sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Socorro

Alguém me dá um antiansiolítico agora pelamordedeus.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Match point



Absurdo, absurdo, absuuuuuuuuuuurdo de bom. Woody com pitadinhas de Hitchcock e Nelson Rodrigues e Scarlett mais estonteante do que nunca. Absurdo.

Retificando

1. O horóscopo não mente jamais
2. Quando eu era mais jovem as coisas eram mais fáceis, mas não tão boas
3. Eu ainda sou a rainha das gafes.

É só. Adeus. Tchururu.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Da arte de ser imã de maluco

Ontem fui ver a pré-estréia de Capote (aliás, filmão. O Oscar é de Phillip Seymour-Hoffman e ninguém tasca, se não for é marmelada) lá no Unibancu. Uma cortesia da , amada e VIP, e do namorado dela, que teve dor de dente e não pode ir ao cinema e me deu o lugar. Estimo as melhoras dele.
Bom, daí cheguei cedo e fiquei esperando a pobrezinha, que nunca chegava, presa no trânsito do U2. Estou lá pensando na vida e no preço do quilo de arroz, cola um véio. Bem veinho, de bengala e Seiva de Alfazema e tal. Perguntou que livro eu estava lendo (e era ainda o infanto-juvenil, que é grande bragarai), se era bom, yada-yada-yada. Normal. Dei corda e achei bom. Mil vezes um veinho que um blasé com óculos de aros escuros. Se bem que os blasés não falam com ninguém.
Enfim. Quando não havia mais assunto, o véio me diz: "ah, então, mas posso te dar um conselho? Couve é ótimo pra prevenir tumores, viu? Couve e repolho, você gosta? Tem que comer três vezes por semana e não pode deixar ferver e..." E me deu a receita de molhos e do ponto de fervura exato pra fazer o elixir da vida.
Cara de bolinha clássica.
Depois de acabado o filme e o debate com os dois entendidos, lá foi o veinho elogiar um dos palestrantes. No final, lançou: "Mas, então, posso te dar um conselho? Couve é ótimo pra prevenir tumores".
Só pode ser pegadinha. Estou esperando aparecer no João Krebis. E ainda teve a outra véia completamente retardada que deu um pequeno show na sala e precisou ser retirada pelos seguranças. Mas isso eu deixo pra contar, que ela tem mais propriedade.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Yada

Só três coisas:
Eu sou a rainha das gafes.
O horóscopo mente.
Tudo era mais fácil quando eu era jovem.

É só. Adeus.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Zumbis

É a terceira vez esse mês que sonho com eles. O mundo inteiro povoado de zumbis e eu fugindo. Dessa vez todos os meus amigos eram zumbis. E eu me lembro que, determinada hora, parei de fugir e estiquei o braço, dizendo: "tó, morde. Cansei de correr". Preguiça até de salvar a própria vida. Se não pode vencê-los, junte-se a eles.

E fui na Americanas, naquela banca horrorosa de 9,90, e tinha tanta, tanta, tanta coisa boa - vários do Woody, todos do Kubrick, os dois da Sophia Coppola e por aí vai. E eu comprei Picardias Estudantis.
Preciso dormir.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

4 8 15 16 23 42

Finalmente tenho data pra voltar a ser feliz: 6 de março, estréia da segunda temporada de Lost. Amém, aleluia, obrigada. :´-)

Enquanto isso, me contento com migalhas, como a propaganda sensacional do programa, exibida durante o Super Bowl. Quem não viu a primeira temporada inteira ou está acompanhando agora, pela Globo, cuidado: o tal vídeo pode conter spoilers gigantes. No mais, enjoy!!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Fuén

Fui fazer a brincadeira divertida inventada por essa moça aqui, que consiste no seguinte:

1. Pegue o livro mais próximo de você
2. Abra o livro na página 23
3. Ache a quinta frase
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções

Fui toda feliz, louca pra me exibir enquanto leitora, peguei o livro mais próximo de mim, e na página 23 há uma ilustração. Ninguém manda ser monga e gostar de livros infanto-juvenis.

Circo

Tudo na corda bamba. Não aguento mais esse balanço, acho que a queda pode doer na hora, mas compensa depois, deve ser melhor do que esse cai-não cai. Por mais que a brincadeira esteja boa, a gente tem de saber a hora de sair, e eu decidi que a hora é essa. Na verdade eu decidi milhões de coisas de ontem pra hoje, só não descobri ainda um meio de colocar todas essas minhas incríveis decisões em prática. Senhor, me veja um insight bem fresquinho e pra viagem, por favor?

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Brokeback Mountain

Não aguentei esperar e fui ver na estréia. Há muito tempo um filme não me emocionava tanto assim, chorei de soluçar quase desde o começo e até acabarem de subir os créditos finais, com aquela música triiiiiiste demais. Pode ser culpa da TPM ou pode ser mérito total do Ang Lee, que faz a gente sentir tanta empatia pelos personagens, que faz o ar da gente faltar na cena do reencontro (foi aí que eu comecei a chorar) e depois vai despedaçando toda essa euforia inicial. Porque é tanta angústia e tanta solidão e tantos planos sem propósito e tantantatanta frustração e tanto medo. Emoções que não precisam de muitas palavras pra ser compreendidas, porque esse é um filme de pouquíssimas palavras, é mais importante o que se sente do que aquilo que se escuta. E a certeza desoladora de que não poderia ser de outro jeito, que não precisa ser verbalizada para ser terrivelmente real.
Passei o fim de semana pensando nessas coisas todas e sofrendo profundamente. Eu sabia que devia ter ido ver o do Jim Carrey.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Just shoot me

E daí vcs pensam: mas essa débil só fala de novela e TV, será possível?
Sim, será. Essa é a minha vida, uma sustança de interesse. Nessa semana do cão, tudo que eu quero é chegar em casa, jogar os sapatos pra cima e a bunda no sofá sem pensar em mais nada. Se bobear, vou ver o filme do Jim Carrey. E se bobear um pouco mais, compro um CD do Ewerton. Que cabecice de cu é rola.

Ficção

Tudo bem que novela é tudo de mentirinha, mas aquele HC que apareceu em Belíssima é de onde? Da Suíça? Porque de São Paulo é que não é. Aqueles corredores limpinhos, vazios, os funcionários super gentis e atenciosos (quebrando até um galhinho pro Pascoal entrar na UTI fora do horário de visita), tudo muito silencioso... eu não sabia se tinha um ataque de riso ou se abria um processo por propaganda enganosa contra a Globo. Nunca vi propaganda mais enganosa em toda a minha vida. O Hospital das Clínicas é o portão do inferno, minha gente, e os funcionários são TODOS, do porteiro ao diretor, assistentes diretos do capeta. Se Sílvio de Abreu queria reproduzir o maior complexo hospitalar da América Latina em sua novela, devia pelo menos ter dado uma passadinha por lá pra sentir o clima gostoso do lugar, né? Naquele HC da novela até eu queria ficar, mas na vida real eu prefiro definhar na sarjeta, na companhia de baratas. Elas certamente tem melhor caráter que aquele povo.