Fui assistir "A Partilha" ontem. Sinceramente, achei que seria uma bosta. Mas não era, não. Ri pra cacete!! Claro que parece mesmo uma novela em várias e várias ocasiões, o elenco é todo global, a direção é péssima e, nas cenas em que as atrizes precisam dublar a si mesmas, as vozes acabam antes que elas parem de mexer a boca. Mas foi engraçado porque os estereótipos das irmãs eram muito, muito, muito parecidos com os das minhas próprias irmãs: a certinha, a perua, a hippie meio louca e a caçula que sempre brincou sozinha, é mal-humorada e, olha só que coicidência!, é jornalista. Infelizmente esta última é também lesbiqueta. Tirando isso, ela é igualzinha a mim. E é interpretada pela fofa Paloma Duarte.
Incrível como essas picuinhas familiares são muito mais comuns do que parecem não? A cada briga (geralmente no natal, dia das mães ou qualquer data que pregue o amor e a união entre os povos) a gente chora, sofre, se descabela e quer matar a desgraçada da irmã responsável pelo escândalo da vez. Aí fica achando que nossa vida é uma bosta, que nossa família é louca e que não devíamos viver em sociedade.
Daí eu vou, assisto um filme desses e descubro o quanto isso é comum. Fiquei com saudade daquelas loucas.
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