Por que

hoje não é sexta-feira????? Hoje tinha taaaaaaanto que ser sexta. Quero a minha cama AGORA!

Pirano

Estou viciada em Lost de um tanto que passei a noite inteira sonhando com o diabo da série. Até aí, meio normal. O foda é que, no meu sonho, o cara mais lindo e canalha da ilha chantageava a detetive Lily Rush, do Cold Case - que, em plena ilha deserta, estava vestida com seu terninho preto e camisa azul. Eles tinham um caso e ele ameaçava contar isso pra todo mundo. Por algum motivo não explicado pelo meu subconsciente, ela tentava desesperadamente evitar. Se eu tivesse um caso com aquele homem, ia até fazer um site na Internet contando pra todo mundo. Aliás, qual é o sacrifício em ficar naquela ilha com aquele bando de gente linda? Quem liga se tiver de matar um urso polar ou um dinossauro de vez em quando, em tão boas companhias? Só tinha gente linda no avião. Se a série for mesmo durar o tempo que eles estão dizendo que vai (6 anos, pelo menos), é totalmente verossímil que as roupas deles se desgastem e todos sejam obrigados a andar nus (u-hu!!!). Daí pra transformar a ilha assombrada em uma sociedade utópica onde todo mundo namora todo mundo é um pulo. E no fim, funda-se um novo paraíso na terra, sem maçã, nem Deus vingativo pra espantar o povo que é feliz e nem empresas de telemarketing que ligam no sábado de manhã. Ai, que inveja deles.

Heil Papa

Sobre o tema, me contento em parafrasear o Kibe:

De que adianta nascer "Ratzinger", se vai morrer "Bené"?

Terror, terror.

Não tenho nada para ler. Quer dizer, tenho vários virgens na estante, mas não quero nenhum deles. Não é por nada, eles são bonitos, tem capas ótimas e as histórias devem ser excelentes. Mas me dão preguiça, vão ter de me galantear por um tempo e me conquistar pelo intelecto, vamos ter longas e sérias conversas. No momento eu quero ser conquistada puramente pela libido. Quero olhar e pensar: "oh, é ele". Quero que ele me faça rir e seja despretensioso. Não precisa ser bonito, nem famoso e nem respeitado. Aliás, se não for, melhor. Quero que wanabes me olhem com desdém por causa dele. Vejam bem, eu não quero um esculhambo, burro e prolixo. Quero apenas passar uma quantidade razoável de tempo agradável ao lado dele. Pode ser que na manhã seguinte a gente se despeça alegremente e nunca mais se lembre um do outro, ou ele pode deixar uma marca no meu coração e vir me visitar várias e várias vezes.
Alguém tem alguma dica, pelamordedeus??

Conversas de alcova

Eu: Você acha que eu sou muito chata?
Gordo: Muito, não.
Eu: Mas um pouco sim? (tentando disfarçar a expressão de ódeo)
Gordo: Um pouco, sim. Mas é uma chata legal, chata que nem o Woody Allen.

Acabou sendo um elogio, já que eu adoro o Woody Allen e, mais importante ainda, ELE adora o Woody Allen.

FDP

Chico Buarque é um maldito. Sempre diz tudo que eu não consigo expressar de modo infinitamente mais bonito do que eu poderia sonhar conseguir. Peste bubônica.

Pedaço de mim

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

Addicted

Eu sou a Cristiane F. dos Florais de Bach. Socorro.

Maternidade

Assustou com o título, né? Fala a verdade.
Mas eu só estou falando das minhas duas crianças, Homer e Kate Marroney. Ele é a bola de pêlos tigrada e maldita que não me deixa dormir à noite e ela é a princesinha tricolor que gosta de lamber a câmera.
Coisas mais gostosas!!!!

Sugestão

Responsabilidade, respeito e semancol deveriam ser vendidos em supermercados, a precinhos bem acessíveis, para a gente poder presentear uns e outros, né?

Compulsiva

A Blockbuster e a Livraria Cultura estão lucrando horrores com a minha depressão. Estou consumindo livros e filmes com uma voracidade maior do que o normal - alugo 3 ou 4 DVDs de uma vez só e já estou ficando aborrecida pois já assisti quase tudo que há de interessante na loja. Logo vou ter que começar a alugar filmes do Chevy Chase ou do Steve Martin. Também estou lendo 3 livros ao mesmo tempo: O Guia do Mochileiro das Galáxias, que o Sassê me emprestou, um de contos do Raymond Chandler e um novo do Philip Pulman. É meio confuso, tem horas que embaralho todas as histórias e me pergunto o que o detetive foi fazer em outro planeta, mas me impede de pensar, e isso é ótimo.
Também decidi encarar a terapia. Sempre tive o pé atrás com terapeutas, e também acho que nunca tive nenhum problema sério que justificasse esse tipo de consulta. Mas agora acho que pode ser bom falar com alguém que é obrigado a me ouvir, já que recebe para isso. Até porque não tenho vontade de falar sobre isso com outras pessoas, a não ser com um ou dois amigos que compreendem bem a situação, mas tenho dó deles, que não recebem nada para isso. Enfim, vou lá ver se acho bom ou não. Provavelmente vai ser mais eficiente do que o blogs, que ultimamente tem exercido essa função. Coitadinho.