Ok, vou ignorar a tristeza que me invade por ter um blog todo feio e com as imagens quebradas e fazer de conta que está tudo bem.
Namorido me convenceu a tirar a bunda do sofá e acompanhá-lo em sua investida esportista. Eu mal chego em casa e ele já me bota para correr; é um misto de personal trainer com general do exército e demônio dos infernos. Ele não me deixa diminuir o ritmo, não escuta minhas reclamações e só posso beber água duas vezes durante o percurso. E ainda sou obrigada a correr pelo menos um quilômetro (mais do que isso meu pulmão explode). Enquanto estou correndo, apesar da pista cheia de árvores e do cheiro muito bom de mato, tudo que eu quero é matá-lo. Acho que o que me motiva a correr é a vontade de alcançá-lo e esganá-lo. Mas depois que recupero o fôlego, a respiração volta ao normal e eu paro de imaginar que meu coração vai sair pela boca e eu vou demaiar, me sinto muito bem. Ontem eu estava com um humor de cão, no pico da TPM, chorando com comercial de margarina. Mesmo assim, fui arrastada para o parque. Voltei para casa feliz da vida, cantarolando, cheia de endorfinas correndo nas veias e me sentindo super magra-sarada-esportista-gostosa. Claro que não me olhei no espelho, pois quero manter essa sensação até a próxima corrida.
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