sexta-feira, setembro 30, 2005

Alguém tem o telefone da mãe Dinah?

No momento, as únicas certezas que tenho na minha vida são que faço xixi sentada e que odeio água gelada. De resto, um imenso emaranhado de encruzilhadas e eu sem saber pra que lado correr, com a razão sempre pendendo pra um lado e o coração para o oposto. Cuuuuuuuuuuuu.

quarta-feira, setembro 28, 2005

Enfermeira Betty

*Suspiros, suspiros e mais suspiros*
Tem gente que acha o baixinho feio. Eu acho-o muito sexy, especialmente assim, com a mão no bolso. *Suspiros* As duas fotos saíram daqui.
Esse pontinho azul é minha camiseta e esse braço branco é meu. Eu sei por causa do bracelete e porque reconheci o cara que tava do meu lado. O outro cara é meu companheiro de viagem. Fotos daqui.





Sinto muito, mas essa semana não teremos outro assunto. Quer dizer, talvez hoje mesmo eu tenha novidades monstro. Ou não. De qualquer forma, só vou poder contar a semana que vem. Por enquanto, não consigo pensar em outra coisa.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Thanks for all you've shown us - um longo, longo post sobre uma noite inesquecível

Agora é oficial: eu vi o melhor show da minha vida. Posso morrer feliz e tranquila. PUTA QUEU PARIU. Valeu a pena esperar 10 anos, viajar muitos quilômetros, comer na churrascaria ruim, sentar perto do banheiro fedido do ônibus, aturar o show horroroso do biônica, tomar chuva, me perder em curitiba, valeu tudo. Na hora que o baixinho subiu no palco, depois de quase uma hora de enrolação dos roadies velhos que não paravam nunca mais de ligar e desligar fios e afinar instrumentos, eu não vi mais nada, deu vontade de chorar e gritar. E acho que todo mundo se sentiu assim porque quando eles começaram a tocar "My name is Jonas", uma música até que bem tranquilinha, o povo começou a abrir rodas, dar socos, fazer stage diving e encarnar a pomba-gira louca. E eu, que estava a 4 fileiras de cabeça do palco, fui parar alguns metros atrás, pisoteada, socada, amassada e sem fôlego. Mas o lugar era muito bom, dava para ver bem até se eu ficasse encostada na parede do banheiro. Nessa altura eu já tinha certeza que seria um show muito bom mesmo, mas ele se transformou no melhor da minha vida quando reconheci os primeiros acordes do hino nerd que eu tanto amo. E o momento da catarse finalmente aconteceu em "Say it aint so", quando eu gritei até botar as trompas de falópio pra fora e deixei o rapaz na minha frente surdo e puto da vida. Azar o dele. Nesse momento minha voz acabou.
Apesar da emoção, eu tava lá firmona no propósito de não pagar mico. Porém, quando o Rivers resolveu subir na área vip, puxar o banquinho e tocar "Island in the Sun" acústica exatamente na minha frente, não deu. Abri as torneiras e me vi grintando "lindoooooo" contra a minha vontade. O mais legal, porém, foi ver que a banda também estava feliz e surpresa com o público. Acho que eles nem faziam idéia de que tanta gente gostasse deles aqui. Se empolgaram tanto que chamaram um menino da platéia pra tocar guitarra com eles em "Undone". Aquele puto nunca mais vai lavar a mão.
Na caravana que eu tanto temia, também correu tudo maravilhosamente bem. Meu vizinho de poltrona era um mocinho divertidíssimo que dividiu o fone de ouvido comigo durante todo o trajeto. Quando chegamos em Curitiba, eu e os amigos dele já estávamos tomando todas no bar como se nos conhecessemos há décadas.
Pois é. Hoje está um dia horroroso de chuva, estou com dores por todo o corpo, tenho um compromisso mala na hora do almoço, mas simplesmente não consigo parar de sorrir. Puta que pariu.
E aqui vai o set list, que não interessa pra ninguém, mas eu não quero esquecer:

- My Name is Jonas
- Tired of Sex
- Don´t Let Go
- In Garage
- This is Such a Pity
- Big Me (cover do Foo Fighters)
- Perfect Situation
- Why Bother
- El Scorcho
- Say it Ain´t So
- We´re All on Drugs
- The Good Life
- Beverly Hills
- Buddy Holly
- Photograph
Bis
- Island in the Sun (coisa mais linda da vida)
- Undone (the Sweater Song)
- Hash Pipe
- Surf Wax America


* Atualização: Fotos ótimas no blog da moça que ficou na grade!
** Atualização 2: Vídeo de 3 músicas. Em um dos vídeos dá pra ver o exato momento em que fui massacrada pela massa enlouquecida.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Cansei de ser um hipopótamo


Por isso tingi de loiro, com franja. Aí está a prova do crime. Nhé.


* Postar fotinhas ajuda a acalmar os nervos.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Kátia Cega

Pelamordedeus, todo mundo precisa escutar isso: Las bibas from Vizcaya. Socorro, chorei.

