quinta-feira, agosto 31, 2006

ah-hã

Take the quiz:
What House M.D. Character Are You?

Dr.Gregory House
You are the king of medicine! You are mean, snarky, and downright brilliant. People admire you, and sometimes think your a total bastard. Oh well, you dont really care!

Quizzes by myYearbook.com -- the World's Biggest Yearbook!

quarta-feira, agosto 30, 2006

Xixi nas calças

Acho que este vídeo foi a coisa mais engraçada que eu já vi na vida. Tenho 98% de certeza que foi. Se não, está no top 3. E eu morro de medo de uma coisas dessas acontecer comigo.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Lendas da paixão

Daí eu tava lá vendo um filmeco desses no Telecine. O adolescente estava todo fodido porque o irmão tinha se matado e a mãe tinha uma doença horrível e o pai bebia. E na hora do recreio os amiguinhos batiam muito nele. Daí ele estava realmente fodido e tristonho e foi conversar com a irmã descolada e prafrentex sobre a vida, o universo e tudo o mais. Ele ia se formar e não sabia o que seria de seu futuro. Então a irmã prafrentex pergunta: "Você sente paixão por alguma coisa?" Ele pensou e pensou e disse que sim, sentia paixão. Então ela mandou que ele fosse aprender a fazer essa coisa aí pela qual ele sentia paixão e a fizesse pelo resto da vida. Assim, tão simples.

Eu não acabei de ver o filme e não descobri qual era a paixão dele. Fui pensar na vida. Eu tenho algumas paixões, mas estou aqui, me sujeitando ao estupro sistemático do capitalismo. Em vez de me entregar às paixões. Então resolvi seguir o conselho da irmã prafrentex e ir organizar minhas paixões para descobrir um modo de viver delas. Já complicou aí, porque são várias, sou uma mulher muito passional, sabe? Então eu poderia viver de muitas coisas e ser feliz. Televisão, por exemplo. Ou sexo. Ou cinema. Ou livros, ui.

Ok, fiz a lista e vamos para o segundo problema: como ganhar dinheiro com elas? Televisão, cinema e livros podem ficar na mesma categoria, vamos supor. O que é que eu faço com toda essa minha adoração por eles? Porque eu gosto de ver e de ler e só. Eu jamais trabalharia com o povo do cinema, porque não existe povo mais chato que esse. Eu jamais trabalharia na TV porque os horários são horríveis e as pessoas estão sempre sendo demitidas. Eu jamais escreveria livros, porque não tenho competência mesmo - porque se eu tivesse, seria o trabalho dos meus sonhos em todas as encarnações.

A outra alternativa seria escrever sobre essas coisas todas, mas daí eu me tornaria crítica. E eu menti acima, quando falei que o povo do cinema era o mais chato, porque os mais chatos mesmo são os críticos. E se eu ficasse dizendo às pessoas do que elas deviam gostar, eu ia me sentir muito arrogante e não ia ficar feliz. Eu falo sobre televisão, livros e filmes com as pessoas o tempo todo. Outro dia minha amiga da mega corporation me deixou escrever um nigucim pra ela e eu até achei que ficou bonitinho. Mas o desgaste emocional foi imenso, tive úlcera e tudo de pensar nas pessoas lendo todaquela merda. Só saiu quando eu fiz de conta que escrevia pra vocês, com quem já tenho intimidades, mas demorou um tempão pra sair. Mas então, quando as pessoas não gostam de alguma coisa que eu gostei eu fico achando que elas não entenderam ou não tem humor e etc, mas geralmente respeito. A menos que a pessoa não tenha gostado de Brilho Eterno, daí eu me irrito toda e chamo a pessoa de burra na cara dela mesmo. Mas, enfim. Eu não poderia nunca ser crítica, isso não é uma paixão.

Daí sobrou o sexo e enfim uma profissão viável e prontinha, na qual eu já pensei seriamente várias vezes, especialmente depois de saber quanto essas moças que ficaram famosas ganham. Os olhinhos brilham só de pensar. Só que também não daria certo pra mim. Embora eu acredite no sexo just for fun e ache tudo muito ótimo, tenho meus mimimis. E acabaria sendo uma prostituta muito seletiva que ia morrer de fome porque fica escolhendo os clientes. E se é pra morrer de fome, fico onde estou mesmo, que pelo menos não preciso trocar os lençóis.

Donde concluo que a irmã prafrentex era uma idiota e não sabia nada da vida e das paixões e o irmão emo deve ter se fodido ainda mais por seguir os conselhos dela. E eu vou continuar deixando o capitalismo me estuprar. E até vou passar água de colônia pra ficar bem cheirosinha pra ele, porque paixão não enche barriga.

terça-feira, agosto 22, 2006

Só em português

Se eu tivesse que me definir em uma palavra, seria saudade. Sinto todos os dias, em maior ou menor grau. Mesmo antes de tudo, eu já sentia. Desde que aprendi a sentir qualquer coisa ela está lá, gritando. Sinto falta do que foi e não é mais, do que ainda é mas não mais do mesmo jeito, do que eu não sei explicar, do que não pode mais ser e até do que poderia ter sido. Hoje mesmo, estou sentindo uma saudade comprida e dolorida do que poderia ter sido, dos planos que não tiveram forças pra virar fatos, de tudo que sonhei e já não pode ser.
Aprendi a conviver com ela como se fosse uma deficiência congênita, uma crise de enxaqueca. Não posso parar de senti-la, não há cura nem remédio para aliviar a dor. Então eu deixo que ela grite e machuque o quanto quiser. Se me debater, será pior. Mas, diferente da enxaqueca, escuridão e silêncio só fazem alimentar a saudade. O melhor paliativo é o ruído da rotina. Ele não me deixa ouvir os berros da malvada.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Greg, casa comigo?

