quarta-feira, junho 13, 2001

Descobri sexta-feira, no matrix, que eu e a privada nos amamos de verdade. Só ela me entende, me acolhe e não tem nojo de receber tudo aquilo que eu tenho para dar. Só ela aceita as coisas que eu quero botar pra fora. Por isso, uma ode à privada, que peguei no blogs da Kellinguiça:

A privada

É um lugar onde nos sentimos bem
Tendo acima as estrelas, abaixo os excrementos
Um lugar simplesmente maravilhoso onde
Mesmo na noite de casamento é possível estar só.
Um lugar de humildade onde você descobre com clareza
Que não passa de um homem que nada pode conservar.
Um lugar de sabedoria onde você pode preparar
A barriga para prazeres novos.
Bertolt Brecht

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