terça-feira, julho 13, 2004
Peguei Hell emprestado ontem e acabei ontem mesmo, estava interessante e li em menos de 3 horas. É o livro daquela moça francesa que diz ser uma putinha da pior espécie porque compra na Dior e devolve o prato 3 vezes no restaurante. Não achei ela tão putinha assim, ela é até simpática, embora banal. E fiquei meio irritada porque fui ler o livro atrás das surubas, orgias e festas regadas a drogas espetaculares que as resenhas haviam propagandeado. A menina fuma feito uma cavala, bebe três garrefas de vinho por jantar, cheira muita cocaína e dá pra todo mundo (separadamente, um por dia, e não todo mundo junto). Até aí, nada incomum e nada que eu já não tenha visto em meu círculo de amizades pobretonas. Aliás, eu tenho amigos pobretões muuuuuuuito mais ousados, ora. A diferença é que ela bebe champanhes de mil francos e a gente bebe lambrusco, eles andam a 150 por hora num porshe e a gente num corsinha 98. Mas nada de grandes bacanais, gente tendo overdose, gente se afogando no próprio vômito, gente transando com celebridades que gritam "faz um filho nessa nega". Enfim, achei que o dourado mundo dos ricos fosse muito mais interessante, pra falar a verdade. É igual ao nosso, só que com grife. Que merda.
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