terça-feira, junho 29, 2004
Estou sofrendo crise de abstinência de "Celebridade".
quinta-feira, junho 24, 2004
No momento em que você lê este post, imagine um monte de fogos espocando, som de champanhe estourando e a música "Glória, glória, aleluia" de background
Finalmente alugamos um apê!!! Depois de tanta procura, desilusão, dor, ranger de dentes e muito bate-boca com corretores, achamos nosso ninho de amor. O prédio é bem bonitinho, tem jardineira na janela e duas porteiras (o feminino de porteiro e não porteira de portão) muito, muito simpáticas. Adorei o fato de serem porteiras. O apartamento é um ovinho, meus amigos terão de me visitar em turnos e eu e o Gordo não vamos poder brigar nunca, porque não há muito espaço que nos separe. Mas isso até que é uma coisa boa. Em compensação, é bem ensolarado e tremendamente aconchegante, a rua é super tranquila e os passarinhos cantam o tempo todo. Fui com a cara do lugar na hora em que pisei lá. Por sorte, o proprietário é muito camarada e ficou logo nosso amigo. Não vejo a hora de mudar!!!! Ansiedade atingindo picos.
Falando nisso, a sensação de ir morar com o amado é meio parecida com pular de paraquedas. Nunca senti tanto frio na barriga assim. Dá medo de pular e odiar, do paraquedas não abrir, de pular e imediatamente querer voltar atrás. Mas, ainda assim, eu quero muito pular. Tenho certeza que vou planar em um céu de brigadeiro.
Finalmente alugamos um apê!!! Depois de tanta procura, desilusão, dor, ranger de dentes e muito bate-boca com corretores, achamos nosso ninho de amor. O prédio é bem bonitinho, tem jardineira na janela e duas porteiras (o feminino de porteiro e não porteira de portão) muito, muito simpáticas. Adorei o fato de serem porteiras. O apartamento é um ovinho, meus amigos terão de me visitar em turnos e eu e o Gordo não vamos poder brigar nunca, porque não há muito espaço que nos separe. Mas isso até que é uma coisa boa. Em compensação, é bem ensolarado e tremendamente aconchegante, a rua é super tranquila e os passarinhos cantam o tempo todo. Fui com a cara do lugar na hora em que pisei lá. Por sorte, o proprietário é muito camarada e ficou logo nosso amigo. Não vejo a hora de mudar!!!! Ansiedade atingindo picos.
Falando nisso, a sensação de ir morar com o amado é meio parecida com pular de paraquedas. Nunca senti tanto frio na barriga assim. Dá medo de pular e odiar, do paraquedas não abrir, de pular e imediatamente querer voltar atrás. Mas, ainda assim, eu quero muito pular. Tenho certeza que vou planar em um céu de brigadeiro.
terça-feira, junho 22, 2004
Como escrever um livro de auto-ajuda:
* Escreva frases óbvias, mas de efeito. Assim, quando as pessoas lerem, vão pensar: "Meu Deus, é exatamente isso que eu acho, esse cara é um gênio!". POr exemplo: "Não seja dependente de ninguém. Sua vida só pertence a você. MAs cultive suas amizades com carinho. Nada na vida é tão importante quanto os amigos."
* Ensine exercícios de respiração
* Use gírias
* Conte uma história pessoal bem triste, mas que foi bem-sucedida no final. Se não tiver uma, invente.
* Faça questão de um projeto gráfico bem horroroso, com cores fortes e fotos mal-recortadas. Se quiser ilusrar com desenhos, use cliparts.
Voilá. Espere uns seis meses até os royalts começarem a cair em sua conta e então compre um lindo barco de 40 pés. Se alguém vier reclamar que seu livro não serve pra nada, você mostra o barco e diz: "Como não? Pois eu acho que me serviu pra muita coisa". E fim de papo.
* Escreva frases óbvias, mas de efeito. Assim, quando as pessoas lerem, vão pensar: "Meu Deus, é exatamente isso que eu acho, esse cara é um gênio!". POr exemplo: "Não seja dependente de ninguém. Sua vida só pertence a você. MAs cultive suas amizades com carinho. Nada na vida é tão importante quanto os amigos."
* Ensine exercícios de respiração
* Use gírias
* Conte uma história pessoal bem triste, mas que foi bem-sucedida no final. Se não tiver uma, invente.
* Faça questão de um projeto gráfico bem horroroso, com cores fortes e fotos mal-recortadas. Se quiser ilusrar com desenhos, use cliparts.
