Há pouco mais de um ano, discorri sobre todo meu horror quanto a ser uma esposa. E daí eu casei. De verdade, no cartório, com festa, com vestido branco (na verdade Off White com Pink), com buquê, com votos, lágrimas, dia da noiva e tudo o mais que manda a tradição. Não teve padre e eu entrei ao som de Flaming Lips, mas ainda assim foi um casamento, não resta dúvida.
Durante toda a vida, defendi que apenas o amor bastava para que duas pessoas ficassem juntas e que elas só devem permanecer juntas enquanto estiverem felizes. Se um dia isso acabar, basta cada um seguir seu rumo. Eu ainda acredito nisso tudo. Mas hoje eu acredito também que o mundo mudou pra melhor no que diz respeito a relacionamentos.
As mulheres da geração anterior à minha precisaram brigar muito pelo direito de ser vistas como pessoas inteiras, independente de ter ou não um homem ao seu lado, de poder fazer sexo quando e quanto quisesse, com ou sem compromisso, com ou sem satisfações, de ser reconhecida profissionalmente. Eu não acho que a briga está ganha, a gente ainda precisa muitas vezes lembrar ao mundo que temos valor, sim. Só que hoje a gente não tem mais medo de lembrá-lo disso sempre que precisamos.
E essa geração anterior à minha, além de toda a revolução sensacional que proporcionou a nós, mulheres, criou filhos. Homens bem melhores do que aqueles pelos quais foram criadas e até com os quais se casaram. Eu sou uma fã incondicional dos homens de hoje, acho-os tão fantásticos que sempre me sinto meio esquisita quando vejo as amigas reclamando deles. Tudo bem, eles são meio confusos, meio deslumbrados com o excesso de possibilidades do mundo, meio infantis, mas, ainda assim, são todos tão extremamente cheios de sentimentos, cheios de consideração, respeito e humor! Amigos, companheiros, confidentes, parceiros de verdade.
Para as nossas mães, avós e bisavós, o casamento nem sempre era uma escolha e muitas vezes não tinha final feliz. O divórcio é quase uma novidade para as brasileiras, lembram? E a coragem pra assumir a vida, o trabalho e os filhos sozinha, para quem foi criada para cuidar da família e do lar? Hoje pega até mal quando alguma menina diz que quer “casar bem” pra poder ficar em casa cuidando das crianças.
A gente vai pra rua cedo, faz a vida, constrói a independência emocional e financeira. Descobrimos que os caras legais existem, aos montes, nos apaixonamos, mas não temos mais nenhuma pressa. Vamos construindo juntos e o casamento é só um jeito delicioso de comemorar isso. Que acontece cada vez mais tarde, quando já temos maturidade e muito mais segurança em nossas certezas. E, ao contrário de antigamente, não é mais obrigação, essa é a beleza da coisa toda. Se não der certo, vocês dois sabem como seguir seus caminhos por conta própria.
Por isso eu adorei casar. Porque hoje é possível ser “nós” sem precisar jamais abrir mão do “eu”.
Durante toda a vida, defendi que apenas o amor bastava para que duas pessoas ficassem juntas e que elas só devem permanecer juntas enquanto estiverem felizes. Se um dia isso acabar, basta cada um seguir seu rumo. Eu ainda acredito nisso tudo. Mas hoje eu acredito também que o mundo mudou pra melhor no que diz respeito a relacionamentos.
As mulheres da geração anterior à minha precisaram brigar muito pelo direito de ser vistas como pessoas inteiras, independente de ter ou não um homem ao seu lado, de poder fazer sexo quando e quanto quisesse, com ou sem compromisso, com ou sem satisfações, de ser reconhecida profissionalmente. Eu não acho que a briga está ganha, a gente ainda precisa muitas vezes lembrar ao mundo que temos valor, sim. Só que hoje a gente não tem mais medo de lembrá-lo disso sempre que precisamos.
E essa geração anterior à minha, além de toda a revolução sensacional que proporcionou a nós, mulheres, criou filhos. Homens bem melhores do que aqueles pelos quais foram criadas e até com os quais se casaram. Eu sou uma fã incondicional dos homens de hoje, acho-os tão fantásticos que sempre me sinto meio esquisita quando vejo as amigas reclamando deles. Tudo bem, eles são meio confusos, meio deslumbrados com o excesso de possibilidades do mundo, meio infantis, mas, ainda assim, são todos tão extremamente cheios de sentimentos, cheios de consideração, respeito e humor! Amigos, companheiros, confidentes, parceiros de verdade.
Para as nossas mães, avós e bisavós, o casamento nem sempre era uma escolha e muitas vezes não tinha final feliz. O divórcio é quase uma novidade para as brasileiras, lembram? E a coragem pra assumir a vida, o trabalho e os filhos sozinha, para quem foi criada para cuidar da família e do lar? Hoje pega até mal quando alguma menina diz que quer “casar bem” pra poder ficar em casa cuidando das crianças.
A gente vai pra rua cedo, faz a vida, constrói a independência emocional e financeira. Descobrimos que os caras legais existem, aos montes, nos apaixonamos, mas não temos mais nenhuma pressa. Vamos construindo juntos e o casamento é só um jeito delicioso de comemorar isso. Que acontece cada vez mais tarde, quando já temos maturidade e muito mais segurança em nossas certezas. E, ao contrário de antigamente, não é mais obrigação, essa é a beleza da coisa toda. Se não der certo, vocês dois sabem como seguir seus caminhos por conta própria.
Por isso eu adorei casar. Porque hoje é possível ser “nós” sem precisar jamais abrir mão do “eu”.
2 comentários:
A sua última frase diz tudo. Penso exatamente assim cada vez que olho a aliança que resisti tanto a usar. Com a pessoa certa é o melhor a se fazer: casar! Continuem sendo muito felizes.
Oh, eu não sabia que vc também tinha passado pra esse time, Dima!! Parabéns pra vc também, toda felicidade do mundo!
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