terça-feira, setembro 28, 2004

Terminei hoje a edificante leitura de "A Vida Sexual dos Ídolos de Hollywood". Li e gostei, tá? Fiquei pensando: se até aquelas divas maravilhosas do cinema, as mulheres mais lindas, elegantes e sensuais que já existiram, tomaram milhares de pés-na-bunda e sofreram traições de todos os tipos (e publicamente, o que é ainda pior), quem sou eu para reclamar? E os homens então? Um monte deles acabou curando a dor de cotovelo em bares cheios de fumaça.
Rita Hayworth sofria de um complexo de inferioridade do tamanho de um bonde e só se envolvia com cafagestes que a exploravam e batiam nela. James Dean não sabia bem se preferia meninas ou meninos e, quando se apaixonou, ela se casou com outro. Ava Gardner e Frank Sinatra passaram a vida tendo brigas homéricas, no maior estilo barracos do Ratinho, até se separarem definitivamente. Daí ele se casou com Mia Farrow e Ava, despeitada, declarou: "Sabia que ele acabaria na cama com um rapaz". Grace Kelly dormiu com metade da população mundial sem nunca demonstrar um pingo de vulgaridade ao seu público, que nunca desconfiou dessa sua faceta. E no final ainda virou princesa, com direito à teste de virgindade e tudo.
Tudo isso ainda deve acontecer hoje, o que mudaram são os ídolos. Não enxergo essa aura de divindade em ninguém que esteja nas telonas atualmente. Quem chega um pouco perto disso é Gisele Bundchen, desde que mantenha a boquinha bem fechada. Luana Piovani também chegava, mas daí mostrou a periquita e perdeu a graça. Dos moços, não me ocorre ninguém.
Credo, falei tudo isso quando bastava eu dizer que achei o livro bem legal...

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