sexta-feira, setembro 01, 2006

Seis graus de separação

Dani me botou na corrente de revelações bloguísticas. A brincadeira é contar seis coisas sobre sua própria pessoa e passar a bola para mais seis pessoas fazerem suas revelações. Não tenho nada de bombástico para dizer, enquanto pessoa prolixa e megalomaníaca que sou. Acho que vocês já sabem mais da minha vida do que eu mesma posso me lembrar. Mas, enfim, são seis coisas:

1.Fui uma criança extremamente tímida, que tinha vontade de morrer toda vez que era chamada na lousa. Os adultos achavam uma graça e sempre me colocavam em situações constrangedoras para ver se eu ruborizava. Na adolescência aprendi a tirar vantagem da boa fama de tímida e podia fazer o que quisesse que ninguém jamais me acusava de nada nem desconfiava de mim. Só que acabei fazendo tantas que hoje, na velhice, ninguém mais acredita que eu seja tímida (porque mesmo a boa fama se desgasta, não é?). Mas eu ainda sou, extremamente.

2. Eu não quero conhecer a Índia. Nunca. Se ganhar a passagem, vendo e vou para a Escócia. Para a Índia, jamais.

3. Sofro de um leve TOC. Eu nunca me levanto da cama, por exemplo, às 7h12 ou às 7h24. Tem de ser às 7h00, 7h10, 7h15 e assim por diante. Se eu abrir os olhos em hora quebrada, durmo de novo. Não é à toa que me atraso todo santo dia. Também me dá faniquitos ver fios de cabelos soltos da cabeça: esteja o fio onde estiver, eu tenho de ir lá joga-lo fora. Mesmo que não seja meu, que não esteja em mim ou que eu não conheça a pessoa em quem o fio está agarrado. Vivo retirando fios das roupas das pessoas no ônibus, por exemplo, e elas quase nunca percebem. Não me incomodo com isso, porque acho bem elegante e cosmopolita ter uma ou outra neurose.

4. Existem três coisas das quais eu tenho pavor genuíno: dentistas, baratas e zumbis. Eu sei que zumbis não existem, blábláblá, mas até alguns anos atrás a ovelha Dolly também não existia, não é? No meu pior pesadelo eu sou perseguida por um dentista comedor de cérebro coberto de baratas - e eu estou hiperventilando só de escrever isso.

5. Eu gosto mais de bicho do que de gente. Muito, muito, muito mais.

6. Para as pessoas que conheço pouco, eu digo que não gosto de dirigir e que optei por usar o transporte público para preservar o meio-ambiente. Mas a verdade é que sou um desastre ao volante e não posso ir nem até a esquina de carro, para não colocar vidas em risco. Se não fosse por isso, jamais subiria num ônibus novamente.

Ufa, foram seis coisas! Tenho certeza de que amanhã vou querer mudar todas elas. E os seis que eu torço para que também queiram brincar são:

Dani
Sacildo
Casé
Marcão
Alexal
Lavi

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