terça-feira, março 14, 2006
De casa nova
Ui, muitas novidades. Já tinha até esquecido como é mudar de emprego, mas o primeiro dia foi bastante normal: muita vergonha, minha já tradicional gafe do primeiro dia, moços do computador passando metade do dia na minha máquina, monitor grandão, apresentação ao fumódromo, errar o caminho. As coisas de sempre. Também já reclamei do trânsito, que é muito. É uma coisa brutal, dá medo e vontade de chorar. Acho que o caminho que estou fazendo não é o melhor, amanhã vou experimentar outro ônibus porque está realmente foda. As pessoas do busão pra Berrini são todas finas, cheirosas e bem-vestidas, mas o bafinho matinal é igual em todas as linhas. E o buso de hoje tinha rádio, aaaaaaaaalto de doer e sintonizado na Mix FM. O caminho inteiro ouvindo ?1997, Novembro ainda me lembro, Era fim de ano eu não tinha nada e você um novo emprego?, e a moça do lado cantando junto, toda aquela tristeza de coletivo. As coisas boas: o bairro aqui é gostoso, tem lujinhas, tem um atacadão de doces; o fumódromo é o mais legal que eu já vi, tem café grátis (não preciso mais acertar minha conta em prestações) e dá vista pra uma fonte cheia de carpas gordas. Muitas pessoas aqui fumam, o que me deixa muito feliz dada minha predileção por fumantes. E estou achando o trabalho uma delícia. Se bem que ontem tive de escrever uma matéria sobre diarréia explosiva. Nem tudo são flores nessa vida. No mais, espero que o tempo passe logo pra eu decorar o nome das pessoas, parar de ter vergonha de ir no banheiro e pedir pra instalarem uma impressora aqui.
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