sexta-feira, julho 29, 2005

Não resisti

Não sei se deu pra perceber, mas diminuí drasticamente os posts falando de filmes que vi, livros que li, essas merdas. Sempre que escrevia, ficava pensando: mas que importa o que eu achei ou deixei de achar? Só que se for assim, também que importa todo o resto? Quero poder ler esse blogs daqui uns anos (sim, lá se vão 5 anos desde o primeiro post, po!) e me lembrar de que detestei Amarelo Manga. Oras.
O fato é que ontem assisti A Fantástica Fábrica de Chocolate, versão Tim Burton. Tãããããããão legal!!!! Adorei tanto! Os oompa loompas são tão parecidos com o Zacarias! Johnny Depp está foda, um misto de Michael Jackson, cavalo e eu mesma (aquele cabelinho...). Gostei mais dele do que do Willie Wonka original, aquela maldita raposa do Pequeno Príncipe, que me ensinou que tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas e que não se deve assistir filmes que começam com um homem despencando de um prédio. E o menino Charlie, que no pôster parece um anti-cristo, é muito engraçadinho. Provavelmente vou levar meus sobrinhos. Todos os seis, um de cada vez. E logo mais tem a Noiva Cadáver!!
E hoje estréia Sin City. Afff, socorro, bom demais pra ser verdade!!

PS: Eu devia cobrar toda a audiência que dou pro IMDB.


Uuuufffsss

A primeira sexta-feira depois de uma semana de jornada dupla de trabalho parece o dia mais santo de todos. Parece aquele dia que choveu ambrosia no deserto. Parece o dia que Moisés abriu o mar. Parece o dia que o Adão FINALMENTE comeu a maçã.
UFFSSS, eu estou muito cansada. Honestamente não sei onde estava com a cabeça quando achei que daria conta de dois empregos, provavelmente estava com ela enfiada na bunda, é a única explicação. Semana que vem vou ter que dar um jeito nessa situação, antes que e entre em colapso. Afe.

quarta-feira, julho 27, 2005

Dia de cabelo ruim*

Por que é que todo mundo resolve ficar comunicativo e empolgado bem nos dias em que a gente está mais nhéquenta, chata e amuada?
Quero minha cama, nhé.

*Literalmente, já que não tenho mais tempo de lavar o cabelo.

Santa Cecília

Estou encantada com o bairro. Eu não conhecia nada da República pra frente e imaginava que Santa Cecília fosse trash igual. Mas é um bairro lindo, cheio de prédios antigos de 5 andares, árvores, cercas-vivas, cabeleireiros, mercadinhos, praças. Eu moraria ali fácil. Mas provavelmente nunca morarei, porque as pessoas insistem em chamar ali de Higienópolis e cobrar carérrimo por qualquer quartinho. Pilantras.

sexta-feira, julho 22, 2005

SHE

Vocês já ouviram algo capaz de fazer vibrar cada fibra de seus coraçõezinhos? De fazer vocês verem o mundo todinho cor de rosa e soltarem suspiros profuuuuuuuuundos? Eu já. Essa música é a criptonita da "Super Mulher que Não Chora Nunca". Com ela, eu viro uma torneira ambulante. E se eu chegar em casa e a letra dela estiver impressinha em cima do meu travesseiro, é enchente na certa.

SHE
Elvis Costelo

She
May be the face I can't forget.
A trace of pleasure or regret
May be my treasure or the price I have to pay.
She may be the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.

She
May be the beauty or the beast.
May be the famine or the feast.
May turn each day into a heaven or a hell.
She may be the mirror of my dreams.
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell

She who always seems so happy in a crowd.
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry.
She may be the love that cannot hope to last
May come to me from shadows of the past.
That I remember till the day I die

She
May be the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I'll care for through the rough and rainy years
Me I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is

She, she, oooohh she

Casa nova

Não, eu não me mudei de novo, mas estou para completar um ano de "casada". Pra comemorar, ganhei uma sala de jantar novinha em folha da minha irmã mais fina, que se mudou pela 48ª vez no ano e se cansou dos móveis lindíssimos dela. O apê 91 agradece! Além disso, acabei de voltar da Praça da República, com minhas pinups e quadros do Hopper emoldurados. Ficaram tããããããão lindos que me deu vontade de chorar. Agora é que eu não saio mais de casa mesmo!

quarta-feira, julho 20, 2005

Ditados

Uma coisa me chamou a atenção nesse último texto: a expressão "dormir como um bebê". Bebês acordam várias vezes por noite, ou porque estão com fome ou porque estão cagados ou porque estão de saco cheio da cama. Prefiro "dormir como uma pedra". Sempre quietinha e confortável e menos barulhenta que um bebê.

