Como vocês acompanharam há alguns posts, fui covardemente assaltada e fiquei sem celular. O que no fim foi uma benção pois eu odiava meu aparelho Siemens bostão, que sempre falhava quando eu precisava dele. Decidi deixar de ser pão dura e comprar um todo lindo e cheio de funções que eu nunca vou aprender a usar. Decidi, também, permanecer na TIM para não perder o número, embora odeie essa operadora horrorosa. Tudo isso foi decidido há duas semanas. Primeiro fui à loja da TIM na Paulista e me mandaram procurar a do Ibirapuera. Beleza. Chego lá, pego a senha, espero duas horas e saio de mão abanando: caso queira manter meu número, vou pagar o dobro do valor. Pau no cu do número, vou trocar. Beleza. Volto lá no dia seguinte e, mais uma vez, saio de mão abanando, pois a conta que levei como comprovante de endereço era de três meses atrás e tinha de ser de, no máximo, um mês. Grrr, beleza. Deixei o bicho reservado e voltei no dia seguinte. A dona Tim me fala na maior cara lavada: estamos sem sistema, a senhora não vai poder "estar comprando" hoje, só amanhã. Não aguentei e rodei uma baiana louca na loja, incorporei a Neide e chamei todo mundo de gente sem respeito. Ainda assim, a dona Tim (uma grossa) disse que ia "estar deixando" reservado pra mim. Saí espumando e entrei na primeira Claro que vi pela frente (eu amo a Claro). Tinha o aparelho, tinha o plano e tinha preço melhor. Fiquei felicíssima. Bastou isso para a loja tirar o doce da minha boca, dizendo que havia um problema com meu CPF e por isso eles não poderiam "estar efetuando" meu cadastro, que eu teria de ir à autorizada da Claro. Ela rasgou o cadastro na minha frente e eu chorei. Chorando, fui à maldita autorizada, onde uma moça extremamente gente fina me explicou que não havia problema nenhum com meu CPF, que o erro foi da burra da mulher da loja e que eu teria meu celular novo em breve. Quando ouvi isso, quase beijei a mulher. Mas a vontade passou logo já que ela me avisou que isso só aconteceria no dia seguinte, pois a loja já estava fechando.
Ontem, enfim consegui trazê-lo para casa. Lindo, reluzente, polifônico. Mas depois disso tudo, confesso que ele perdeu metade da graça. Nhé.
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