Não aguentei esperar e fui ver na estréia. Há muito tempo um filme não me emocionava tanto assim, chorei de soluçar quase desde o começo e até acabarem de subir os créditos finais, com aquela música triiiiiiste demais. Pode ser culpa da TPM ou pode ser mérito total do Ang Lee, que faz a gente sentir tanta empatia pelos personagens, que faz o ar da gente faltar na cena do reencontro (foi aí que eu comecei a chorar) e depois vai despedaçando toda essa euforia inicial. Porque é tanta angústia e tanta solidão e tantos planos sem propósito e tantantatanta frustração e tanto medo. Emoções que não precisam de muitas palavras pra ser compreendidas, porque esse é um filme de pouquíssimas palavras, é mais importante o que se sente do que aquilo que se escuta. E a certeza desoladora de que não poderia ser de outro jeito, que não precisa ser verbalizada para ser terrivelmente real.
Passei o fim de semana pensando nessas coisas todas e sofrendo profundamente. Eu sabia que devia ter ido ver o do Jim Carrey.
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