quarta-feira, agosto 15, 2001

Finalmente assisti "O Diário de Bridget Jones". Gostaria de dizer que odiei o filme, mas não odiei, pelo contrário. Ri horrores, saí do cinema com caimbras de rir. É óbvio que não chega nem perto do livro, até porque o filme tem muito, muito pouco do livro, dá pra contar os diálogos iguais nos dedos. Como os caras precisavam mostrar um ano inteiro da vida dela em menos de 2 horas, tudo ficou muito exagerado - ela fuma MUITO, ela bebe MUITO, ela se atrapalha MUITO mais que no livro. No livro ela é uma mulher normal, poxa, igual que nem que eu!!!
E acho que foi isso, esse exagero necessário ao filme, que alguns homens menos favorecidos de informação (...) classificaram como "celebração a ignorância e a dependência". Fazer o que né? Quem leu o livro sabe que aquela loirinha está muuuuuuuuuuito longe de ser a Bridget, mas que o filme diverte pra cacete.
E, além de rir muito, comprovei uma tese, ao observar a reação das mocinhas (muitas!) da platéia: todas as mulheres do mundo já tiveram seu Daniel Cleaver, aquele cramuião maldito que passa pela sua vida e destrói tudo e depois dele você nunca mais volta a ser a mesma. Se você ainda não teve, não se preocupe, querida. Você ainda vai ter. Ter um Daniel Cleaver na vida é como cair da bicicleta, deixar a comida queimar ou pintar o cabelo de uma cor péssima: horrível, mas necessário para o aprendizado.

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