sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Mais filme. Ontem foi "Closer", e gostei muito. Me agradam histórias sem mocinhos ou bandidos, dessas que acontecem o tempo todo com todo mundo. Dá pra se identificar com todos os personagens e também odiar a todos. Não sei como reagiria a uma traição, provavelmente o caldo ia entornar mesmo que eu perdoasse, porque eu ia ficar o tempo todo perguntando: "chegou tarde por que? estava com quem? tinha mulher? era gostosa? mais que eu? seu canalha, escroto, idiota.", o que significa que eu nunca perdoaria realmente. De qualquer forma, acho que teria mais facilidade em entender uma simples troca de fluídos corporais do que a troca de sentimentos. Se o cara justificasse o corno com "eu estava bêbado/solitário/drogado, por isso traí", talvez eu pensasse no caso. Mas se dissesse: "eu me apaixonei", aí acabava pra sempre.
Homem, quando toma chifre, sempre quer saber se o outro foi melhor e se mais gente ficou sabendo, está sempre preocupado em não ser menos do que o outro. Mulher quer saber se ele não a ama mais ou se ama a outra, isso é fato. Se bem que eu acho que tbm perguntaria se a outra foi melhor do que eu, em que, como ela fazia. Não sei se é masoquismo ou perfeccionismo (se ela pode, eu também posso). Nem quero saber, aliás.
Não consegui tirar conclusões. Minha única certeza é que o homem perfeito teria a cara do Jude Law e o caráter do personagem do Clive Owen. Não seria nada ruim.

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