sexta-feira, junho 16, 2006

A vida é boa quando tem legenda

Os motivos de nossas noites mal-dormidas (e até não dormidas) e dos bolos nas amigas finalmente foram pro ar. Achei que ficou tudo lindo e queria botar link e ser bem aparecida mesmo, mas tenho medo que as pessoas acabem vindo parar aqui por causa disso e decidi não colocar nada. Uma grande paranóia, mas basta-me saber. Chuif.

Quando vim trabalhar aqui reclamei muito do trânsito, mas agora estou achando-o meu aliado e quase não quero mais saber de dirigir. Graças a ele, estou conseguindo colocar toda a leitura em dia e voltando a usar o cartão de crédito em livrarias. Ainda bem, porque estava me sentindo meio cretina ao olhar pra fatura e só ver nomes de lojas de sapatos. Tinha muita vergonha, confesso.

Em um mês de idas e vindas, li Carmen todinho. Eu não sabia nada de Carmen Miranda, a não ser que ela aparecia no filme do Zé Carioca que eu via quando criança. Descobri que: a.) não era ela que aparecia do filme e sim a irmã dela; b) anfetaminas deixam a pessoa velha e horrorosa; c) Lupe Vélez teve a morte mais horrenda que alguém poderia ter; d) Ruy Castro consegue fazer a gente se apaixonar por todos os seus biografados. É capaz de ele fazer a gente achar Mussolini bem simpático, se decidir escrever sobre a vida dele. Enfim, agora quero ver, ler e ouvir tudo sobre a pequena notável, pois estou bem apaixonada por ela.

E acho que todo mundo sabe que o final dela não foi dos mais felizes. Aliás, é bem deprê. Daí que eu estava nesse clima quando fui à livraria e comprei O Ano do Pensamento Mágico e Uma Longa Queda, que é o que estou lendo agora, amando muito e torcendo pra ter 140 quilômetros de congestionamento todos os dias. Temas fúnebres também podem ser muito divertidos e edificantes.

E hoje cheguei cedíssimo porque não há trânsito algum, mas também não há ninguém aqui para ver a hora que eu cheguei. Nem sei se virá alguém. Logo, não me valeu de porra nenhuma. Nhé.

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