30 anos e eu não sabia. Achei que soubesse, mas não fazia idéia do que era amar.
Cuidei, empurrei, nutri, amparei, imaginei, desejei, esperei, fiz de conta, fingi. Mudei, me disfarcei, me culpei, me puni. Achei que tudo isso era amar. E nada daquela felicidade toda que todo mundo dizia que o amor trazia. Uma vida inteira bege. Amor?
De repente, o vermelho, o roxo, o amarelo, todas as cores quentes em todo o seu metro e noventa. Um soco, um tiro, um grito, um borboletário inteiro na barriga. Dor, delícia. Você. A vida, enfim acontecendo.
Agora sim eu entendo tudo. O porquê de tantas músicas, tantos livros, tantas poesias. Você, simplesmente. Sem idealismos, sem mentira, sem esforço.
Você, simplesmente. Meu amor.
5 comentários:
Um post feliz que não ficou com cara de autoajudasemvergonha.... pelo contrario, ficou lindo.
Obrigada, nhóim.
Uia, Su. Que bom!
E Fulano tem razão. Lindo post.
Bjs.
Ler isso me deu um sopro de esperança .... =)
lindo post[3]
ana, esperança sempre, todo dia. Essas coisas aprecem só quando a gente não está prestando atenção.
Postar um comentário