra, sem maçã, nem Deus vingativo pra espantar o povo que é feliz e nem empresas de telemarketing que ligam no sábado de manhã. Ai, que inveja deles.