quarta-feira, outubro 05, 2005
Para o infinito e além
Estive pensando esses dias sobre o final de ano. Pra mim, não é segredo pra ninguém, vai ser bem punk. Não estou a fim, não quero que chegue, quero que o ano pare em novembro pra sempre. Mas, como isso não vai acontecer, eu gostaria de não precisar estar perto de ninguém nessa época, de não precisar sorrir sem ter vontade nem de trocar receitas de chester. A idéia de ficar sozinha em casa olhando pela janela também não me agrada. Então, o que eu queria mesmo era passar as duas últimas semanas do ano na Patagônia e na Terra do Fogo (sempre quis ir pra Terra do Fogo só por causa do nome) sem nenhum conhecido por perto. Eu, minha mochila, e outros excursionistas desconhecidos que não saberão nada sobre a minha vida e o meu ano e não vão ficar me olhando com peninha. Por enquanto, o único jeito de realizar esse desejo é tentar a sorte no bingo. Mas, quem sabe? É uma idéia em gestação.
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