Voilá. Espere uns seis meses até os royalts começarem a cair em sua conta e então compre um lindo barco de 40 pés. Se alguém vier reclamar que seu livro não serve pra nada, você mostra o barco e diz: "Como não? Pois eu acho que me serviu pra muita coisa". E fim de papo.
quinta-feira, junho 17, 2004
Estou feliz da vida com o trampo, cheia de novas atribuições. Daqui a algumas semanas provavelmente estarei reclamando disso, mas no momento estou achando ótimo. Finalmente estou fazendo preparações, revisões, traduções de verdade, não só de quebra-galho. Não que eu não goste dos meus jornaizinhos, dos meus entrevistadinhos. Eu gosto. Mas é que fazer os livros é tãaaaaaaaao mais legal. Acabei de preparar um livro sobre felinos (dar esse livro pra mim é o mesmo que dar banana pra macaco, né?) e agora estou fazendo um sobre desilusões amorosas. Este último, na verdade, está me deixando meio deprê e me fazendo pensar se todas as mulheres ficam maletas assim quando terminam o namoro. Se ficamos, não é à toa que terminaram conosco. Argh.
Mas enfim, gosto de fazer isso porque não parece que estou trabalhando. Parece que estão me pagando para ficar ali num troninho dizendo como os autores podiam escrever melhor. Estou a-do-ran-do.
Mas enfim, gosto de fazer isso porque não parece que estou trabalhando. Parece que estão me pagando para ficar ali num troninho dizendo como os autores podiam escrever melhor. Estou a-do-ran-do.
segunda-feira, junho 14, 2004
Deviam inventar uma maneira da gente escrever os sonhos ENQUANTO estamos sonhando. As melhores idéias de roteiros acontecem quando estou dormindo e vou dizer uma coisa: são fantásticas. Porém, quando acordo e tento passar pro papel, não me lembro de 60% dos acontecimentos e daí tudo fica sem nexo algum. Inventem logo esse aparelho, senão vou morrer pobre.
Vida de cão
"Estimativa do Ipab (Instituto de Proteção aos Animais do Brasil) mostra que, de cada cem cães e gatos adquiridos em São Paulo, ao menos 50 são abandonados de diferentes formas em até 30 meses. Tanto pelos números oficiais quanto pelos da ONG ainda não se sabe ao certo o percentual de abandono premeditado, mas as próprias entidades reconhecem que ele vem crescendo.
(...)
No Brasil, um dos principais motivos do abandono é o desemprego e a crise econômica. Quando o orçamento aperta, o bicho de estimação também entra na lista de itens "cortáveis", compara Maurício, do Ipab."
A matéria completa está aqui: http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf1306200404.htm
Acho absurdo e cruel abandonar o bicho, sob qualquer desculpa. Nem mesmo a crise financeira é justificativa. Se fosse assim, mendigos não teriam cães - e é raríssimo você ver um mendigo que não tenha sempre um fiel companheiro ao seu lado - geralmente gordo, muito bem nutrido e feliz. Isso é desculpa da classe média egoísta e escrota, que quer ter um bicho para estar na moda.
Se eu fosse presidente do mundo, ia punir os abandonadores com a pena de morte. Isso não se faz, em hipótese alguma.
"Estimativa do Ipab (Instituto de Proteção aos Animais do Brasil) mostra que, de cada cem cães e gatos adquiridos em São Paulo, ao menos 50 são abandonados de diferentes formas em até 30 meses. Tanto pelos números oficiais quanto pelos da ONG ainda não se sabe ao certo o percentual de abandono premeditado, mas as próprias entidades reconhecem que ele vem crescendo.
(...)
No Brasil, um dos principais motivos do abandono é o desemprego e a crise econômica. Quando o orçamento aperta, o bicho de estimação também entra na lista de itens "cortáveis", compara Maurício, do Ipab."
A matéria completa está aqui: http://www1.folha.uol.com.br/revista/rf1306200404.htm
Acho absurdo e cruel abandonar o bicho, sob qualquer desculpa. Nem mesmo a crise financeira é justificativa. Se fosse assim, mendigos não teriam cães - e é raríssimo você ver um mendigo que não tenha sempre um fiel companheiro ao seu lado - geralmente gordo, muito bem nutrido e feliz. Isso é desculpa da classe média egoísta e escrota, que quer ter um bicho para estar na moda.
Se eu fosse presidente do mundo, ia punir os abandonadores com a pena de morte. Isso não se faz, em hipótese alguma.
segunda-feira, junho 07, 2004
Frio e cabelinhos curtos definitivamente não combinam. Tá foda aguentar esse vento gelado na nuca, sensação pior que essa só a de vento gelado no cofrinho, que é insuportável (por isso uso mijão). Para evitar esse desconforto, comprei dois cachecóis todos bonitões e tal. Mas não consigo me habituar a usá-los, fico me sentindo o Pequeno Príncipe e tenho medo deles se enroscarem em algum lugar (tipo a porta do metrô) e eu morrer enforcada. Ai Deus, faz esse frio ir embora logo!!!
sexta-feira, junho 04, 2004
Nossa, o frio chegou dicumforça mesmo né? Eu só costumava tirar o mijão e as luvinhas do guarda-roupa lá pra julho, agosto. Este ano ambos já estão na ativa.
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