sexta-feira, julho 15, 2005

The end of an era

Puts, tantos traumas em um espaço tão curto de tempo devem ter alterado todo o meu sistema nervoso. Estão acontecendo tantas e tão grandes coisas que, em CNTP, me deixariam prostrada de gastrite, cabelo caindo, cutículas comidas e tremedeiras. Não são coisas ruins, mas novas, muitas, que deviam me deixar ansiosa. Porém, estou numa calma de dar inveja ao dalai-lama. Tenho medo de ter me tornado apática.
O fato é que no mesmo dia (ontem), meu time foi tricampeão (em um jogo bonito mas meio fácil, admito), marquei viagem para Buenos Aires e recebi proposta de um novo emprego. À noite, dormi como um bebê.
Hoje, aceitei o novo emprego e pedi demissão do atual, tudo com uma calma e uma maturidade que estão me assustando de verdade. Parece que tem uma outra pessoa morando em mim, pra quem eu tenho vontade de dizer: "Ei, você!! Descontrole-se, meta os pés pelas mãos, perca a fome, grite, peça a opinião de todo mundo sobre sua vida pessoal!! Você está acabando comigo com essa sua classe!"
Porém, apesar da minha maturidade recém-descoberta, devo confessar que estou de coração partido. Eu me vendi em troca de regularidade (leia-se registro em carteira), 13º, férias e de um horário de trabalho pra lá de generoso. Acho que vou gostar do trabalho, mas isso nem é o mais importante no momento. Aqui onde estou o salário é baixo, não tem segurança nenhuma, a gente faz uma caralhada de coisas, eu faço a mesma coisa há séculos e reclamo, reclamo e reclamo. Mas o foda é que eu gosto demais da conta do clima, das pessoas, do café... Eu vou morrer de saudade. No fundo, eu nem sei de onde tirei coragem pra sair daqui, é isso que mais me surpreende. Estou ficando velha e medrosa, antes eu sempre me joguei nas trocas de emprego... Pelo menos minha chefe garantiu que posso voltar, se quiser.
Sei lá. Eu espero que dê tudo certo, que seja muito bom e que eu tenha forças pra aguentar a saudade sem ir chorar no banheiro todos os dias. Foda.
Bom, cruzem os dedinhos aí por mim e passem muitos, MUITOS frilas. Agora sou uma dondoca com tempo livre e dinheiro curto (como sempre).

quarta-feira, julho 13, 2005

Alguém sabe

quantos reais são necessários para passar 4 dias em Buenos Aires sem frescura, mas também sem dormir na rua? Agradecida.

segunda-feira, julho 11, 2005

Desespero!!!

Gaaaah, como assim o show do Weezer será em Curitiba, caraleo??? Pense na mão de obra que será ir à Curitiba, pense no frio, pense na hosperdagem. Caraleo. Por outro lado, é a oportunidade de um aprazível final de semana visitando parentes que eu não vejo nunca e que serão obrigados a dar teto para mim e meus amigos de bom gosto.
Só sei que se eu não for a esse show, minha vida não valerá mais nada.

quarta-feira, julho 06, 2005

Necessidades

Eu preciso dar uns gritos. Eu preciso de férias. Eu preciso de um computador novo. Eu preciso de mais espaço para minhas coisas. Eu preciso sair mais, muito mais. Eu preciso viajar. Eu preciso voltar a estudar. Eu preciso fazer exercícios. Eu preciso comer melhor. Eu preciso parar de chorar, eu preciso chorar mais. Eu preciso dirigir. Eu preciso parar de ter medo. Eu preciso ligar o foda-se. Eu preciso parar com autosabotagem. Eu preciso de um cachorro e de um sapato novo. Eu preciso ir mais vezes ao cinema e à locadora. Eu preciso me declarar mais. Eu preciso de um emprego melhor. Eu preciso ler mais. Eu preciso ligar o som, deitar no chão e fechar os olhos muito mais. Eu preciso de mais cerveja. Eu preciso perder a barriga. Eu preciso dar mais atenção aos amigos. Eu preciso podar as plantas. Eu preciso ir buscar meu diploma e tirar MTB. Eu preciso fazer mais frilas. Eu preciso não comparar. Eu preciso parar de gastar. Eu preciso ganhar mais. Eu preciso passar uma tarde olhando o mar. Eu preciso de silêncio, eu preciso de música.
Eu não preciso resolver nada agora.