quinta-feira, setembro 16, 2004

Lá se foi o último Ramone que contava. Cada vez que um deles morre, me sinto um pouco orfã já que, por causa deles, minha adolescência foi inesquecível. Por causa deles aprendi a tocar bateria, por causa deles aprendi a fugir de punks gigantonas que sempre queriam roubar minha camiseta, por causa deles conheci tantas outras bandas que me fizeram muito mais feliz. Enfim, graças à eles, vivi algumas histórias bem divertidas de contar. Então, quando cada um deles vai embora, é como se essas histórias também fossem enterradas (ou, no caso de Johnny, cremadas) junto. É sempre uma tristeza. Agora, me resta colocar os CDs deles no volume mais alto que conseguir, para me lembrar desses tempos. Descanse em paz, Johnny.

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