Nesse final de semana eu me propus a bater um recorde pessoal: passar o maior número de horas possível na horizontal, sem mexer um músculo (a não ser os dos olhos), de preferência dormindo. A chuvinha ajudou bastante. Para me ajudar nessa maratona, fui à locadora na sexta. Passei uma hora e meia lá. Nos lançamentos, só tinha coisa que eu já tinha vistou ou bosta. Acabei pegando um monte de filme velho que eu tinha vontade de ver, mas que acabavam sendo preteridos por novidades. Peguei Bonequinha de Luxo, Quanto mais quente melhor, Coração Satânico e A ùltima Noite de Boris Grushenko.
O primeiro é menos charmoso do que eu pensava. Audrey Hepburn completamente anoréxica, horrível! Mas chiquérrima, elegantérrima, um luxo só.
Já o filme do Billy Wilder é MUITO legal, engraçadíssimo. Cheio de piadas machistas, mas quem se importa? A cena de Jack Lemmon e Tony Curtis, já vestidos de mulher, indignados com a ousadia dos homens, que lhes passavam cantadas e beliscavam a bunda sem a menor cerimônia é impagável. Só é meio deprezinho assistir depois uma entrevista recente do Tony Curtis. Velho e acabadão, não lembra nada o cara bonitão do filme. Me pergunto se a Marilyn (aliás, maravilhosa) não estava certa em morrer no auge...
Coração Satânico deve ter sido ducaralho quando foi lançado, mas assiti-lo pela primeira vez agora é meio sem-graça. O roteiro já foi tão copiado que logo no começo você já sabe como vai terminar.
O do Woody Allen guardei para ver hoje, comentários só amanhã.
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