House é uma das melhores coisas que já surgiu na TV em todos os tempos. Sério, não consigo me lembrar de nada com diálogos tão absolutamente incríveis. Os episódios sempre superam os anteriores. E o de ontem, com o delicioso título de House vs. Deus, foi quase orgásmico. Comecei a agarrar amor no dr. Gregory House (justo eu que odeio médicos, justo eu!!) no final da primeira temporada e, a cada novo episódio, me convenço mais e mais de que ele é o homem de minha vida. De verdade. A bengala e a canalhice só servem para torná-lo ainda mais charmoso e objeto de desejo. Em House não tem escotilhas secretas, não tem outros, não tem filho preso no porão, não tem romances enrolados nem Mc-qualquer-coisa. Mas tem os melhores personagens já inventados. Não vou recomendar porque não quero ser a responsável pelo vício de ninguém. Só me responsabilizo por mim e pelas minhas noites de quinta-feira, quando eu vou pra cama com ele, o insuperável dr. House. *suspiros, suspiros e suspiiiiiiiiiiros*

* Tá, ele é o melhor, mas não é o único. Até quando Grey's Anatomy vai destruir meu coração, heim? Toda semana eu acho que minhas lágrimas vão secar e as coisas sempre conseguem ficar piores. Socorro, tirem esses médicos de mim.

quinta-feira, agosto 10, 2006

Meninos

Desde que comecei esse blogs, sinto vontade de escrever sobre o quanto eu acho os meninos legais e como é muito mais simples ser amiga deles do que delas. Mas nunca consegui achar o tom certo, tinha medo de ofender as amigas, de passar a idéia errada ou simplesmente não gostava do texto. Tem uns 4 ou 5 posts guardados na minha pasta "rascunhos" sobre o assunto. Mas agora eu não preciso mais publicá-los porque uma das Garotas que Dizem Ni escreveu esse texto por mim:

"Pois é uma ciência complexa, a união de gêneros. Tudo é diferente. Eles apertam mãos, nós damos beijinhos; eles tiram sarro, nós nos magoamos; eles bebem coisas fortes, nós engasgamos e fazemos careta; eles dançam descoordenadamente, nós morremos de vergonha; eles odeiam compras, nós podíamos morar dentro da Zara. Eles nem sabem o que é a Zara. Nós sim, principalmente quando chega a fatura do cartão. E por aí vai.
...
Nada contra minhas queridas colegas da ala feminina. Cada dia adoro mais ser uma moça. Mas sempre achei os meninos tão bacanas... Eles tinham muito mais liberdade, lá no começo da conversa. Andavam por onde queriam, não ligavam de sujar a roupa, falavam o que dava na telha - coisas, enfim, que podiam me render arranhão, punição ou boca lavada com sabão. Não era chato ser menina: apenas tinha uma grande curiosidade pelo mundo deles."


Sinto exatamente o mesmo, tudo isso aí que ela disse tão bem. Ultimamente, também são dois meninos as pessoas que mais sabem da minha vida e é tão fácil falar sobre todas as coisas com eles, tão absolutamente mais simples. As coisas boas ficam ótimas, as coisas ruins continuam ruins, mas, sempre que dá, viram piada. A gente ri, ri e ri até a barriga doer. E eles escutam tudo, com interesse genuíno, e falam coisas incríveis e interessantes e me dão idéias e perspectivas.

Então, eu finalmente declaro que concordo: é muito, muito bom estar no clube deles!

sexta-feira, agosto 04, 2006

O rei

A razão para eu nunca ter lido um único livro de Stephen King é um desses mistérios da vida. Gostei de todas as adaptações para o cinema (porque as ruins eu não vi). Sempre ouvi falar bem dele e eu mesma falava sem ter lido, porque afinal, o homem já escreveu 540 mil livros e nem é tão velho, então ele é tudo que eu queria ser. E, acima de tudo, os Ramones homenagearam sua obra com uma canção. Então, era assim: nunca te vi, sempre te amei.
Daí a Sabrina descobriu essa minha falha de caráter. Justo ela que passou os quatro anos de faculdade (e provavelmente muitos outros, antes e depois) devorando toda a sua obra. E decidiu corrigir isso, me emprestando Pet sematary. Na segunda-feira, saí atrasada de casa e não encontrei o livro que eu estava lendo e fiquei bem puta, porque só faltavam umas 30 páginas para eu acabar (depois descobri que ele estava dentro da sacola do sapato que comprei na sexta, que por sua vez estava dentro do cesto de roupa suja) e o Stephen estava dando sopa em cima da mesa, então o peguei. E eu nunca mais tive uma vida, desde então. É uma das coisas mais viciantes que já li na vida. E é também maravilhoso, não consigo parar de pensar na história um segundo. Já acabei de ler o primeiro e estou partindo para Dead Zone, enlouquecida. Acredito que passarei algum tempo monotemática. :-)