segunda-feira, agosto 13, 2001

Li essa crítica de filme hoje no Guia SP e achei o máximo. Tudo que eu sempre quis dizer pra esses intelectualóides babacas que acham que ficar três horas dentro do cinema vendo um cara discutir os sentimentos confusos e oblíquos de uma maçã é arte. O que importa é só o final, mas vou pôr a c rítica toda, pra quem quiser ver o filme...

A Comilança

Quatro homens bem-sucedidos resolvem fazer um pacto muito inusitado: reunir-se na casa de um deles e comer loucamente, até a morte. Um juiz (Philippe Noiret), um piloto de avião (Marcello Mastroianni), um chef (Ugo Tognazzi) e um executivo de televisão (Michel Piccoli) partem para A Comilança.

Logo um deles decide que só comida não é suficiente: algumas mulheres não fariam mal. Juntam-se aos quatro suicidas algumas prostitutas e uma professora (Andréa Férreol), transformando tudo em uma orgia gastronômica e sexual.

Este filme é aclamado como a principal obra de Marco Ferreri, que ganhou o prêmio do júri no Festival de Cannes de 1973. Coisa curiosa: quando um longa traz escatologia, nudez e sexo, gases intestinais e muitas outras coisas, e é protagonizado por, digamos, Eddie Murphy, todos dizem que é mau gosto dos grandes. Agora, se o mesmo filme tem no elenco quatro dos maiores atores europeus, chamam de arte. Difícil de entender...

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