sexta-feira, outubro 31, 2003

Jesuis, que noite engraçada a de ontem. Só a mulherada reunida no Brahma, pelo aniversário da Simone. Pensei que meu apêndice fosse estourar de tanto rir. Alexal, aquela mulher sem respeito, ficou fazendo chacota do bililiu dos velhinhos em alto e bom som, num bar cheio de velhos. Um velho barrigudo fez fon-fon na Isa. Casé se metamorfoseou em Joey Ramone. Simone contou que o João Gilberto é tão chato, mas tão chato, que o gato dele se suicidou. E eu fiquei num fogo que dava para me flambarem. Decidi que agora cerveja não faz mais efeito e só bebo uísque. Bebi três copos de um troço – devia ser Passport - mais aguado que o feijão da minha mãe (aliás, feijão é um assunto sobre o qual eu vou ficar sem falar por uma década depois do que foi dito ontem) e acordei numa ressaca dos diabos. Haja Neosaldina.

quinta-feira, outubro 30, 2003

Nada, absolutamente NADA me deixa mais feliz do que descobrir que o manequim da minha calça diminuiu um número.

quarta-feira, outubro 29, 2003

Este é o carro dos meus sonhos. E pouco me importa se ele anda muito ou pouco, ou se é velho, ou se os outros acham feio. Primeiro porque eu dirijo mal bragaralho, segundo porque ninguém vai querer roubar e terceiro porque é muito barato. Juro que vou começar 2004 num desses.
hehe.
Gafe.
Ao contrário do que muita gente pensa, eu não vou à mostras ou festivais de cinema. A menos que eu trabalhe neles. Não vou porque não gosto do público, não gosto da maneira como tratam esses eventos - chamar de "a mostra" é coisa que me irrita muito, não gosto. Se algum filme me interessar, alugo depois na 2001, sem precisar respirar o mesmo ar que aquele gente de óculos de aro preto (muitos até nem são míopes).
Porém, ontem fui tomar uma cerveja com Lucila e Oswaldo e os dois tanto estorvaram que acabei topando ir com eles ver um filme da "mostra". Chegamos lá e o cinema estava infestado de gente eufórica falando que ia ver esse, depois aquele, depois aquele outro. A frase que mais ouvi foi: "vc não po-de perder esse". A gente ia ver um filme palestino. Ou israelense, sei lá. Era de algum lugar em guerra e se chamava "A Clheita das Olivas". Estávamos na fila para comprar o ingresso mas já com meio pezinho pra fora quando um cara SEN-SA-CIO-NAL que estava atrás da gente na fila comenta com o amigo:
"Como que chama esse filme mesmo?"
"A Colheita das Olivas"
"Olivas? Pô, eu detesto azeitona, vamos ver outro?"
Tive vontade de dar um beijo naquele cara. Depois disso, obviamente saímos da fila e voltamos pro bar. Só me arrependo de não ter convidado os dois para ir com a gente.

segunda-feira, outubro 27, 2003

Como sempre e mais que nunca, amoreco.

STILL IN LOVE WITH YOU
Big Bad Voodoo Daddy

So, when it rains, I'll shield you head.
And when you cry, I'll wipe those tears.
Because it's you through all these years,
And I'm still in love with you.

Drop to my knees at Christmas time,
And ask you please if you'd be mine,
Because it's you through all these years,
And I'm still in love with you.

We walked the streets of the Crescent City,
We held hands in China Town.
We watched the sun go down on the ocean blue.
That's when I knew that I would always love you.

So when the day turns into night,
I know that everything's all right.
Because it's you through all these years,
And I'm still in love with you.

Yes I'm still in love with you

sexta-feira, outubro 24, 2003

Não tem jeito.
Definitivamente, eu gosto da Dido. O CD novo é cheio de músicas de alcova, todo delícia.

quinta-feira, outubro 23, 2003

Meu filho, minha vida, meu pobre eunuco.
Mané Garrincha, minha razão de viver:




Assisti “Aos 13” ontem e vi toda a minha adolescência passar diante dos meus olhos. Fiquei deprimida. Queria ainda ter 14 anos e ser uma drogada perdida na vida.

