sexta-feira, janeiro 19, 2007

I'm not your bitch, bitch

Definitivamente, o meu negócio é reality show. Piro. E realmente acredito que TUDO aquilo é de verdade. Mas vejam, je sui deslumbrê. Daí que eu não gosto de BBB, Fama, Ídolos. Quer dizer, eu gostei de Ídolos no começo, mas depois me cansou. Da mesma forma que o American Idol me cansa um pouco quando só ficam as pessoas que cantam bem. Mas lá existe pompa, existem luzes, existem pessoas usando vestidos de gala e existe Paula Abdul. Aqui as pessoas cantam tipo no teatro da escola pública e eu tenho pavor dessa falta de glamour. Tá, eu também confesso que assisti, torci e votei em todos os BBBs, até o quinto. Daí, peguei nojo. No Limite também me deixava lou-ca, as pessoas comendo olho de cabra e tal. Vibrava.
Mas eu acho que nada neste mundo se compra a America's Next Top Model e Top Chef. Do primeiro eu já sou fã desde que começou a passar aqui, vocês sabem. Me envolvo horrores, converso com a TV sobre a decisão dos jurados, choro quando minhas favoritas são eliminadas injustamente e tenho um pôster da Janice Dickinson em cima da minha cama. Top Chef eu comecei a ver agora, quando mais da metade do povo já tinha saído. As pessoas cozinheiras são loucas como eu nunca havia visto participante de reality ser. Elas ficam bêbadas, se queimam, enfiam o dedo babado na comida, suam em bicas, se xingam e depois se beijam, xingam jurados, se trancam no freezer. E o programa é TÃO legal que a lavagem de roupa suja acontece ANTES da final, então a Sony é obrigada a passar aqui (coisa que ela não faz com ANTM, um absurdo. Vi tudo no youtube).
E como não dá pra provar a comida, não dá também para querer fazer um julgamento sério das pessoas. É liberdade total pra torcer para o mais gato, odiar quem faz biquinho ou não toma banho e todas as coisas mais frívolas. Além disso tudo, o super chef, Tom qquer coisa, é um charme só. Gordo, velho e bizarro, mas um charme.
Os dois estão na reta final, então eu peço a compreensão de todos caso eu passe as próximas semanas sem dar a mínima para a situação socioeconômica do país, a queda do dólar e crateras que se abrem do nada. Porque eu falo muito sobre isso aqui, porque sei que são temas muito sérios. Mas nada é mais importante do que saber quem vai levar as facas de ouro. Na-da.

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