Gaaah ao cubo (ou: estou de saco cheio de pensar em títulos)

Desculpa, estou monotemática, mas não tem jeito. Muita emoção, minha gente. Estou me sentindo tãããão teenager nessa empolgação doentia. Comprei uma camiseta azul royal da cor da capa do cd e um cinto rock and roll e três pacotes de chiclete, pra ficar mascando e fazendo cara de indie. Comprei também um creme anti-rugas poderosão, deus me livre dos meus colegas de caravana ficarem se referindo à mim como "aquela senhora ali atrás". Desencanei de ficar com receio por ir sozinha. Se eu começar a me sentir deslocada, conto a piada da laranja e tudo certo. E esses três dias não passam nem com reza braba.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Ps.:

Agora eu sou loira.

Gah. Gaaaah. GAAAAAAAAAAAAAAHHHH.

Agora falta menos de uma semana para eu embarcar SUZINHA pra Curitiba. Eu, que não gosto nem de ir comprar calcinha sozinha, vou embarcar na caravana da coragem, cheia de desconhecidos, pra ver um show em outro Estado. Estou ansiosa e contente pelo show, mas óbvio que já comecei a pensar: e se eu não encontrar nenhum conhecido lá? E se eu não conseguir fazer amigos nem influenciar pessoas no ônibus? E se eu me perder da caravana na volta? E se o lugar for pequeno e pegar fogo? E se as bandas que tocarem antes do Weezer forem todas muito chatas (e eu acho que de fato são)?
Ui, frio na barriga.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Poetisa

Ivis entou em minha mente e fez uma poesia. Desculpa, roubei. É isso aí:

Detesto quem
sabe tudo mesmo vivendo numa bolha.
voa pra qualquer lado feito uma folha.
de tão grande a boca merecia uma rolha.

Irrita a pessoa que
fala sempre muito e alto.
floreia pra difarçar papo furado.
passa dos limites pra não cair do salto.

Tenho pena daquele que
não percebe a própria inconveniência.
envenena fingindo displicência.
não luta contra sua dependência.

Sex and the vinegar

A noite de ontem foi ótima. Jantar mulherzinha com a Lu e a , no qual destilamos tanto veneno que o vidro de vinagre, que estava sendo comparado a uma certa peça da anatomia masculina, abriu e fez uma senhora lambança na mesa. Foi castigo do céu, sem dúvida nenhuma, mas não assustador o bastante pra matar o assunto. Depois que o cheiro evaporou, as comparações continuaram com objetos mais inofensivos, como celulares e bolinhos de arroz.

terça-feira, setembro 13, 2005

Alô, enfermeira

Eu adoraria que a expressão "injeção de ânimo" fosse mais que uma figura de linguagem. Podia existir de verdade e ser administrada em pílulas, porque injeção dói.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Quero voltar pro parquinho!!

Ser adulto é um saco. Odeio tanto. Hoje eu tinha duas contas pra pagar: o condomínio e a passagem pra Curitiba. Não sabia se tinha dinheiro suficiente pras duas coisas na conta e fiquei 15 minutos pensando qual devia fazer primeiro e acabei pagando o condomínio antes, feito uma velha chata e responsável. Fora que ficar em dúvida sobre as contas à pagar é muito demodê.

quinta-feira, setembro 08, 2005

Fiel

Saci, muito caridosamente, me emprestou sua linda versão inglesa do Harry Potter, para que eu possa saciar a curiosidade antes de novembro. Decidi tirar a capa de papel, para não amassar no meu entra-e-sai em ônibus lotados. O problema é que, sem a tal capa, o livro, de 610 páginas, é todo preto, com o nome escrito em dourado na lombada. Quando entro com ele debaixo do braço no busão, o povo todo já se encolhe e finge dormir, provavelmente temendo que eu comece a ler um trecho do Apocalipse.

sexta-feira, setembro 02, 2005

Sôdade

Há uns 5 anos eu andava choramingando pelos cantos porque tinha tomado um pé na bunda goISCHtoso e uma amiga me mandou esse texto. Até hoje não sei se foi na intenção de consolar ou de torturar. Só que achei ele lindo, a tradução perfeita dos meus sentimentos. Hoje eu sei que na época eu não fazia idéia do que era sentir saudade de verdade, nem chegava perto. Só hoje eu posso dizer com certeza que cada linhazinha disso aí é a pura verdade, o que não significa - absolutamente - que eu ache bom sentir saudade. Eu acho uma merda.


Saudade é solidão acompanhada
é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já.
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida.
Saudade é sentir que existe o que não existe mais.
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam.
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

A inveja é uma merda

Aquele gordo miserável que vive comigo acabou com a minha graça tirando o Hitchcock no teste. Saco. Miserável.

Avante!!

Só para registrar meu apoio total e incondicional à Brigada Humphrey Bogart. Avante, irmãos fumacentos!

quinta-feira, setembro 01, 2005