Garght, ainda bem que essa semana está acabando. Passei muita, muita vergonha nessa semana horrenda.
Anteontem foi no busum. Fiquei gritando "vou descer, vou descer", mas a bosta do busum não parava naquele ponto. Eu já morro de vergonha de ficar gritando pro motorista quando tenho razão, imagine quando não tenho. Eu queria morrer.
Mas hoje foi pior. Tomei o maior capote de todos os tempos no metrô. Rolei igual um tatu bolinha escada abaixo. Quando a gente vê alguém caindo, parece tão rápido né? Mas deu tempo de pensar em tudo isso:
Vou...
tump (tump são os degraus nos quais eu fui quicando)
quebrar...
tump
o...
tump...
pescoço...
tump
e...
tump
morrer
pof (pof foi o barulho que fez quando eu parei de cair e fiquei deitada de ponta-cabeça).
Quando parei de rolar, já vi que não tinha quebrado nada nem acontecido nada mais sério. Mas fiquei sentada nos degraus fazendo cara de confusão e dor, pras pessoas rirem menos. O moço solícito que estava segurando meus livros (que saíram voando para todos os lados) estava conseguindo segurar a risada estoicamente (embora estivesse roxo), mas daí uma velhinha me perguntou: "nossa, bem, que aconteceu?" e eu respondi: "Nada, eu só rolei". Daí o moço explodiu de rir na minha cara. Na verdade, agora até eu estou com vontade de gargalhar desse tombo ridículo, mas dói minha costela quando eu respiro fundo.
Aposto que é castigo por ter desejado que todo mundo caísse no barranco.
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