terça-feira, outubro 21, 2003

Mas que merda.
Que grandissíssima merda frita.
Alexal descobriu que eu tenho uma irmã gêmea. É idêntica mesmo, coitada. Vão lá no blogs dela e vejam a foto, que estou com preguiça de linkar aqui.
Das duas uma. Ou todo mundo tem mesmo um duplo, o que eu não duvido, e nesse caso será difícil descobrir quem é o duplo mau. Provavelmente eu, já que ela ganha medalhas. Ou então minha mãe teve gêmeas, mentiu para toda família (dizendo que era uma criança só) e vendeu um dos bebês para uma família inglesa abastada. A conclusão disso é que essa prostituta da judéia da minha irmã gêmea cresceu cercada por cavalos, provavelmente tem um barco, conhece a Cornualha e viaja o mundo ganhando medalhas, competindo em alguma droga de esporte. E eu nessa merda. Ô mundo injusto.

segunda-feira, outubro 20, 2003

Esse final de semana descobri uma técnica infalível para pegar bons lugares no cinema. Mas só dá certo quando o filme é forte ou esdrúxulo. Sente-se sempre perto do casal de velhinhos. Geralmente eles chegam cedo e pegam uns lugares ótimos. Então, sente perto deles. Pode ter certeza que eles vão embora antes da metade do filme, ou na primeira cena de sexo mais hardcore que aparecer e daí vc pega o lugar deles. Deu certo em Irreversível, Secretária e A Última Noite. Porém, não tente fazer isso em comédias românticas. Eles não vão embora desses filmes e ainda ficam tentando adivinhar tudo o que vai acontecer, falando sem parar.
Caralho. Renato fez um post que eu gostaria de ter feito. Gostaria, não. Deveria. Deveria ter dito, porque é verdade. Se há uma coisa que eu odeio é não ser fodona em coisa alguma. Nem muito boa, nem muito ruim. Quer dizer, talvez eu seja a pior dançarina do mundo, mas talvez exista gente ainda pior do que eu. Só que, ao contrário dele, não acho que isso seja perfeccionismo, não. É só uma constatação. E o pior é que eu nem tenho vontade de me aperfeiçoar em nada. Tudo que eu queria saber fazer bem eu não talento para fazer. Eu queria saber, por exemplo, tocar trompete e desenhar BEM. Nunca tentei tocar trompete e não sei desenhar nem um bonequinho de palitos. Vou ali tomar um Dreher e já venho.

sexta-feira, outubro 17, 2003

Não sou ciumenta, juro. Não sou mesmo. Acho que tenho mais ciúme de amigo do que de namorado. Deixo meu namorado viajar com as ex e dava as revistas Vip que eu ganhava da Abril pra ele. Se passa uma tremenda gostosa na rua, eu fico indignada e mostro pra ele. Depois até fico com um pouco de raiva por ele ter olhado e dou um beliscão, mas não passa disso. Mas confesso que tem horas que fico cega de ódio. Tem horas que eu queria encher de porrada todas essas vagabundas que paqueram ele. Tem muito mais mulher fantasiando com mecânico do que eu imaginava. Mas depois que passa a cegueira de ódio - já que não há nada mesmo que eu possa fazer com as tais vagabundas anônimas - fico toda felizinha. Porque afinal de contas, todo mundo quer mas só eu tenho um mecânico lindo, que lembra (muito vagamente) o Ewan McGregor. *Suspiros*.

terça-feira, outubro 14, 2003

Entrevistar bispo é uma dificuldade. Nunca tinha feito isso. De qualquer modo, não é uma coisa natural. É tipo entrevistar extraterrestre. Vossa excelência, o exrtaterrestre. Tem toda essa chatice de forma de tratamento. Não sei como chamo o cara. É de caro bispo, senhor dom, seu padre...? Daí me disseram que tem que chamar de vossa excelência reverendíssima. Imagina eu no telefone falando: “Mas vossa excelência reverendíssima está recuperado? Quais os planos de vossa excelência reverendíssima para o futuro? Qual a opinião de vossa excelência reverendíssima sobre o fome zero?” Ai, meu cu. Cada uma que me arrumam. Mês passado a tarefa era encher o saco de um cara metralhado. “Oi querido, e aí, conta tudo sobre como foi tomar todos aqueles balaços, o povo quer saber!”
Todo dia me pergunto por que foi mesmo que fiz jornalismo. Devia ter me mantido firme na opção por Oceanografia. Cu.

sexta-feira, outubro 10, 2003

Meu melhor amigo no mundo, Horhe Rossé, vulgo Ginho, acaba de nos comunicar que está grávido. Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalho!!!!!!!!!!! Estou loucamente feliz e um pouco histérica. Ao mesmo tempo que é estranho me dar conta que a minha galera, meus amigos pra vida toda, já estão tendo filhos, por outro é uma delícia já ficar fazendo um milhão de planos sobre como mimar e estragar o pequeno. Uma coisa louca!! Não consigo tirar o sorriso bobo da cara!
E algo me leva a crer que, sendo filho de quem é, esse é o destino que espera o pequetito:

Vá, adote e seja uma pessoa mais feliz:

2º Vira-Lata é Moda
Onde: estacionamento do Hotel Meliá Office Park
r. Verbo Divino, 1.323, São Paulo
Quando: sábado e domingo, 11 e 12/10, das 10 às 17h
Quanto: gratuito
Duzentos cães e gatos retirados das ruas esperam encontrar um dono na segunda edição da feira "Vira Lata é Moda", que acontece nos dias 11 e 12 de outubro no hotel Meliá Office Park, em São Paulo. Promovido pela ONG Território Selvagem, o evento é uma boa dica de passeio para o Dia das Crianças e pode ser também uma solução para o presente da garotada.
Os organizadores garantem que todos os bichos da feira passaram por um longo processo de recuperação. Eles foram tratados, vacinados, castrados e acompanhados por uma equipe de veterinários. Para garantir que os animais continuem sendo bem tratados, só pode adotar um cão ou gato quem for maior de 18 anos de idade. É preciso apresentar RG e comprovante de residência no ato de adoção.
Nossa, que bosta o capítulo de ontem da novela. Que edição horreeeeeeeenda. Num momento estão todos chorando e sofrendo no enterro do pobre pirralho. No outro, todos felizes e recuperados no casamento da Helena, a professorinha fogosa. Marcinha nem emagreceu de sofrer. Mas isso nem vem ao caso. A pergunta que não quer calar é: de onde Marcos, o raqueteiro, tirava tanta grana?? Ele nunca estava trabalhando, e mesmo assim tinha grana o suficiente pra ficar comprando jóias cafonas pras mulheres. Eu acho toda essa coisa de ouro e champanhe muito cafona, Maneco adora. Mas enfim. Eu aposto que Marcos era, na verdade, diretor de conteúdo de algum site da Internet.
Cheguei à conclusão que eu tenho um único objetivo na vida. Só unzinho. Comprar um sítio enorme e encher de cachorros e gatos. Depois que eu alcançar este objetivo, meu novo objetivo será ensinar todos os cães e gatos a fazerem cocô no lugar certo.
Odeio quando minha sombrancelha fica no ponto em que está: muito curta para ser arrancada e muito comprida para ser notada. Arght. Parece barba de bandido. Nojo.

quarta-feira, outubro 08, 2003

Estou revoltadíssima com a morte de Fred.
Isso é uma clara demonstração de que o autor não sabia o que fazer com o caso do frangote raquítico de 18 anos com a professora sarada de 40. Além de matar o vilão, incentivando todas as mulheres que tomam porrada a matarem seus algozes, o cara ainda reforça o preconceito contra o romance de jovens e velhas. É, porque se o Fred fosse Freda e Raquel fosse Roque, os dois sem dúvida terminariam juntos.
Mas uma coisa eu tenho que admitir: prefiro MIL VEZES que ele morra do que que fique de parzinho com aquela chatonilda-mor da Marcinha Pitty Webbo. E espero que ela morra de depressão após a morte dele. Candanga louca, chata e sem-sal.
Finalmente entendi o significado da expressão "trabalho que não acaba mais".
Socorro.

segunda-feira, outubro 06, 2003



Ducaralho!
Saco. Só porque hoje estou com a gastrite bombando, acordei morrendo de vontade de comer um x-salada bacon com porção de torresminho e cerveja.

sexta-feira, outubro 03, 2003

Amada Casé fez um papel de parede em minha homenagem.
Nem preciso dizer que morro de orgulho cada vez que olho pra ele na minha tela, né?
Argh. Hoje vou ter a primeira consulta com o psicólogo filantropo. Não sei se quero ir. Acho que não vou. Argh.
Ah jesus.
Esse mundo tá perdido. Tenho amigas agora que frequentam puteiros chamados Cute.
Podre de gripe. Todo ano eu tenho uma gripe que me deixa imprestável e perco a voz e a garganta dói. Mas eu nem tou achando ruim. Pelo menos tenho motivos para ficar em casa e ver a novela. Espero que essa gripe dure até a novela acabar. Além do mais, adoro quando minha voz fica assim rouca. Eu sempre tenho a esperança de que, depois que a gripe passar, a voz vai continuar rouca. Mas, infelizmente, em dois ou três dias, ela volta a ser a mesma taquara rachada de sempre. Droga.