Não me aconteceu nada de especial nesses quatro dias, mas estou com vontade de falar alucinadamente e tenho pouco serviço. Por isso, dedicarei um post inteirinho às minhas impressões de "Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças". É redundante eu dizer que amei, pois não quero viver para ver o dia em que não adore um filme escrito pelo Charlie Kaufman. Mas este eu amei ainda mais que todos os outros. E eu achava que fosse impossível ele fazer algo melhor que "Quero Ser John Malcovich" (preguiça de linkar). Enquanto Joel ficava tentando esconder Clementine em sua memória ("esconda-me em sua humilhação!" - perfeeeeeeeito!!!), eu fiquei pensando em todas as recordações que tentaria esconder também. Já pensei um monte de vezes que gostaria de simplesmente apagar certas lembranças, certas pessoas, certas situações, tudo seria tão mais fácil... O filme me fez admitir que não é bem assim. Todas essas lembranças, mesmo as ruins, me fariam muita falta, de um jeito ou de outro. Além do mais, o que se leva das coisas não é o começo e nem o fim, é o meio.
E foi por isso que assisti ao filme duas vezes seguidas. :-)
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